A vacina concebida pela Pfizer e o parceiro alemão BioNTech está já disponível para os adolescentes a partir dos 12 anos.
Para as crianças mais jovens em idade escolar, a Pfizer testou uma dose muito mais fraca, um terço da quantidade de cada injeção atualmente administrada.
No entanto, após a segunda dose, as crianças dos 5 aos 11 anos desenvolveram níveis de anticorpos ao coronavírus tão fortes como os adolescentes e adultos jovens, disse à Associated Press (AP) o vice-presidente da Pfizer Bill Gruber.
A dosagem infantil também oferece segurança, com poucos ou semelhantes efeitos secundários aos dos adolescentes, como dor no braço, febre ou cansaço.
“Penso que atingimos realmente o ponto ideal”, afirmou Gruber, que também é pediatra.
O mesmo responsável disse que as empresas tencionam submeter à Food and Drug Administration (FDA), até ao final do mês, o pedido para utilização de emergência da vacina naquele grupo etário, seguindo logo depois para requisições no mesmo sentido junto dos reguladores europeus e no Reino Unido.
No início do mês, o dirigente da FDA Peter Marks disse à AP que quando a Pfizer concluísse os estudos, a agência avaliaria os dados, “em princípio numa questão de semanas”, para decidir se as injeções são seguras e suficientemente eficazes para crianças mais novas.
Muitos países ocidentais até agora não vacinaram crianças antes dos 12 anos, à espera de evidências do que será a dose certa e de que funcionará, com segurança, em porções mais reduzidas.
Mas, na semana passada, Cuba começou a imunizar crianças com 2 anos com as suas vacinas e o regulador chinês autorizou duas das suas marcas para crianças com menos de 2 anos.
Enquanto as crianças estão em menor risco de doença severa ou morte, face às pessoas mais velhas, mais de cinco milhões de crianças nos EUA testaram positivo, desde o início da pandemia, e pelo menos 460 morreram, de acordo com a Academia Americana de Pediatria.
Os casos em crianças aumentaram dramaticamente desde que a variante Delta se propagou no país.
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