Desde o início da pandemia, Portugal registou 16.974 mortes associadas à COVID-19 e 836.033 casos de infeção. Em relação a quarta-feira, contabilizam-se mais 470 infetados e um morto.

Hoje registaram-se também 545 casos de recuperação. Ao todo há já 795.326 doentes recuperados da doença em território nacional.

A região Norte, com 213 novos infetados, é a área do país com mais novas notificações, com 45,3% do total de diagnósticos.

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relatório da situação epidemiológica, com dados atualizados até às 24h00 de ontem, indica que a região de Lisboa e Vale do Tejo é a que regista o maior número de mortes acumuladas relacionadas com o vírus SARS-CoV-2 com 7.193 (=), seguida do Norte com 5.340 óbitos (=), Centro (3.014, =) e Alentejo (971, +1). Pelo menos 357 (=) mortos foram registadas no Algarve.

Há 31 (=) mortes contabilizadas nos Açores. Na Madeira registam-se 68 óbitos (=) associados à doença.

Internamentos descem

Em todo o território nacional, há 324 doentes internados, menos oito que ontem, e 89 em unidades de cuidados intensivos (UCI), mais um do que na quarta-feira.

De acordo com o boletim da DGS sobre a situação epidemiológica, existem 23.733 casos ativos da infeção em Portugal — menos 76 que ontem — e 24.315 pessoas em vigilância pelas autoridades — menos 397 que no dia anterior.

Imagem do boletim da DGS
Imagem do boletim da DGS

A região Norte é a área do país com maior número de infeções acumuladas, com 335.861 (+213), seguida da região de Lisboa e Vale do Tejo (316.208, +143), da região Centro (118.631, +49), do Alentejo (29.765, +9) e do Algarve (21.632, +13). Nos Açores existem 4.743 casos (+20) e na Madeira 9.193 casos (+23).

O que nos diz a matriz de risco?

Portugal apresenta uma incidência de 69,3 casos de infeção por SARS-CoV-2/COVID-19 por cada 100.000 habitantes e um índice médio de transmissibilidade R(t) nacional de 1,00. No território continental, o R(t) fixou-se nos 1,00.

Estes números mantêm-se iguais a ontem uma vez que a DGS apenas atualiza estes dados à segundas, quartas e sexta-feiras.

Matriz de risco da DGS
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Faixas etárias mais atingidas

O maior número de óbitos concentra-se entre as pessoas com mais de 80 anos, com 11.170 (+1) registadas desde o início da pandemia, seguidas das que tinham entre 70 e 79 anos (3.614, =), entre 60 e 69 anos (1.519, =), entre 50 e 59 anos (461, =), 40 e 49 anos (153, =) e entre 30 e 39 anos (41, =).

Há ainda 12 mortes registadas entre os 20 e os 29 anos (=), duas entre os 10 e os 19 anos (=) e duas entre os 0 e os 9 anos (=).

Os dados indicam que, do total das vítimas mortais, 8.914 são do sexo masculino e 8.060 do feminino.

A faixa etária entre os 40 e os 49 anos é a que tem maior incidência de casos, contabilizando-se um total de 138.864 casos (+86), seguida da faixa etária entre os 50 e os 59 anos, com 123.886 casos (+59), e da faixa etária dos 30 aos 39 anos, com 120.194 (+63). Logo depois surge a faixa etária dos 20 aos 29 anos, com 119.425 infeções (+87).

Desde o início da pandemia, houve 379.295 homens infetados e 456.426 mulheres, sendo que se desconhece o género de 312 pessoas.

Quadro resumo dos dados epidemiológicos de hoje
Quadro resumo dos dados epidemiológicos de hoje SAPO

A COVID-19, causada pelo coronavírus SARS-CoV-2, é uma infeção respiratória aguda que pode desencadear uma pneumonia.

A doença é transmitida por um novo vírus detetado no final de dezembro de 2019, em Wuhan, uma cidade do centro da China.

Recomendações da Direção-Geral da Saúde (DGS)

  • Caso apresente sintomas de doença respiratória, as autoridades aconselham a que contacte a Saúde 24 (808 24 24 24). Caso se dirija a uma unidade de saúde deve informar de imediato o segurança ou o administrativo.
  • Evitar o contacto próximo com pessoas que sofram de infeções respiratórias agudas; evitar o contacto próximo com quem tem febre ou tosse;
  • Lavar frequentemente as mãos, especialmente após contacto direto com pessoas doentes, com detergente, sabão ou soluções à base de álcool;
  • Lavar as mãos sempre que se assoar, espirrar ou tossir;
  • Evitar o contacto direito com animais vivos em mercados de áreas afetadas por surtos;
  • Adotar medidas de etiqueta respiratória: tapar o nariz e boca quando espirrar ou tossir (com lenço de papel ou com o braço, nunca com as mãos; deitar o lenço de papel no lixo);
  • Seguir as recomendações das autoridades de saúde do país onde se encontra.

Último balanço mundial da AFP

A pandemia do novo coronavírus matou até hoje pelo menos 3.152.646 pessoas no mundo desde o final de dezembro de 2019, segundo um levantamento realizado pela agência de notícias AFP a partir de fontes oficiais. Mais de 149.541.720 casos de infeção foram oficialmente diagnosticados desde o início da epidemia.

Na quarta-feira, 14.955 novas mortes e 863.564 novos casos foram registados em todo o mundo. Os países que registaram o maior número de novas mortes nos seus mais recentes levantamentos são Índia com 3.645 novas mortes, Brasil (3.163) e Estados Unidos (948).

Os Estados Unidos são o país mais afetado em termos de mortes e casos, com 574.329 mortes para 32.230.020 casos, de acordo com o levantamento realizado pela Universidade Johns Hopkins. Depois dos Estados Unidos, os países mais afetados são o Brasil com 398.185 óbitos e 14.521.289 casos, o México com 215.918 mortes (2.336.944 casos), a Índia com 204.832 óbitos (18.376.524 casos) e o Reino Unido com 127.480 mortes (4.411.797 casos).

Entre os países mais atingidos, a Hungria é o que apresenta o maior número de mortes em relação à sua população, com 281 mortes por 100.000 habitantes, seguida da República Checa (273), Bósnia-Herzegovina (258), Montenegro (236) e Bulgária (233).

A Europa totalizou hoje, às 10:00 TMG (11:00 em Lisboa), 1.062.703 mortes para 50.088.085 casos, a América Latina e Caribe 909.450 mortes (28.532.402 casos), os Estados Unidos e Canadá 598.428 mortes (33.429.674 casos), a Ásia 330.514 mortes (25.179.401 casos), o Médio Oriente 129.378 mortes (7.732.681 casos), a África 121.128 mortes (4.536.416 casos) e a Oceânia 1.045 mortes (43.062 casos).

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