Num comunicado divulgado hoje, o Instituto para os Assuntos Municipais (IAM) de Macau sublinhou que a população terá de continuar a usar máscara cirúrgica e a manter o distanciamento social nestes espaços.

Ao entrarem em parques, jardins, zonas de lazer ou nos trilhos das ilhas da Taipa e Coloane, os habitantes serão obrigados a medir a temperatura, exibir o código de saúde verde e registar numa aplicação de telemóvel o acesso ao local.

Apesar da reabertura, as pessoas não poderão ainda praticar “desportos de alta intensidade”, como correr ou andar de bicicleta. Os espaços de diversão infantil e equipamentos para manutenção física ao ar livre vão continuar encerrados.

Também a partir de sábado, a população poderá passar a usar máscaras cirúrgicas ao ar livre, segundo um despacho, assinado pelo chefe do Governo, Ho Iat Seng, divulgado hoje.

Atualmente, todos os adultos são obrigados a usar máscaras do “tipo KN95 ou de padrão superior” quando saem de casa.

O despacho permite também a reabertura de infantários e centros comerciais e o recomeço de obras de construção civil em recintos fechados.

No documento confirma-se ainda que a chamada fase de “consolidação”, que terminava no sábado, será prolongada por três dias, até 02 de agosto, para permitir a análise de todas as amostras recolhidas durante o 14.º teste a toda a população.

O teste vai decorrer entre as 08:00 de sábado e as 19:00 de domingo, referiu o diretor dos Serviços de Educação e de Desenvolvimento da Juventude, Lou Pak Sang, numa conferência de imprensa.

Caso o teste não detete novas infeções, Macau vai entrar num “período de estabilidade”, durante o qual os habitantes não terão mais de realizar testes diários antigénio e a carregar a imagem com o resultado para uma plataforma ‘online’, disse o diretor dos Serviços de Saúde.

Após este “”período de estabilidade”, que irá durar uma semana, a região poderá voltar à normalidade, sublinhou Alvis Lo Iek Long.

O Centro de Coordenação de Contingência do Novo Tipo de Coronavírus revelou hoje que foram detetados na quinta-feira dois novos casos.

Ambas as infeções foram registadas em hotéis de observação médica, referiu o diretor dos Serviços de Saúde, que defendeu haver “uma redução de risco de transmissão”.

Alvis Lo sublinhou que há seis dias consecutivos que Macau não regista novos casos entre a comunidade local.

O território, que tinha registado cerca de 80 casos desde janeiro de 2020, foi atingido em junho pelo pior surto enfrentado desde o início da pandemia, que infetou 1.821 pessoas, a maioria casos assintomáticos, e provocou seis mortos, todos idosos com doenças crónicas.