A partir das 4:00 de quarta-feira, qualquer pessoa que regresse a Inglaterra das ilhas de Lesvos, Tinos, Serifos, Mykonos, Creta, Santorini e Zakynthos precisará de ficar em isolamento durante duas semanas, enquanto que o resto da Grécia mantém-se isento das restrições.
Numa declaração no parlamento, o ministro dos Transportes, Grant Shapps, disse que Inglaterra vai introduzir "corredores de viagens regionais", o que significa que a medida pode ser aplicada de maneira diferente a ilhas e território continental de um mesmo país caso tenham taxas de infeção divergentes.
"Este desenvolvimento vai ajudar a impulsionar a indústria de viagens do Reino Unido, enquanto continua a manter a proteção máxima à saúde pública, permitindo que a população viaje de forma segura”, acrescentou.
O setor do turismo já tinha urgido o Governo britânico a ser mais flexível na aplicação da quarentena e o País de Gales adotou esta opção na semana passada, ao remover seis ilhas gregas e Portugal continental da lista de países e territórios isentos de quarentena, mas mantendo o resto da Grécia, tal como a Madeira e Açores.
Na semana passada, os governos britânico, do País de Gales, e da Escócia divergiram na sua estratégia, criando confusão sobre quais os países e territórios isentos de quarentena.
Além das ilhas gregas de Mykonos, Zakynthos, Lesvos, Paros e Antiparos e Creta, o governo galês decidiu também aplicar restrições à Polinésia Francesa e Gibraltar, enquanto que a Escócia exige quarentena sobre quem chega de qualquer parte da Grécia e da Polinésia Francesa, mas não sobre Gibraltar.
Já o Governo britânico decidiu na semana passada manter inalterada a lista, mantendo Portugal, Polinésia Francesa ou Gibraltar na lista de países dos ‘corredores de viagem’, isentos de quarentena na chegada a Inglaterra, opção replicada pela Irlanda do Norte.
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