A pele de vison ou de marta é a designação comum a várias espécies de mamíferos mustelídeos, que se assemelham às doninhas da América do Norte.
Estas possíveis contaminações poderão ser os “primeiros casos conhecidos de transmissão” do novo coronavírus de animal para homem, informou a Organização Mundial da Saúde (OMS) na terça-feira.
O Governo dos Países Baixos já tinha tornado obrigatória a despistagem da COVID-19 em todas as quintas de visons do país, onde os animais são criados para aproveitamento das peles.
“Enquanto os resultados dessa despistagem não forem conhecidos”, o transporte de visons e estrume de visons será proibido a fim de combater a propagação do novo coronavírus, disseram o ministro da Saúde Pública, Hugo de Jong, e a ministra da Agricultura, Carola Schouten, numa carta conjunta enviada ao parlamento.
Segundo garantiram os ministros, não houve exportações de martas para países fora da União Europeia este ano, mas não é possível saber se os visons foram comercializados dos Países Baixos para outros Estados-membros da União Europeia em 2020, porque esse comércio não está sujeito a um certificado europeu.
Os dois responsáveis do Governo adiantaram ainda que as autoridades de saúde acreditam que o risco de contaminação fora das quatro quintas holandesas onde foram registados visons infetados é “marginal”.
O novo coronavírus matou mais de 5.900 pessoas e infetou pelo menos 45.950 pessoas nos Países Baixos, segundo os últimos dados oficiais.
A nível global, segundo um balanço da agência de notícias AFP, a pandemia de COVID-19 já provocou mais de 355 mil mortos e infetou mais de 5,7 milhões de pessoas em 196 países e territórios.
Mais de 2,2 milhões de doentes foram considerados curados.
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