
Num comunicado, a transportadora aérea refere que "as viagens aéreas estão restritas em muitos países de todo o mundo", mas que "se um país proíbe a entrada de passageiros, mas permite voos, a KLM vai voar o máximo possível nos próximos dias, de acordo com o programa de repatriamento os passageiros".
"Se tem já uma reserva da KLM e deseja ir para casa mais cedo, pode alterar a data da sua viagem em KLM.com e na aplicação (app) KLM na secção ‘A Minha Viagem’, sujeito à disponibilidade", refere a transportadora no comunicado, adiantando que "as redes sociais estão muito pressionadas e, no centro de atendimento ao cliente, as questões de repatriamento têm precedência sobre outras".
Os viajantes que se encontram num destino no qual a KLM não está autorizada a voar são aconselhados a entrar em contacto com a embaixada ou o consulado, diz ainda a companhia aérea.
Em relação aos viajantes sem uma reserva na KLM que desejam regressar a casa, a transportadora afirma que podem usar tarifas especiais só de ida e que estas tarifas estão disponíveis para viajantes de nacionalidade holandesa ou europeia, bem como para pessoas que vivem fora da Europa e desejam regressar.
A KLM adverte ainda que "a situação está a mudar constantemente" e para informações atualizadas sobre os voos por destino, os interessados devem consultar KLM.com ou a 'app' KLM.
Pandemia alastra
Em Portugal, a Direção-Geral da Saúde (DGS) anunciou esta sexta-feira a existência de seis mortes e 1.020 casos de COVID-19
O número total de infetados cresceu 235 em relação a ontem, uma subida que representa um aumento de 30% em relação aos dados de quinta-feira.
De acordo com o boletim diário da Direção-geral da Saúde (DGS), registaram-se até ao momento 1.020 casos confirmados de COVID-19 em Portugal, 850 aguardam resultado laboratorial, 5 recuperados e 9008 em vigilância pelas autoridades.
Ao todo, já morreram em todo o mundo 10.049 pessoas e há 246.522 casos contabilizados. Apenas um terço recuperou (88.486).
Itália superou a China esta quinta-feira no número de mortes por coronavírus, com 427 novos óbitos em 24 horas, o que levou a um total de 3.405, segundo dados oficiais do governo italiano.
Assim, Itália (3.405) tornou-se o país com mais mortes por COVID-19, à frente da China (3.245), Irão (1.284) e Espanha (1.002).
A doença parece estar a infetar as pessoas a um ritmo mais rápido: os primeiros 100.000 casos demoraram três meses a aparecer, mas os segundos surgiram num intervalo de apenas 12 dias, adverte a Organização Mundial de Saúde que alerta para a rápida propagação da pandemia.
Devido à pandemia, foram vários os Estados-membros da UE que adotaram medidas para promover o isolamento social, tentando assim conter o surto. Portugal incluído.
A doença já se alargou a 176 países e territórios, o que levou a Organização Mundial da Saúde a declarar a situação como de pandemia.
Acompanhe ao minuto os efeitos do COVID-19 no país e no mundo
Os vírus e os coronavírus: quais as diferenças?
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