“Sempre temos feito os testes que têm sido necessários para tirar dúvidas, ou seja, estas pessoas que vão aparecendo no sistema com sintomas que sejam compatíveis com a doença têm sido testadas e por isso há dias em que aparecem mais pessoas no sistema” do que noutros dias, disse Graça Freitas na conferência de imprensa diária de atualização de informação relativa à doença.

A diretora-geral da Saúde referiu que a “capacidade de captar pessoas com sintomas muito precocemente é provável e à medida que a epidemia sobe, que o número de testes por dia também aumente”.

Graça Freitas insistiu na conferência de imprensa que na fase de mitigação que hoje teve inicio “muitas pessoas que vão adoecer vão ficar em casa”.

“Muitos doentes que passaram pelos nossos hospitais foram para o domicilio e ficaram em segurança. É uma boa opção para os doentes ligeiros”, referiu.

A diretora-geral da Saúde disse também que, nesta fase de mitigação, as autoridades já não estão preocupadas com as ligações com cadeias de transmissão e testarão todos os que apresentarem sintomas, tenham ou não ligação com suspeitos ou com outros casos confirmados.

"Sabe-se hoje que o mais precoce sintoma é a tosse. Mas se a pessoa tiver febre, ou dificuldade respiratória (...) deve, sem pânico, procurar o SNS 24", aconselhou.

A responsável disse também que "com este alargamento, é provável que o número de testes por dia aumente" e explicou que os testes também podem ser feitos no domicílio, sem que a pessoa tenha de sair de casa.

"As administrações regionais de saúde e os agrupamentos de centros de saúde, perante a nova norma, estão a criar estes mecanismos para quem for apanhado na triagem do SNS24 com sintomas tenha acesso ao teste, o mais próximo possível e no tempo mais curto possível para detetar precocemente casos positivos. Porque os testes são mais importantes para deteter positivos precocemente para os podermos isolar".