Portugal regista esta segunda-feira mais 1.126 casos de COVID-19 e seis óbitos associados à doença, segundo o último relatório da Direção-Geral da Saúde (DGS) divulgado hoje.

Desde o início da pandemia, morreram 17.645 pessoas com esta patologia em território nacional e foram identificados 1.020.546 casos de infeção pelo vírus SARS-CoV-2.

De acordo com o último relatório oficial, registaram-se mais 1.043 casos de recuperação nas últimas 24 horas. Ao todo há 957.359 doentes recuperados da doença em Portugal desde março de 2020.

A região Norte é a área do país com mais novas notificações, num total de 41% dos diagnósticos.

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O relatório da situação epidemiológica, com dados atualizados até às 24h00 de ontem, indica que a região de Lisboa e Vale do Tejo é a que regista o maior número de mortes acumuladas relacionadas com o vírus SARS-CoV-2 com 7.551 (+2), seguida do Norte com 5.484 óbitos (+2), Centro (3.073, +1) e Alentejo (1.004, =). Pelo menos 421 (+1) mortos foram registados no Algarve.

Há 40 (=) mortes contabilizadas nos Açores. Na Madeira registam-se 72 óbitos (=) associados à doença.

Internamentos a subir

Em todo o território nacional, há 733 doentes internados, mais 25 do que ontem, e 151 em unidades de cuidados intensivos (UCI), menos um do que no dia anterior.

De acordo com o boletim da DGS sobre a situação epidemiológica, existem 45.542 casos ativos da infeção em Portugal — mais 77 do que ontem — e 48.945 pessoas em vigilância pelas autoridades — menos 1.410 do que no dia anterior.

Imagem do boletim da DGS

A região de Lisboa e Vale do Tejo é a área do país com maior número de infeções acumuladas, com 397.482 (+321), seguida da região Norte (393.095, +462), da região Centro (135.771, +108), do Alentejo (36.171, +18) e do Algarve (38.109, +169).

Nos Açores existem 8.427 casos contabilizados (+10) e na Madeira 11.491 (+38).

O que nos diz a matriz de risco?

Portugal apresenta uma incidência de 310,4 casos de infeção por SARS-CoV-2/COVID-19 por cada 100.000 habitantes - inferior aos 312,3 casos de há três dias - e um índice médio de transmissibilidade R(t) nacional de 0,98, igual aos 0,98 de sexta-feira.

No território continental, o R(t) também se mantém nos 0,98. A DGS atualiza estes dados à segundas, quartas e sexta-feiras.

Matriz de risco da DGS
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Faixas etárias mais afetadas

O maior número de óbitos concentra-se entre as pessoas com mais de 80 anos, com 11.527 registadas desde o início da pandemia, seguidas das que tinham entre 70 e 79 anos (3.783), entre 60 e 69 anos (1.600) entre 50 e 59 anos (499), 40 e 49 anos (172) e entre 30 e 39 anos (46). Há ainda 13 mortes (=) registadas entre os 20 e os 29 anos, duas (=) entre os 10 e os 19 anos e três (=) entre os 0 e os 9 anos.

Os dados indicam que, do total das vítimas mortais, 9.267 são do sexo masculino e 8.378 do feminino.

A faixa etária entre os 40 e os 49 anos é a que tem maior incidência de casos, contabilizando-se um total de 165.369, seguida da faixa etária dos 20 aos 29 anos, com 164.232 infeções, e da faixa etária dos 30 aos 39 anos, com 150.891 casos. Logo depois, surge a faixa etária entre os 50 e os 59 anos, com 140.904 infeções reportadas. A faixa etária entre os 10 e os 19 anos tem 107.321 e entre os 60 e os 69 anos soma 95.362.

Desde o início da pandemia, houve 470.207 homens infetados e 549.614 mulheres, sendo que se desconhece o género de 725 pessoas.

Vídeo - O que acontece ao SARS-CoV-2 quando entra em contacto com o sabão?

Recomendações da Direção-Geral da Saúde (DGS)

  • Caso apresente sintomas de doença respiratória, as autoridades aconselham a que contacte a Saúde 24 (808 24 24 24). Caso se dirija a uma unidade de saúde deve informar de imediato o segurança ou o administrativo.
  • Evitar o contacto próximo com pessoas que sofram de infeções respiratórias agudas; evitar o contacto próximo com quem tem febre ou tosse;
  • Lavar frequentemente as mãos, especialmente após contacto direto com pessoas doentes, com detergente, sabão ou soluções à base de álcool;
  • Lavar as mãos sempre que se assoar, espirrar ou tossir;
  • Evitar o contacto direito com animais vivos em mercados de áreas afetadas por surtos;
  • Adotar medidas de etiqueta respiratória: tapar o nariz e boca quando espirrar ou tossir (com lenço de papel ou com o braço, nunca com as mãos; deitar o lenço de papel no lixo);
  • Seguir as recomendações das autoridades de saúde do país onde se encontra.

A COVID-19, causada pelo coronavírus SARS-CoV-2, é uma infeção respiratória aguda que pode desencadear uma pneumonia.

A doença é transmitida por um novo vírus detetado no final de dezembro de 2019, em Wuhan, uma cidade do centro da China.

Balanço mundial

A pandemia de COVID-19 provocou pelo menos 4.430.846 mortos em todo o mundo, tendo sido registados 7.724 óbitos a nível mundial nas últimas 24 horas, revelou hoje o balanço da France-Presse (AFP). Desde que o novo coronavírus (SARS-CoV-2) foi identificado na China em dezembro de 2019, mais de 211.759.090 casos de infeção foram oficialmente diagnosticados em todo o mundo.

A grande maioria dos pacientes recupera da doença covid-19, provocada pelo SARS-CoV-2, mas uma parte destas pessoas ainda relata sentir alguns sintomas associados durante semanas ou mesmo até meses, segundo a agência noticiosa francesa. Nas últimas 24 horas, registaram-se mais 446.969 novos casos da doença em todo o mundo.

Os países que registaram mais mortes nas últimas 24 horas foram a Indonésia com 842 óbitos, a Rússia (776) e o Vietname (737), de acordo com os respetivos balanços nacionais.

Os Estados Unidos da América (EUA) continuam a ser o país mais afetado a nível global, tanto em número de mortos como de casos, com um total de 628.503 mortes entre 37.709.970 casos recenseados, segundo a contagem da universidade norte-americana Johns Hopkins. Depois dos EUA, a lista dos países mais afetados pela crise pandémica em termos globais é composta por Brasil (574.527 mortos e 20.570.891 casos), Índia (434.756 mortos e 32.449.153 casos), México (253.155 mortos e 3.225.073 casos) e Peru (197.879 mortos e 2.142.153 casos).

Segundo a análise da AFP, o Peru é o país (ou território) que conta atualmente com mais mortos em relação à sua população, com 600 óbitos por cada 100.000 habitantes, seguido por Hungria (311), Bósnia-Herzegovina (296), República Checa (284), Macedónia do Norte (272) e Brasil (270).

Por regiões do mundo, a zona da América Latina e Caraíbas concentra atualmente os dados de mortalidade mais altos, ao totalizar 1.421.977 mortes em 42.668.413 casos de infeção confirmados.

Segue-se a Europa (1.233.733 mortes e 61.798.277 casos), a Ásia (754.136 mortes e 48.723.190 casos), os Estados Unidos e Canadá (655.295 mortes e 39.178.027 casos), a África (189.255 mortes e 7.535.269 casos), o Médio Oriente (174.813 mortes e 11.747.781 casos) e a Oceânia (1.637 mortes e 108.141 casos).

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