Desde o início da pandemia, Portugal registou 16.974 mortes associadas à COVID-19 e 836.493 casos de infeção. Em relação a quinta-feira, contabilizam-se mais 460 infetados e nenhum óbito. É a segunda vez no espaço de uma semana que Portugal regista zero mortes diárias atribuídas à doença.
O primeiro dia sem registo de mortes ocorreu em 3 de agosto de 2020 e o segundo dia foi na segunda-feira passada.
Hoje registaram-se também 512 casos de recuperação. Ao todo há já 795.838 doentes recuperados da doença em território nacional.
A região Norte, com 212 novos infetados, é a área do país com mais novas notificações, com 46% do total de diagnósticos.
O relatório da situação epidemiológica, com dados atualizados até às 24h00 de ontem, indica que a região de Lisboa e Vale do Tejo é a que regista o maior número de mortes acumuladas relacionadas com o vírus SARS-CoV-2 com 7.193 (=), seguida do Norte com 5.340 óbitos (=), Centro (3.014, =) e Alentejo (971, =). Pelo menos 357 (=) mortos foram registadas no Algarve.
Há 31 (=) mortes contabilizadas nos Açores. Na Madeira registam-se 68 óbitos (=) associados à doença.
Internamentos mantêm-se
Em todo o território nacional, há 324 doentes internados, igual a ontem, e 89 em unidades de cuidados intensivos (UCI), igual a quinta-feira.
De acordo com o boletim da DGS sobre a situação epidemiológica, existem 23.681 casos ativos da infeção em Portugal — menos 52 que ontem — e 24.100 pessoas em vigilância pelas autoridades — menos 215 que no dia anterior.
A região Norte é a área do país com maior número de infeções acumuladas, com 336.073 (+212), seguida da região de Lisboa e Vale do Tejo (316.341, +133), da região Centro (118.672, +41), do Alentejo (29.775, +10) e do Algarve (21.669, +37).
Nos Açores existem 4.755 casos (+12) e na Madeira 9.208 casos (+15).
Odemira, Cabeceiras de Basto, Aljezur, Resende e Vila Franca do Campo são os concelhos com maior incidência acumulada nos últimos 14 dias em Portugal.
O que nos diz a matriz de risco?
Portugal apresenta uma incidência de 69,9 casos de infeção por SARS-CoV-2/COVID-19 por cada 100.000 habitantes – uma ligeira subida face aos 69,3 de quarta-feira - e um índice médio de transmissibilidade R(t) nacional de 0,98 (inferior ao valor de há dois dias - 1). No território continental, o R(t) fixou-se nos 0,98.
Faixas etárias mais atingidas
O maior número de óbitos concentra-se entre as pessoas com mais de 80 anos, com 11.170 (=) registadas desde o início da pandemia, seguidas das que tinham entre 70 e 79 anos (3.614, =), entre 60 e 69 anos (1.519, =), entre 50 e 59 anos (461, =), 40 e 49 anos (153, =) e entre 30 e 39 anos (41, =).
Há ainda 12 mortes registadas entre os 20 e os 29 anos (=), duas entre os 10 e os 19 anos (=) e duas entre os 0 e os 9 anos (=).
Os dados indicam que, do total das vítimas mortais, 8.914 são do sexo masculino e 8.060 do feminino.
A faixa etária entre os 40 e os 49 anos é a que tem maior incidência de casos, contabilizando-se um total de 138.926 casos (+62), seguida da faixa etária entre os 50 e os 59 anos, com 123.962 casos (+76), e da faixa etária dos 30 aos 39 anos, com 120.267 (+73). Logo depois surge a faixa etária dos 20 aos 29 anos, com 119.508 infeções (+83).
Desde o início da pandemia, houve 379.550 homens infetados e 456.630 mulheres, sendo que se desconhece o género de 313 pessoas.
A COVID-19, causada pelo coronavírus SARS-CoV-2, é uma infeção respiratória aguda que pode desencadear uma pneumonia.
A doença é transmitida por um novo vírus detetado no final de dezembro de 2019, em Wuhan, uma cidade do centro da China.
Último balanço mundial da AFP
A pandemia de COVID-19 provocou 15.396 mortos em todo o mundo nas últimas 24 horas, totalizando 3.168.333 desde que foram detetados os primeiros casos da infeção na China, em dezembro de 2019, avançou hoje um balanço da AFP.
O relatório elaborado pela agência de notícias francesa com base em dados oficiais recebidos até às 10:00 GMT (11:00 em Lisboa), adianta que o número de infetados nas últimas 24 horas chegou aos 885.915, o que significa que o total de doentes desde o início da pandemia subiu para 150.446.870 pessoas. Os países que registaram o maior número de mortes no último dia foram a Índia, com 3.498 óbitos, o Brasil, com 3.001, e os Estados Unidos, com 755.
Os Estados Unidos continuam a ser o país mais afetado em termos de mortes e de casos de infeção, somando 575.194 mortes e 32.289.257 casos, de acordo com a contagem da Universidade Johns Hopkins. Depois dos Estados Unidos, os países mais afetados são o Brasil, com 401.186 mortos e 14.590.678 casos, o México, com 216.447 mortos e 2.340.934 casos, a Índia, com 208.330 mortos e 18.762.976 casos, e o Reino Unido, com 127.502 mortes e 4.414.242 casos.
Entre os países mais atingidos, a Hungria é o que apresenta o maior número de mortes em relação à sua população, com 283 mortes por cada 100.000 habitantes, seguida da República Checa (273), da Bósnia (259), do Montenegro (238) e da Bulgária (234).
A Europa totalizava hoje 1.066.253 mortes para 50.276.996 casos, enquanto a América Latina e as Caraíbas somavam 915.182 mortes em 28.689.948 casos.
A região dos Estados Unidos e Canadá contabilizava 599.359 mortes em 33.497.233 casos, a Ásia 334.959 mortes em 25.617.140 casos e o Médio Oriente 130.006 mortes em 7.770.907 casos. A África contava 121.529 mortes em 4.551.468 casos e a Oceânia 1.045 mortes em 43.182 casos.
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