Desde o início da pandemia, Portugal contabilizou 1.894 mortes associadas à COVID-19 e 67.176 casos de infeção, segundo o boletim epidemiológico divulgado hoje pela Direção-Geral da Saúde (DGS).
Em relação a ontem, contabilizaram-se mais 6 óbitos, 780 infetados e 259 recuperados. Ao todo há já 45.053 casos de recuperação em Portugal.
A última vez que Portugal registou mais de 780 novos casos foi a 10 de abril, quando contabilizou 1.516 infeções.
Segundo os dados de hoje, a região de Lisboa e Vale do Tejo com 426 novas infeções (55%) do total de novas infeções.
O relatório da situação epidemiológica, com dados atualizados até às 24h00 de ontem, indica que a região Norte é a que regista o maior número de mortes relacionadas com o vírus SARS-CoV-2, com 864 óbitos (o mesmo número que ontem), seguida de Lisboa e Vale do Tejo (717 +6), Centro (256 =) e Alentejo (23 =). Pelo menos 19 (=) mortes foram registadas no Algarve. Há 15 (=) mortes contabilizadas nos Açores. Na Madeira não há óbitos registados.
Em todo o território nacional, há 465 doentes internados, menos 15 que ontem, e 57 em unidades de cuidados intensivos, menos dois do que na quinta-feira. De acordo com o boletim da DGS sobre a situação epidemiológica, existem 20.229 casos ativos da infeção em Portugal - mais 515 que ontem - e 38.721 pessoas em vigilância pelas autoridades – mais 917 indivíduos.
A região de Lisboa e Vale do Tejo é a área do país que regista o maior número de infeções, com 34.386 (+426), seguida da região Norte (24.234 +250), da região Centro (5.526 +46), do Algarve (1.323 +20) e do Alentejo (1.267 +36). Nos Açores, existem 241 casos confirmados (=) e na Madeira 198 (+2).
Faixas etárias mais atingidas
Por faixas etárias, o maior número de óbitos concentra-se entre as pessoas com mais de 80 anos, com 1.262 (+3) mortes registadas desde o início da pandemia, seguidas das que tinham entre 70 e 79 anos (378 =), entre 60 e 69 anos (165 +1), entre 50 e 59 anos (59 +1) e 40 e 49 anos (23 +1).
Os dados indicam ainda que, do total das vítimas mortais, 956 são do sexo masculino e 938 do feminino.
Idades com mais casos
Em termos de incidência de casos, a faixa etária entre os 30 e 39 anos é a mais atingida, contabilizando-se um total de 11.050 (+130), seguida da faixa etária entre 40 e os 49 anos, com 10.958 (+106), e da faixa etária entre os 20 e os 29, com 10.762 casos (+145).
Os dados indicam ainda que, desde o início da pandemia, houve 30.348 homens infetados e 36.828 mulheres, sendo que se desconhece o sexo de 156 casos.
A COVID-19, causada pelo novo coronavírus SARS-CoV-2, é uma infeção respiratória aguda que pode desencadear uma pneumonia.
A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro, em Wuhan, uma cidade do centro da China.
Depois de a Europa ter sucedido à China como centro da pandemia em fevereiro, o continente americano é agora o que tem mais casos confirmados e mais mortes.
Último balanço de AFP
A pandemia do novo coronavírus já causou a morte a mais de 946 mil pessoas e infetou mais de 30,2 milhões em todo o mundo desde dezembro, segundo um balanço da agência AFP baseado em dados oficiais.
De acordo com o balanço da agência francesa de notícias, hoje às 11:00 TMG (12:00 em Lisboa), já morreram pelo menos 946.727 pessoas e 30.218.930 foram infetadas em 196 países e territórios desde o início da epidemia de covid-19, em dezembro de 2019, na cidade chinesa de Wuhan. Pelo menos 20.346.800 pessoas já foram consideradas curadas pelas autoridades de saúde.
A AFP adverte que o número de casos diagnosticados reflete apenas uma fração do total real de infeções, já que alguns países estão a testar apenas casos graves, outros usam o teste como uma prioridade para rastreamento e muitos países pobres têm apenas capacidade limitada de rastreamento.
Nas últimas 24 horas foram registadas 5.279 novas mortes e 301.608 novos casos em todo o mundo. Os países que registaram o maior número de novas mortes são a Índia (1.174), os Estados Unidos (928) e o Brasil (829).
Os Estados Unidos são o país mais afetado em termos de mortes e casos, com 197.655 mortes e 6.676.410 casos, de acordo com um balanço da Universidade Johns Hopkins. Pelo menos 2.540.334 pessoas foram declaradas curadas.
Depois dos Estados Unidos, os países mais afetados são o Brasil com 134.935 mortes e 4.455.386 casos, a Índia com 84.372 mortes (5.214.677 casos), o México com 72.179 mortes (684.113 casos) e o Reino Unido com 41.705 mortes (381.614 casos).
Entre os países mais atingidos, o Peru é o que apresenta o maior número de mortes em relação à sua população, com 94 mortes por 100.000 habitantes, seguido pela Bélgica (86), Espanha (65), Bolívia (64) e Chile (64).
A China (excluindo os territórios de Hong Kong e Macau) contabilizou oficialmente um total de 85.255 casos (32 novos entre quinta-feira e hoje), incluindo 4.634 mortes e 80.455 recuperações.
América Latina e as Caraíbas totalizaram 318.527 mortes e 8.555.668 casos, a Europa 224.024 mortes (4.714.903 casos), Estados Unidos e Canadá 206.893 mortes (6.816.949 casos), Ásia 121.567 mortes (6.962.536 casos), Médio Oriente 41.399 mortes (1.753.986 casos), África 33.416 mortes (1.383.958 casos) e Oceânia 901 mortes (30.937 casos).
O balanço foi realizado a partir de dados recolhidos pelas delegações da AFP junto das autoridades nacionais competentes e de informações da Organização Mundial de Saúde (OMS).
Devido a correções feitas pelas autoridades ou publicação tardia dos dados, os números do aumento de 24 horas podem não corresponder exatamente aos publicados no dia anterior.
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