O fazendeiro Poul Erik Vestergaard nunca imaginou que produziria cerveja aos 62 anos, mas o abate obrigatório dos seus 15.500 visons durante a polémica campanha realizada pelas autoridades dinamarquesas em 2020 forçou-o a reconverter-se.
Depois de sacrificar todos os milhões de visons nos seu território para combater a COVID-19, a Dinamarca, que já foi o maior exportador mundial, voltará a permitir a sua criação, anunciou o Ministério da Agricultura esta sexta-feira (23).
A Dinamarca, ex-maior exportador mundial de pele de vison, anunciou que pretende prorrogar a proibição de criação desses mamíferos por um ano, após o polémico sacrifício de todos os espécimes do país em 2020 devido à mutação de uma estirpe de coronavírus.
A Rússia anunciou, esta quarta-feira, a aprovação da primeira vacina contra o coronavírus para animais no mundo, a Carnivac-Cov, que garante ter um índice de eficácia de 100% e começará a ser produzida em massa a partir de abril.
Os visons, pequenos mamíferos criados por sua pele, são os únicos animais conhecidos até agora que podem ser contagiados com o coronavírus e depois infetar humanos, o que resultou no sacrifício de milhões de espécimes em vários países.
O governo dinamarquês disse, nesta sexta-feira (27), que está disposto a exumar e queimar os cadáveres de milhões de visons enterrados às pressas, após serem sacrificados como parte da luta contra a COVID-19.
A Dinamarca decidiu desfazer-se rapidamente dos visons para combater a pandemia de COVID-19, devido a uma mutação do vírus transmissível aos humanos, mas mesmo depois de mortos e enterrados, os animais ressurgiram à superfície da terra por causa dos efeitos da libertação de gases da decomposição.
Uma mutação do coronavírus em visons na Dinamarca, transmissível aos humanos e considerada problemática por ameaçar a eficácia de uma futura vacina, está "muito possivelmente erradicada", garantiu nesta quinta-feira (19) o ministério da Saúde dinamarquês.
A influenza aviária, transmitida por aves migratórias para as aves domésticas, a peste suína, que devastou a Ásia e está presente no Leste Europeu, e a COVID-19, que força o abate de milhões de visons na Dinamarca, são as três grandes epidemias de animais que atingem a Europa neste momento.
O ministro da Agricultura da Dinamarca, Mogens Jensen, anunciou hoje a renúncia ao cargo, depois de ter sido criticado pela gestão da crise provocada pela descoberta de uma mutação do novo coronavírus em visons.
A mutação do vírus SARS-CoV-2 detetada em visons e em mais de 200 pessoas na Dinamarca neste mês apresenta um risco pouco significativo no contexto da atual pandemia de covid-19, adiantaram à Lusa dois cientistas portugueses.
Usados na indústria de pele animal, os visons estão a tornar-se na mais recente preocupação na Europa por causa do seu papel na transmissão do coronavírus SARS-CoV-2. As vacinas em curso podem não ser eficazes na proteção contra as mutações identificadas em humanos relacionadas com estes animais.
Uma mutação do vírus SARS-CoV-2 encontrada em visons na Dinamarca foi detetada também em 214 pessoas no país, de acordo com os últimos dados publicados pelo Statens Serum Institut, centro de referência dinamarquês doenças infecciosas.
A Dinamarca vai abater todos os visons criados naquele país, que serão entre 15 milhões a 17 milhões, após ter sido verificada uma mutação do novo coronavírus que infetou 12 pessoas, anunciou na quarta-feira a primeira-ministra dinamarquesa, Mette Frederiksen.
ADinamarca vai abater todos os visons criados naquele país, que serão entre 15 milhões a 17 milhões, após ter sido verificada uma mutação do novo coronavírus que infetou 12 pessoas, anunciou a primeira-ministra dinamarquesa, Mette Frederiksen.
As autoridades da região espanhola de Aragão ordenaram o abate de quase 100.000 visons após a comprovação de que os animais estão infetados de coronavírus, informou esta quinta-feira o secretário regional de Pecuária, Joaquín Olona.
As autoridades holandesas anunciaram esta sexta-feira que outra quinta de produção de visons está contaminada pelo novo coronavírus, o que eleva para 18 o número de estabelecimentos que se viram obrigados a sacrificar milhares de animais.
As autoridades holandesas anunciaram hoje que proibiram o transporte de peles de visons em todo o país depois de dois trabalhadores de uma quinta do sul do país terem “provavelmente” contraído COVID-19 através daqueles pequenos mamíferos.
As autoridades holandesas alertaram esta quinta-feira o Parlamento do país para um possível caso de transmissão do coronavírus de um animal para um funcionário de uma quinta de criação de visons.