Portugal regista esta segunda-feira mais 306 casos de COVID-19 e sete óbitos associados à doença, segundo o último relatório da Direção-Geral da Saúde (DGS) divulgado hoje. O total de casos acumulados apresenta menos 9 casos relativamente ao dia anterior na região do Centro, resultante da correção de 34 casos após revisão da sua classificação.

Desde o início da pandemia, morreram 17.914 pessoas com esta patologia em território nacional e foram identificados 1.062.320 casos de infeção pelo vírus SARS-CoV-2.

De acordo com o último relatório oficial, registaram-se mais 604 casos de recuperação nas últimas 24 horas. Ao todo há agora 1.010.772 doentes recuperados da doença em Portugal.

A região de Lisboa e Vale do Tejo é a área do país com mais novas notificações, num total de 37,9% dos diagnósticos.

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O relatório da situação epidemiológica, com dados atualizados até às 24h00 de ontem, indica que a região de Lisboa e Vale do Tejo é a que regista o maior número de mortes acumuladas relacionadas com o vírus SARS-CoV-2 com 7.656 (+4), seguida do Norte com 5.544 óbitos (=), Centro (3.130, +2) e Alentejo (1.016, = ). Pelo menos 454 (+1) mortos foram registados no Algarve. Há 42 (=) mortes contabilizadas nos Açores. Na Madeira registam-se 72 óbitos (=) associados à doença.

Internamentos sobem

Em todo o território nacional, há 471 doentes internados, mais 16 do que ontem, e 82 em unidades de cuidados intensivos (UCI), menos quatro do que no dia anterior.

De acordo com o boletim da DGS sobre a situação epidemiológica, existem 33.634 casos ativos da infeção em Portugal — menos 339 do que ontem — e 30.069 pessoas em vigilância pelas autoridades — menos 369 do que no dia anterior.

Imagem do boletim da DGS
Imagem do boletim da DGS

A região de Lisboa e Vale do Tejo é a área do país com maior número de infeções acumuladas, com 411.053 (+116), seguida da região Norte (408.074 +82), da região Centro (141.906, +25), do Alentejo (38.435, +24) e do Algarve (41.994, +44). Nos Açores existem 8.737 casos contabilizados (+8) e na Madeira 12.121 (+7).

O que nos diz a matriz de risco?

Portugal apresenta uma incidência de 149,1 casos de infeção por SARS-CoV-2/COVID-19 por cada 100.000 habitantes - inferior aos 173,6 casos de sexta-feira - e um índice médio de transmissibilidade R(t) nacional de 0,82, inferior aos 0,83 registados há três dias.

No território continental, o R(t) fixou-se nos 0,81. A DGS atualiza estes dados à segundas, quartas e sexta-feiras.

Matriz de risco da DGS
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Faixas etárias mais afetadas

O maior número de óbitos concentra-se entre as pessoas com mais de 80 anos, com 11.684 registadas desde o início da pandemia, seguidas das que tinham entre 70 e 79 anos (3.838), entre 60 e 69 anos (1.632) entre 50 e 59 anos (520), 40 e 49 anos (176) e entre 30 e 39 anos (46). Há ainda 13 mortes registadas entre os 20 e os 29 anos, duas entre os 10 e os 19 anos e três entre os 0 e os 9 anos.

Os dados indicam que, do total das vítimas mortais, 9.395 são do sexo masculino e 8.519 do feminino.

A faixa etária entre os 20 aos 29 anos é a que tem maior incidência de casos, contabilizando-se um total de 173.224 infeções, seguida da faixa etária dos 40 e os 49 anos, com 170.863, e da faixa etária dos 30 aos 39 anos, com 156.689. Logo depois, surge a faixa etária entre os 50 e os 59 anos, com 145.282 infeções reportadas. A faixa etária entre os 10 e os 19 anos tem 114.159 e entre os 60 e os 69 anos soma 98.420.

Desde o início da pandemia, houve 490.607 homens infetados e 570.967 mulheres, sendo que se desconhece o género de 746 pessoas.

Vídeo - O que acontece ao SARS-CoV-2 quando entra em contacto com o sabão?

Recomendações da Direção-Geral da Saúde (DGS)

  • Caso apresente sintomas de doença respiratória, as autoridades aconselham a que contacte a Saúde 24 (808 24 24 24). Caso se dirija a uma unidade de saúde deve informar de imediato o segurança ou o administrativo.
  • Evitar o contacto próximo com pessoas que sofram de infeções respiratórias agudas; evitar o contacto próximo com quem tem febre ou tosse;
  • Lavar frequentemente as mãos, especialmente após contacto direto com pessoas doentes, com detergente, sabão ou soluções à base de álcool;
  • Lavar as mãos sempre que se assoar, espirrar ou tossir;
  • Evitar o contacto direito com animais vivos em mercados de áreas afetadas por surtos;
  • Adotar medidas de etiqueta respiratória: tapar o nariz e boca quando espirrar ou tossir (com lenço de papel ou com o braço, nunca com as mãos; deitar o lenço de papel no lixo);
  • Seguir as recomendações das autoridades de saúde do país onde se encontra.

A COVID-19, causada pelo coronavírus SARS-CoV-2, é uma infeção respiratória aguda que pode desencadear uma pneumonia.

A doença é transmitida por um novo vírus detetado no final de dezembro de 2019, em Wuhan, uma cidade do centro da China.

Balanço mundial

A pandemia de COVID-19 matou, até hoje, pelo menos 4.689.140 pessoas no mundo desde o final de dezembro de 2019, segundo um relatório realizado pela agência de notícias francesa AFP com base em fontes oficiais. Mais de 228.494.810 casos de infeção foram oficialmente diagnosticados desde o início da pandemia.

No domingo, 5.440 mortes e 363.125 novos casos foram registados em todo o mundo. Os países que registaram o maior número de novas mortes nos seus relatórios mais recentes foram a Rússia, com 778 novos óbitos, a Malásia (376) e o Irão (344).

Os Estados Unidos são o país mais afetado em termos de mortes e casos, com 673.765 mortes para 42.087.485 casos, de acordo com a verificação realizada pela Universidade Johns Hopkins. Depois dos Estados Unidos, os países mais afetados são o Brasil, com 590.752 mortes e 21.239.783 casos, a Índia, com 444.133 mortes (33.478.419 casos), o México, com 271.503 mortes (3.569.677 casos) e o Peru, com 199.066 mortes (2.167.008 casos).

Entre os países mais atingidos, o Peru é o que tem o maior número de mortes em relação à sua população, com 604 mortes por cada 100.000 habitantes, seguido pela Hungria (312), Bósnia-Herzegovina (311), Macedónia do Norte (310), Montenegro (294) e Bulgária (288).

A América Latina e as Caraíbas totalizam até hoje 1.473.165 mortes em 44.422.489 casos de infeção, a Europa 1.288.262 mortes (66.114.152 casos), a Ásia 824.079 mortes (52.888.412 casos), os Estados Unidos e Canadá 701.160 mortes (43.660.830 casos), a África 206.042 mortes (8.163.881 casos), o Médio Oriente 194.473 mortes (13.087.178 casos) e a Oceânia 1.959 mortes (157.871 casos).

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