“Em termos do número de surtos, o número tem sido estável ao longo dos últimos dois meses. Neste momento, temos 44 surtos em lares”, precisou, Ana Mendes Godinho, na conferência de imprensa no final do Conselho de Ministros.
A ministra afirmou que se tem procurado “permanentemente que exista uma partilha das informações e das recomendações”.
Ana Mendes Godinho esclareceu que as pessoas que visitam os lares de idosos podem fazer um autoteste de diagnóstico à COVID-19 “desde que realizado no momento e em frente a um funcionário da instituição”, permitindo esta medida uma simplificação de procedimentos e uma garantida de proteção.
A governante disse ainda que está a decorrer o programa de testagem preventiva aos funcionários de lares de idosos, uma iniciativa que tem cerca de um ano.
Segundo a ministra, este programa permitiu evitar, desde o início e até ao momento, “mais de 1.050 surtos em lares de idosos face à deteção de casos nestes testes preventivos que têm sido feitos de forma massiva”.
A COVID-19 provocou pelo menos 5.328.762 mortes em todo o mundo desde o início da pandemia, segundo o mais recente balanço da agência France-Presse.
Em Portugal, desde março de 2020, morreram 18.717 pessoas e foram contabilizados 1.211.130 casos de infeção, segundo dados da Direção-Geral da Saúde.
A doença respiratória é provocada pelo coronavírus SARS-CoV-2, detetado no final de 2019 em Wuhan, cidade do centro da China, e atualmente com variantes identificadas em vários países.
Uma nova variante, a Ómicron, classificada como “preocupante” pela Organização Mundial da Saúde (OMS), foi detetada na África Austral, mas desde que as autoridades sanitárias sul-africanas deram o alerta, a 24 de novembro, foram notificadas infeções em pelo menos 77 países de todos os continentes, incluindo Portugal.
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