Portugal regista esta sexta-feira mais 1.298 casos de COVID-19 e quatro óbitos associados à doença, segundo o último relatório da Direção-Geral da Saúde (DGS) divulgado hoje.
Desde o início da pandemia, morreram 17.061 pessoas com a doença em Portugal e foram identificados 862.926 casos de infeção pelo vírus SARS-CoV-2.
De acordo com o último relatório oficial, registaram-se mais 686 casos de recuperação. Ao todo há 818.440 doentes recuperados da doença em território nacional desde março de 2020.
A região de Lisboa e Vale do Tejo, com 862 novos infetados, é a área do país com mais novas notificações, com 66,4% do total de diagnósticos.
O relatório da situação epidemiológica, com dados atualizados até às 24h00 de ontem, indica que a região de Lisboa e Vale do Tejo é a que regista o maior número de mortes acumuladas relacionadas com o vírus SARS-CoV-2 com 7.237 (+3), seguida do Norte com 5.361 óbitos (=), Centro (3.025, =) e Alentejo (972, +1). Pelo menos 364 (=) mortos foram registadas no Algarve.
Há 33 (=) mortes contabilizadas nos Açores. Na Madeira registam-se 69 óbitos (=) associados à doença.
Internamentos sobem
Em todo o território nacional, há 391 doentes internados, mais 27 do que ontem, e 94 em unidades de cuidados intensivos (UCI), mais seis do que na quinta-feira.
De acordo com o boletim da DGS sobre a situação epidemiológica, existem 27.425 casos ativos da infeção em Portugal — mais 608 que ontem — e 36.675 pessoas em vigilância pelas autoridades — mais 2.943 que no dia anterior.
A região Norte é a área do país com maior número de infeções acumuladas, com 343.200 (+194), seguida da região de Lisboa e Vale do Tejo (329.635, +862), da região Centro (120.848, +76), do Alentejo (30.586, +39) e do Algarve (22.940, +88). Nos Açores existem 5.890 casos contabilizados (+27) e na Madeira 9.827 (+12).
Odemira, Ribeira Grande, Sardoal, Sesimbra, Sertã e Lisboa são os concelhos com maior incidência de casos nos últimos 14 dias em Portugal.
O que nos diz a matriz de risco?
Portugal apresenta uma incidência de 100,2 casos de infeção por SARS-CoV-2/COVID-19 por cada 100.000 habitantes - uma subida face aos 91,0 de quarta-feira - e um índice médio de transmissibilidade R(t) nacional de 1,14 (superior ao valor de há dois dias — 1,12).
No território continental, o R(t) está em 1,15. A DGS atualiza estes dados à segundas, quartas e sexta-feiras.
Faixas etárias mais atingidas
O maior número de óbitos concentra-se entre as pessoas com mais de 80 anos, com 11.201 (+3) registadas desde o início da pandemia, seguidas das que tinham entre 70 e 79 anos (3.639, =), entre 60 e 69 anos (1.537, +1), entre 50 e 59 anos (467, =), 40 e 49 anos (155, =) e entre 30 e 39 anos (44, =). Há ainda 12 mortes registadas entre os 20 e os 29 anos (=), duas entre os 10 e os 19 anos (=) e duas entre os 0 e os 9 anos (=).
Os dados indicam que, do total das vítimas mortais, 8.956 são do sexo masculino e 8.105 do feminino.
A faixa etária entre os 40 e os 49 anos é a que tem maior incidência de casos, contabilizando-se um total de 143.464 (+223) casos, seguida da faixa etária entre os 50 e os 59 anos, com 127.508 (+149) casos, e da faixa etária dos 30 aos 39 anos, com 124.699 (+234). Logo depois surge a faixa etária dos 20 aos 29 anos, com 124.659 (+262) infeções.
Desde o início da pandemia, houve 392.677 homens infetados e 469.838 mulheres, sendo que se desconhece o género de 411 pessoas.
Vídeo - Coronavírus: como passou de animais para humanos?
A COVID-19, causada pelo coronavírus SARS-CoV-2, é uma infeção respiratória aguda que pode desencadear uma pneumonia.
A doença é transmitida por um novo vírus detetado no final de dezembro de 2019, em Wuhan, uma cidade do centro da China.
Último balanço mundial da AFP
A pandemia de COVID-19 matou, até hoje, pelo menos 3.844.390 pessoas no mundo desde o final de dezembro de 2019, segundo um levantamento realizado pela agência de notícias francesa AFP com base em fontes oficiais. Mais de 177.353.000 casos de infeção foram oficialmente diagnosticados desde o início da pandemia.
Na quinta-feira, 9.750 novas mortes e 386.604 novos casos foram registados em todo o mundo. Os países que registaram o maior número de novas mortes nos seus levantamentos mais recentes são o Brasil com 2.311 novas mortes, Índia (1.587) e Colômbia (596).
Os Estados Unidos são o país mais afetado em termos de mortes e casos, com 600.934 mortes em 33.508.906 casos, segundo o levantamento realizado pela Universidade Johns Hopkins. Depois dos Estados Unidos, os países mais afetados são o Brasil com 496.004 mortes e 17.702.630 casos, a Índia com 383.490 mortes (29.762.793 casos), o México com 230.792 mortes (2.467.643 casos) e o Peru com Peru com 189.757 mortos (2.019.716 casos).
Entre os países mais atingidos, o Peru é o que apresenta o maior número de mortes em relação à sua população, com 576 mortes por 100.000 habitantes, seguido pela Hungria (310), Bósnia-Herzegovina (293), República Checa (283) e Macedónia do Norte (263).
A Europa totalizou hoje 1.155.684 mortes para 53.804.384 casos, a América Latina e Caraíbas 1.227.352 óbitos (35.638.660), os Estados Unidos e Canadá 626.944 mortes (34.914.790 casos), a Ásia 549.890 mortes (38.816.470 casos), o Médio Oriente 147.154 mortes (8.993.995 casos), a África 136.256 mortes (5.133.679 casos) e a Oceania 1.110 mortes (51.024 casos).
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