O país sul-americano totaliza agora 46.510 óbitos e 955.377 casos confirmados desde o início da pandemia, registada oficialmente no Brasil no final de fevereiro.

Segundo o Ministério da Saúde brasileiro, 548 das 1.269 vítimas mortais ocorreram nos últimos três dias, mas foram incluídas nos dados de hoje.

Ainda de acordo com a tutela, a letalidade da covid-19 no país mantém-se nos 4,9%, com uma incidência de 22,1 mortes e 454,6 casos da doença por cada 100 mil habitantes, numa nação com uma população estimada de 210 milhões de pessoas.

O Brasil é o segundo país do mundo com mais mortes e também com mais casos confirmados, tendo registado, até ao momento, a recuperação de 463.474 pacientes infetados, sendo que 445.393 doentes continuam sob acompanhamento.

São Paulo, foco da pandemia no país, contabiliza oficialmente 191.517 pessoas diagnosticadas e 11.521 mortes, sendo seguido pelo Rio de Janeiro, que tem hoje 86.963 infetados e 8.138 vítimas mortais.

A Organização Mundial de Saúde (OMS) indicou hoje que vê indícios de estabilização da pandemia no Brasil, mas frisou que ainda é precoce concluir se a doença já atingiu o seu pico no país.

“O crescimento não é tão exponencial como era anteriormente. Há alguns indícios de que a situação se estabilizou, mas vimos em outros países que, após alguma estabilização, os casos podem aumentar novamente”, alertou o diretor do programa de Emergências Sanitárias da OMS, Michael Ryan.

Segundo o especialista, “é um momento para se ser extremamente cauteloso e continuar com o foco em medidas de distanciamento físico, higiene e redução de eventos de massas”.

A pandemia de covid-19 já provocou mais de 445 mil mortos e infetou mais de 8,2 milhões de pessoas em 196 países e territórios, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.

A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro, em Wuhan, uma cidade do centro da China.