
Reino Unido regista mais 737 mortes e ultrapassa as 10.600
Itália tem 431 novas mortes por coronavírus, o número mais baixo das últimas três semanas
A Itália anunciou, este domingo, 431 novas mortes por COVID-19 nas últimas 24 horas, o número mais baixo desde 19 de março.
É a primeira vez desde essa data que o número de mortos fica abaixo de 500 mortes por dia.
A Itália é um dos países mais atingidos pela pandemia, com um total de óbitos próximo de 20.000 (19.899), segundo dados oficiais.
O país tem neste momento 156.363 casos de infeção, mais 4.092 do no dia anterior.
Espanha com 619 mortes nas últimas 24 horas, número volta a subir
Espanha registou, nas últimas 24 horas, 619 mortes devido ao novo coronavírus, um aumento em relação aos 510 de sábado, havendo até agora um total de 16.972 óbitos, segundo as autoridades sanitárias.
De acordo com o Ministério da Saúde espanhol, há 4.167 novos infetados, o número mais baixo das últimas semanas, sendo agora o total de pessoas que contraíram a doença de 166.019 (dados consolidados às 20:00 de sábado, hora de Lisboa).
Desde o início da pandemia do novo coronavírus, 62.391 pessoas foram consideradas como curadas em Espanha, uma percentagem de 38%, que está a subir, em relação aos casos positivos confirmados.
O primeiro-ministro espanhol, Pedro Sánchez, anunciou hoje que a fase de confinamento continuará, "pelo menos", durante mais duas semanas e avançou que o regresso à normalidade no país será progressivo e cauteloso.
“Não estamos a entrar na segunda fase” porque “o estado de alarme continua e o confinamento geral continua”, disse o chefe do executivo de Espanha na conferência de imprensa realizada hoje por videoconferência desde o Palácio da Moncloa, após a realização de uma videoconferência com os presidentes regionais.
Sánchez também não descartou a possibilidade de manter ou reforçar as restrições atuais, quando a extensão do estado de alarme terminar, no dia 26 de abril, reforçando também que o executivo que lidera garantirá a proteção e a segurança dos trabalhadores, que receberão máscaras para regressarem aos seus postos de trabalho.
“Os trabalhadores que vão recuperar a sua atividade laboral irão contar com essa proteção recomendada”, disse Sánchez na entrevista coletiva por videoconferência, na véspera do retorno dos funcionários às atividades consideradas não essenciais.
A distribuição das máscaras para proteção individual será feita através das forças e corpos de segurança do Estado, indicou.
O executivo de Espanha também está a preparar outras medidas nos setores económico e social para a recuperação futura do país, objetivo pelo qual mais uma vez Sánchez lançou um apelo à unidade e à “diminuição urgente” da tensão política.
Novos casos e infeções curadas em número quase semelhante na Alemanha
A Alemanha regista 2.821 novos casos diagnosticados da COVID-19 nas últimas 24 horas, somando um total de 120.479, e mais 2.700 pessoas curadas, chegando agora às 60.200, de acordo com os dados do Instituto Robert Koch.
A entidade responsável pela prevenção e controlo de doenças adianta que houve um crescimento de 129 vítimas mortais em relação ao dia anterior, totalizando 2.673.
A Baviera, maior estado federado da Alemanha, continua a registar o maior aumento e o maior número de casos do país, subindo 829 (mais do que no sábado) para 32.282.
O Presidente alemão, Frank-Walter Steinmeier, sublinhou este sábado, num discurso pouco habitual emitido na televisão, que o país está obrigado a ser solidário com os restantes países europeus, especialmente com os mais afetados pela pandemia covid-19.
“A Alemanha não pode sair forte e saudável desta crise sem que os nossos vizinhos saiam mais fortes e sãos. Trinta anos depois da reunificação da Alemanha e 75 anos depois do fim da II Guerra Mundial, não só nos é pedida solidariedade com a Europa, temos essa obrigação”, frisou.
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