Desde o início da pandemia, Portugal contabilizou 1.822 mortes associadas à COVID-19 e 58.012 casos de infeção, segundo o boletim epidemiológico divulgado hoje pela Direção-Geral da Saúde (DGS).
Em relação a ontem, contabilizaram-se mais três óbitos, 244 infetados e 76 recuperados. Ao todo há já 41.961 casos de recuperação em Portugal.
Lisboa e Vale do Tejo (LVT) com 137 casos e Norte com 83 representam 90,2% do total de novos infetados.
O relatório da situação epidemiológica, com dados atualizados até às 24h00 de ontem, indica que a região Norte é a que regista o maior número de mortes relacionadas com o vírus SARS-CoV-2, com 849 óbitos, seguida de Lisboa e Vale do Tejo (666 +3), Centro (253) e Alentejo (22). Pelo menos 17 mortes foram registadas no Algarve. Há 15 mortes contabilizadas nos Açores. Na Madeira não há óbitos registados.
Em todo o território nacional, há 349 doentes internados, mais 8 que ontem, e 41 em unidades de cuidados intensivos, o mesmo número do que no domingo.
De acordo com o boletim da DGS sobre a situação epidemiológica, existem 14.229 casos ativos da infeção em Portugal - mais 165 que ontem - e 34.196 pessoas em vigilância pelas autoridades – menos 62 indivíduos.
Casos por região e concelhos com mais casos
A região de Lisboa e Vale do Tejo é a área do país que regista o maior número de infeções, com 29.921 (+137), seguida da região Norte (20.859 +83), da região Centro (4.807 +7), do Algarve (1.112 +7) e do Alentejo (944 +7).
Nos Açores, existem 212 casos confirmados (+3) e na Madeira 157.
Relativamente aos concelhos, Lisboa continua assim a registar o maior número de infeções pelo coronavírus, com 5.087 casos, seguido de Sintra (4.279), Loures (2.539), Amadora (2.494), Vila Nova de Gaia (1.920), Odivelas (1.806), Cascais (1.596), Porto (1.585), Matosinhos, (1.394), Braga (1379), Vila Franca de Xira (1.323), Oeiras (1.300), Gondomar (1.132), Maia (1.001), Almada (967), Seixal (945), Guimarães (825), Valongo (807), Ovar (714), Vila do Conde (698), Santa Maria da Feira (657) e Coimbra (651).
Faixas etárias mais atingidas
Por faixas etárias, o maior número de óbitos concentra-se entre as pessoas com mais de 80 anos, com 1.218 mortes registadas desde o início da pandemia, seguidas das que tinham entre 70 e 79 anos (359), entre 60 e 69 anos (159) e entre 50 e 59 anos (58).
Os dados indicam ainda que, do total das vítimas mortais, 918 são do sexo masculino e 904 do feminino.
O novo modelo do boletim da DGS deixou de fornecer números exatos sobre a distribuição demográfica de casos, mas numa nota enviada às redações esses dados são discriminados e distribuem-se por todas as faixas etárias, sendo as idades até aos nove anos as menos afetadas por infeções.
Em termos de incidência de casos, a faixa etária entre os 40 e os 49 anos continua a ser a mais atingida, contabilizando-se um total de 9.555 infeções, seguida da faixa etária entre os 30 e 39 anos, com 9.542.
Os dados indicam ainda que, desde o início da pandemia, houve 26.083 homens infetados e 31.929 mulheres, sendo que se desconhece o sexo de 82 casos.
A COVID-19, causada pelo novo coronavírus SARS-CoV-2, é uma infeção respiratória aguda que pode desencadear uma pneumonia.
A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro, em Wuhan, uma cidade do centro da China.
Último balanço de AFP
A pandemia do novo coronavírus já causou a morte de pelo menos 847.071 pessoas e infetou mais de 25,2 milhões em todo o mundo desde dezembro, segundo um balanço da agência AFP baseado em dados oficiais.
De acordo com os dados recolhidos pela agência francesa de notícias, já morreram pelo menos 847.071 pessoas e há 25.273.510 infetados em 196 países e territórios desde o início da epidemia de COVID-19, em dezembro de 2019, na cidade chinesa de Wuhan. Pelo menos 16.355.100 casos foram considerados curados pelas autoridades de saúde.
A AFP adverte que o número de casos diagnosticados reflete apenas uma fração do total real de infeções, já que alguns países estão a testar apenas casos graves, outros usam o teste como uma prioridade para rastreamento e muitos países pobres têm apenas capacidade limitada de rastreamento.
Nas últimas 24 horas foram registadas 3.698 novas mortes e 217.825 novos casos em todo o mundo. Os países que registaram o maior número de novas mortes são a Índia (971), Brasil (366) e México (339).
Os Estados Unidos são o país mais afetado em termos de mortes e casos, com 183.068 óbitos e 5.997.623 casos, de acordo com um balanço da Universidade Johns Hopkins. Pelo menos 2.153.939 pessoas foram declaradas curadas.
Depois dos Estados Unidos, os países mais afetados são Brasil com 120.828 mortes e 3.862.311 casos, Índia com 64.469 mortes (3.621.245 casos), México com 64.158 mortes (595.841 casos) e o Reino Unido com 41.499 mortes (334.467 casos).
A China (excluindo os territórios de Hong Kong e Macau) contabilizou oficialmente um total de 85.048 casos (26 novos entre domingo e segunda-feira), incluindo 4.634 mortes (nenhuma nova) e 80.177 recuperações.
A América Latina e as Caraíbas totalizaram 275.595 mortes e 7.274.452 casos, Europa 215.405 mortes (3.943.733 casos), Estados Unidos e Canadá 192.222 mortes (6.125.528 casos), Ásia 97.245 mortes (5.162.032 casos), Médio Oriente 36.326 mortes (1.491.382 casos), África 29.585 mortes (1.247.364 casos) e Oceânia 693 mortes (29.023 casos).
O balanço foi realizado a partir de dados recolhidos pelas delegações da AFP junto das autoridades nacionais competentes e de informações da OMS.
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