Carolina Dieckmann está devastada com a morte da grande amiga Preta Gil e tem vindo a partilhar vários desabafos na sua página de Instagram.

Ainda na noite desta segunda-feira/madrugada desta terça-feira, depois do funeral de Preta Gil, a atriz brasileira fez uma nova publicação onde voltou a homenagear a amiga e aproveitou para agradecer o carinho recebido.

"Quero agradecer tanto afeto que tenho recebido... São muitas as palavras de conforto e carinho, além de abraços apertados e olhares que jamais vou me esquecer", começou por escrever junto de várias imagens, incluindo fotografias suas no funeral de Preta Gil.

"A verdade é que a Preta vai fazer-me muita falta... Ela cobria-me de amor. Como ela me ensinava. Era sábia demais", desabafou.

"Hoje mesmo senti - pela primeira vez - que ela não estava ali para me proteger. Porque desde sempre, ela defendia-me com garras. Ela avisava-me dos perigos. Era a minha equipa. Ela estava sempre, com o seu coração leal e protetor", acrescentou.

"Eu sei que as palavras muitas vezes não dão conta; desculpem as pessoas com quem não consegui falar, as perguntas que não consegui responder... Aos poucos tudo se vai acalmar, mas desde já, agradeço por tudo", continuou.

"A Preta deixa a lição mais importante: o amor transforma, protege, liberta. A vida não é mole, mas com afeto e verdade, ela ganha sentido. A única palavra que me resta para além de tudo é obrigada. Sigo aqui contigo no coração, meu amor", rematou.

De recordar que Preta Gil morreu a 20 de julho, aos 50 anos, depois de uma luta de anos contra um cancro no intestino. A cantora estava a fazer um tratamento experimental em Nova Iorque, nos Estados Unidos da América, mas acabou por não resistir.

Com o seu estado de saúde a piorar nos últimos dias, Preta Gil quis regressar ao Brasil. No entanto, acabou por não conseguiu voltar ao país natal.

Em conversa com os jornalistas na missa de sétimo dia da cantora, o pai da mesma, o também artista Gilberto Gil, recordou a última conversa que teve com a filha.

"Ela tinha muito gosto por esta coisa de viver, brincar, fazer dos encontros um momento de efusividade. Era muito alegre, muito profunda. Ao mesmo tempo, sempre teve, desde pequenina, um certo tom melancólico no olhar que era como se ela sempre tivesse sabido da dificuldade que é viver", acrescentou.