De acordo com o balanço, elaborado com base em informação de fontes oficiais, foram diagnosticados 191.365.730 casos de infeção pelo coronavírus SARS-Cov-2, que provoca a doença respiratória covid-19, desde dezembro de 2019.
A maioria destes doentes já recuperou da infeção, mas uma parte - ainda mal avaliada – mantém os sintomas durante semanas ou até meses, alerta o relatório divulgado às 10:00 TMG (11:00 em Lisboa).
Nas últimas 24 horas, foram registadas em todo o mundo mais 17.230 mortes causadas pela infeção e contabilizados 565.708 novos casos, sendo que os países com números mais elevados foram o Equador, com 8.786 mortes, a Índia, com 3.998 vítimas mortais e o Brasil, com 1.424 óbitos.
O aumento no número de mortes no Equador deve-se, segundo explica a agência francesa de notícias, a “um reajuste feito pelo Ministério da Saúde, que agregou prováveis casos de covid-19 de relatórios anteriores”.
Os Estados Unidos continuam a ser o país mais afetado em termos de mortes e de número de casos, com 609.529 mortes para 34.174.774 casos, de acordo com a contagem da Universidade Johns Hopkins.
Depois dos Estados Unidos, os países mais afetados são o Brasil, com 544.180 mortes e 19.419.437 casos, a Índia, com 418.480 mortes (31.216.337 casos), o México, com 236.810 mortes (2.678.297 casos) e o Peru, com 195.332 mortes (2.096.013 casos).
Entre os países mais atingidos, o Peru é o que apresenta o maior número de mortes em relação à sua população, com 592 mortes por cada 100.000 habitantes, seguido pela Hungria (311), Bósnia (295), República Checa (283) e Macedónia do Norte (263).
Os números são baseados em relatórios comunicados diariamente pelas autoridades sanitárias de cada país e excluem as revisões efetuadas depois por determinados organismos de estatística, que contabilizam habitualmente números muito superiores de óbitos.
A Organização Mundial de Saúde chega a estimar, levando em consideração o excesso de mortalidade direta e indireta associado à covid-19, que os resultados da pandemia podem ser duas a três vezes maiores do que os registados oficialmente.
Segundo a organização, uma proporção significativa dos casos menos graves ou assintomáticos nunca chega a ser detetada, apesar da intensificação do rastreamento em muitos países.
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