Num comunicado divulgado na madrugada de hoje, o Palácio do Eliseu explicou que Macron mostrou “o seu apoio” à OMS e destacou o papel central que a instituição “deve ter em relação a todos os Estados, instituições internacionais e programas dedicados à vacinação, saúde e fortalecimento dos sistemas de saúde”.

O chefe de Estado francês lembrou “o interesse comum e a necessidade de fornecer ajuda maciça aos países mais vulneráveis, principalmente em África, para enfrentar as consequências económicas e de saúde da pandemia”.

Além disso, Macron insistiu no seu compromisso de trabalhar em direção a esse objetivo com todos os parceiros internacionais.

Por outro lado, o Presidente norte-americano, Donald Trump, ordenou na terça-feira o congelamento dos fundos dos Estados Unidos destinados ao financiamento da OMS, após criticar a gestão da instituição da crise da pandemia da covid-19, causada pelo novo coronavírus.

Tump acusou a OMS, em particular, de se ter alinhado com as autoridades chinesas ao encobrir inicialmente a expansão do novo coronavírus.

Segundo o Presidente norte-americano, a organização não agiu a tempo e simplesmente confiou nas informações que Pequim transmitiu sem investigar a sua veracidade.

O G-7 é o grupo dos países mais industrializados do mundo, composto por Alemanha, Canadá, Estados Unidos, França Itália, Japão e Reino Unido, embora a União Europeia também esteja representada.

A nível global, a pandemia da covid-19 já provocou mais de 145 mil mortos e infetou mais de 2,1 milhões de pessoas em 193 países e territórios. Mais de 465 mil doentes foram considerados curados.

A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro, em Wuhan, uma cidade do centro da China.

Para combater a pandemia, os governos mandaram para casa quatro mil milhões de pessoas (mais de metade da população do planeta), encerraram o comércio não essencial e reduziram drasticamente o tráfego aéreo, paralisando setores inteiros da economia mundial.

Face a uma diminuição de novos doentes em cuidados intensivos e de contágios, alguns países começaram a desenvolver planos de redução do confinamento e em alguns casos, como Dinamarca, Áustria ou Espanha, a aliviar algumas das medidas.