Desde o início da pandemia, Portugal registou 17.017 mortes associadas à COVID-19 e 844.288 casos de infeção. Em relação a quinta-feira, contabilizam-se mais 559 infetados e três óbitos.
Hoje registaram-se também 462 casos de recuperação. Ao todo há já 804.984 doentes recuperados da doença em território nacional.
A região de Lisboa e Vale do Tejo, com 277 novos infetados, é a área do país com mais novas notificações, com 49,6% do total de diagnósticos.
O relatório da situação epidemiológica, com dados atualizados até às 24h00 de ontem, indica que a região de Lisboa e Vale do Tejo é a que regista o maior número de mortes acumuladas relacionadas com o vírus SARS-CoV-2 com 7.211 (=), seguida do Norte com 5.352 óbitos (+1), Centro (3.020, +1) e Alentejo (971, =). Pelo menos 363 (+1) mortos foram registadas no Algarve.
Há 32 (=) mortes contabilizadas nos Açores. Na Madeira registam-se 68 óbitos (=) associados à doença.
Internamentos a descer
Em todo o território nacional, há 207 doentes internados, menos um do que ontem, e 55 em unidades de cuidados intensivos (UCI), menos três do que na quinta-feira.
De acordo com o boletim da DGS sobre a situação epidemiológica, existem 22.287 casos ativos da infeção em Portugal — mais 94 que ontem — e 19.410 pessoas em vigilância pelas autoridades — mais 790 que no dia anterior.
A região Norte é a área do país com maior número de infeções acumuladas, com 339.013 (+166), seguida da região de Lisboa e Vale do Tejo (318.984, +277), da região Centro (119.447, +37), do Alentejo (30.019, +5) e do Algarve (22.102, +22).
Nos Açores existem 5.153 casos contabilizados (+20) e na Madeira 9.570 (+32).
Ribeira Grande, Arganil, Nordeste, Montalegre e Odemira são os concelhos do país com maior incidência de casos por 100 mil habitantes nos últimos 14 dias
O que nos diz a matriz de risco?
Portugal apresenta uma incidência de 52,6 casos de infeção por SARS-CoV-2/COVID-19 por cada 100.000 habitantes – uma subida face aos 51,4 de quarta-feira – e um índice médio de transmissibilidade R(t) nacional de 1,03 (superior ao valor de há dois dias – 1,02).
No território continental, o R(t) fixou-se nos 1,03. A DGS atualiza estes dados à segundas, quartas e sexta-feiras.
Faixas etárias mais atingidas
O maior número de óbitos concentra-se entre as pessoas com mais de 80 anos, com 11.183 (=) registadas desde o início da pandemia, seguidas das que tinham entre 70 e 79 anos (3.629, +2) entre 60 e 69 anos (1.530, +1), entre 50 e 59 anos (463, =), 40 e 49 anos (154, =) e entre 30 e 39 anos (42, =). Há ainda 12 mortes registadas entre os 20 e os 29 anos (=), duas entre os 10 e os 19 anos (=) e duas entre os 0 e os 9 anos (=).
Os dados indicam que, do total das vítimas mortais, 8.938 (=) são do sexo masculino e 8.079 (+3) do feminino.
A faixa etária entre os 40 e os 49 anos é a que tem maior incidência de casos contabilizando-se um total de 140.239 (+174) casos, seguida da faixa etária entre os 50 e os 59 anos, com 125.068 casos (+123), e da faixa etária dos 30 aos 39 anos, com 121.434 (+190). Logo depois surge a faixa etária dos 20 aos 29 anos, com 121.052 infeções (+215).
Desde o início da pandemia, houve 383.479 homens infetados e 460.458 mulheres, sendo que se desconhece o género de 351 pessoas.
Veja o vídeo - O ar dentro de um avião: como são eliminados vírus e bactérias?
A COVID-19, causada pelo coronavírus SARS-CoV-2, é uma infeção respiratória aguda que pode desencadear uma pneumonia.
A doença é transmitida por um novo vírus detetado no final de dezembro de 2019, em Wuhan, uma cidade do centro da China.
Último balanço mundial da AFP
A pandemia de COVID-19 matou, até hoje, pelo menos 3.432.711 pessoas no mundo, desde o final de dezembro de 2019, segundo um levantamento realizado pela agência de notícias AFP a partir de fontes oficiais. Mais de 165.093.780 casos de infeção foram oficialmente diagnosticados desde que foram anunciados os primeiros casos da doença, no final de 2019, na China.
Na quinta-feira, 12.691 novas mortes e 669.282 novos casos foram registados em todo o mundo. Os países que registaram o maior número de novas mortes nos seus levantamentos mais recentes foram a Índia, com 4.209 novas mortes, o Brasil (2.403) e os Estados Unidos (692).
Os Estados Unidos são o país mais afetado em termos de mortes e de casos, com 588.539 mortes para 33.056.860 casos, de acordo com o levantamento realizado pela Universidade Johns Hopkins. Depois dos Estados Unidos, os países mais atingidos são o Brasil, com 444.094 mortes e 15.894.094 casos, a Índia, com 291.331 óbitos (26.031.991 casos), o México, com 221.080 mortes (2.390.140 casos) e o Reino Unido, com 127.701 óbitos (4.455.221 casos).
Entre os países mais atingidos, a Hungria é o que apresenta o maior número de mortes em relação à sua população, com 304 mortes por cada 100.000 habitantes, seguida pela República Checa (280), Bósnia (277), Macedónia do Norte (253) e Bulgária (251).
A Europa totalizou hoje 1.118.515 mortes para 52.257.202 casos, enquanto a América Latina e Caraíbas registaram 998.251 mortes (31.461.832 casos).
Os Estados Unidos e Canadá apresentaram 613.643 mortes (34.402.925 casos), a Ásia 434.304 mortes (33.837.688 casos) e o Médio Oriente 139.420 mortes (8.354.448 casos).
Em África, o número de mortes chegou aos 127.484 (4.732.254 casos) e na Oceânia registaram-se 1.094 mortes (47.432 casos).
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