Desde o início da pandemia, Portugal contabilizou 1.801 mortes associadas à COVID-19 e 55.720 casos de infeção, segundo o boletim epidemiológico divulgado hoje pela Direção-Geral da Saúde (DGS).

Em relação a ontem, contabilizaram-se mais cinco óbitos, 123 infetados e 106 recuperados. Ao todo há já 40.880 casos de recuperação em Portugal.

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Lisboa e Vale do Tejo (LVT) regista mais de metade (51,2%) dos novos episódios de infeção pelo novo coronavírus, com 63 das 123 novas infeções.

relatório da situação epidemiológica, com dados atualizados até às 24h00 de ontem, indica que a região Norte é a que regista o maior número de mortes relacionadas com o vírus SARS-CoV-2, com 845 óbitos (+2 que ontem), seguida de Lisboa e Vale do Tejo (649 +3), Centro (253) e Alentejo (22). Pelo menos 17 mortes foram registadas no Algarve. Há 15 mortes contabilizadas nos Açores. Na Madeira não há óbitos registados.

Em todo o território nacional, há 321 doentes internados, mais quatro que ontem, e 44 em unidades de cuidados intensivos, menos três do que no domingo.

De acordo com o boletim da DGS sobre a situação epidemiológica, existem 13.039 casos ativos da infeção em Portugal - mais 12 que ontem - e 34.388 pessoas em vigilância pelas autoridades - menos 25 indivíduos.

Imagem do boletim da DGS
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Casos por região e concelhos com mais casos

A região de Lisboa e Vale do Tejo é a área do país que regista o maior número de infeções, com 28.816 (+63), seguida da região Norte (19.972 +43), da região Centro (4.669 +8), do Algarve (1034 +6) e do Alentejo (887).

Nos Açores, existem 202 casos confirmados (+3) e na Madeira 140.

Relativamente aos concelhos, Lisboa continua assim a registar o maior número de infeções pelo coronavírus, com 4.944 casos, seguido de Sintra (4.140), Loures (2.503), Amadora (2.411), Vila Nova de Gaia (1.884), Odivelas (1.749), Porto (1.545), Cascais (1.543), Matosinhos (1.352), Braga (1.324), Oeiras (1.258), Vila Franca de Xira (1.224), Gondomar (1.126), Maia (991), Almada (923), Seixal (912), Valongo (800), Guimarães (773), Ovar (711), Vila do Conde (645) e Coimbra (642).

Imagem do boletim da DGS
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Por faixas etárias, o maior número de óbitos concentra-se entre as pessoas com mais de 80 anos, com 1.203 óbitos registados desde o início da pandemia, seguidas das que tinham entre 70 e 79 anos (353), entre 60 e 69 anos (159) e entre 50 e 59 anos (58).

Os dados indicam ainda que, do total das vítimas mortais, 907 são do sexo masculino e 894 do feminino.

O novo modelo do boletim da DGS deixou de fornecer números exatos sobre a distribuição demográfica de casos, mas numa nota enviada às redações esses dados são discriminados e distribuem-se por todas as faixas etárias, sendo as idades até aos nove anos as menos afetadas por infeções.

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Faixas etárias mais atingidas

Segundo a DGS, a faixa etária entre os 40 e os 49 anos continua a ser a mais atingida, contabilizando-se um total de 9.194, seguida da faixa etária entre os 30 e 39 anos, com 9.149 casos.

Os dados indicam ainda que, desde o início da pandemia, houve 25.058 homens infetados e 30.662 mulheres, sendo que se desconhece o sexo de 77 casos.

A COVID-19, causada pelo novo coronavírus SARS-CoV-2, é uma infeção respiratória aguda que pode desencadear uma pneumonia.

A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro, em Wuhan, uma cidade do centro da China.

Recomendações da Direção-Geral da Saúde (DGS)

  • Caso apresente sintomas de doença respiratória, as autoridades aconselham a que contacte a Saúde 24 (808 24 24 24). Caso se dirija a uma unidade de saúde deve informar de imediato o segurança ou o administrativo.
  • Evitar o contacto próximo com pessoas que sofram de infeções respiratórias agudas; evitar o contacto próximo com quem tem febre ou tosse;
  • Lavar frequentemente as mãos, especialmente após contacto direto com pessoas doentes, com detergente, sabão ou soluções à base de álcool;
  • Lavar as mãos sempre que se assoar, espirrar ou tossir;
  • Evitar o contacto direito com animais vivos em mercados de áreas afetadas por surtos;
  • Adotar medidas de etiqueta respiratória: tapar o nariz e boca quando espirrar ou tossir (com lenço de papel ou com o braço, nunca com as mãos; deitar o lenço de papel no lixo);
  • Seguir as recomendações das autoridades de saúde do país onde se encontra.

Último balanço da AFP

A pandemia do novo coronavírus já causou a morte a pelo menos 809.255 pessoas e infetou mais de 2,3 milhões em todo o mundo, desde dezembro, segundo um balanço da agência AFP baseado em dados oficiais.

De acordo com os dados recolhidos pela agência francesa de notícias, até às 11:00 de hoje (hora de Lisboa), já morreram pelo menos 809.255 pessoas e há mais de 23.463.870 infetados em 196 países e territórios desde o início da epidemia, em dezembro de 2019, na cidade chinesa de Wuhan. Pelo menos 14.867.200 casos foram considerados curados pelas autoridades de saúde.

A AFP adverte que o número de casos diagnosticados reflete apenas uma fração do total real de infeções, já que alguns países estão a testar apenas casos graves, outros usam o teste como uma prioridade para rastreamento e muitos países pobres têm apenas capacidade limitada de rastreamento.

Nas últimas 24 horas foram registadas 4.001 novas mortes e 213.866 novos casos em todo o mundo. Os países que registaram o maior número de novas mortes são a Índia com 836 novas mortes, Brasil (494) e Estados Unidos (433).

Os Estados Unidos são o país mais afetado em termos de mortes e casos, com 176.809 óbitos e 5.704.447 casos, de acordo com um balanço da Universidade Johns Hopkins. Pelo menos 1.997.761 pessoas foram declaradas curadas.

Depois dos Estados Unidos, os países mais afetados são o Brasil com 114.744 mortes e 3.605.789 casos, México com 60.480 mortes (560.164 casos), Índia com 57.542 mortes (3.106.348 casos) e Reino Unido Unido com 41.429 mortes (325.642 casos).

A China (excluindo os territórios de Hong Kong e Macau) contabilizou oficialmente um total de 84.967 casos (16 novos entre domingo e segunda-feira), incluindo 4.634 mortes (nenhuma nova) e 79.925 recuperações.

A Europa totalizou 212.958 mortes (3.721.813 casos),a América Latina e as Caraíbas 259.130 mortes e 6.727.909 casos), Estados Unidos e Canadá 185.917 mortes (5.829.268 casos), Ásia 88.419 mortes (4.555.848 casos), Médio Oriente 34.497 mortes (1.411.544 casos), África 27.781 mortes (1.189.999 casos) e Oceânia 553 mortes (27.495 casos).

O balanço foi realizado a partir de dados recolhidos pelas delegações da AFP junto das autoridades nacionais competentes e de informações da OMS.

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