Portugal regista esta terça-feira mais 1.693 casos de COVID-19 e nove óbitos associados à doença, segundo o último relatório da Direção-Geral da Saúde (DGS) divulgado hoje.

Desde o início da pandemia, morreram 18.274 pessoas com esta patologia em território nacional e foram identificados 1.110.155 casos de infeção pelo vírus SARS-CoV-2.

De acordo com o último relatório oficial, registaram-se mais 1.770 casos de recuperação nas últimas 24 horas. Ao todo há agora 1.053.609 doentes recuperados da doença em Portugal.

A região de Lisboa e Vale do Tejo é a área do país com mais novas notificações, num total de 32,8% dos diagnósticos.

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O relatório da situação epidemiológica, com dados atualizados até às 24h00 de ontem, indica que a região de Lisboa e Vale do Tejo é a que regista o maior número de mortes acumuladas relacionadas com o vírus SARS-CoV-2 com 7.769 (+3), seguida do Norte com 5.620 óbitos (=), Centro (3.212, +3) e Alentejo (1.056, =). Pelo menos 491 (+1) mortos foram registados no Algarve. Há 79 mortes (+2) contabilizadas na Madeira. Nos Açores registam-se 47 (=) óbitos associados à doença.

Internamentos sobem

Em todo o território nacional, há 486 doentes internados, mais 16 do que ontem, e 80 em unidades de cuidados intensivos (UCI), mais quatro do que no dia anterior.

De acordo com o boletim da DGS sobre a situação epidemiológica, existem 38.272 casos ativos da infeção em Portugal — menos 86 do que ontem — e 34.541 pessoas em vigilância pelas autoridades — mais 1.557 do que no dia anterior.

Imagem do boletim da DGS
Imagem do boletim da DGS

A região de Lisboa e Vale do Tejo é a área do país com maior número de infeções acumuladas, com 428.055 (+556), seguida da região Norte (421.110 +472), da região Centro (151.513, +388), do Algarve (45.499, +131) e do Alentejo (40.851, +36). Nos Açores existem 9.681 casos contabilizados (+46) e na Madeira 13.446 (+64).

O que nos diz a matriz de risco?

Portugal apresenta uma incidência de 156,5 casos de infeção por SARS-CoV-2/COVID-19 por cada 100.000 habitantes e um índice médio de transmissibilidade R(t) nacional de 1,16. Com estes valores, o país está fora do quadrante verde da matriz de risco, passando para uma zona de risco.

No território continental, o R(t) fixou-se nos 1,17. A DGS atualiza estes dados à segundas, quartas e sexta-feiras.

Imagem do boletim da DGS
Imagem do boletim da DGS
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Faixas etárias mais afetadas

O maior número de óbitos concentra-se entre as pessoas com mais de 80 anos, com 11.925 (+6) registadas desde o início da pandemia, seguidas das que tinham entre 70 e 79 anos (3.911, +1), entre 60 e 69 anos (1.665, +2) entre 50 e 59 anos (524, =), 40 e 49 anos (184, =) e entre 30 e 39 anos (47, =). Há ainda 13 mortes (=) registadas entre os 20 e os 29 anos, duas (=) entre os 10 e os 19 anos e três (=) entre os 0 e os 9 anos.

Os dados indicam que, do total das vítimas mortais, 9.571 são do sexo masculino e 8.703 do feminino.

A faixa etária entre os 20 aos 29 anos é a que tem maior incidência de casos, contabilizando-se um total de 180.474 infeções (+230), seguida da faixa etária dos 40 e os 49 anos, com 177.824 (+274), e da faixa etária dos 30 aos 39 anos, com 163.400 (+244). Logo depois, surge a faixa etária entre os 50 e os 59 anos, com 151.027 infeções reportadas (+197). A faixa etária entre os 10 e os 19 anos tem 118.897 (+154), entre os 60 e os 69 anos soma 102.975 (+180) e a com 80 ou mais anos totaliza 78.289 casos. Por último, surge a faixa etária dos 0-9 anos com 70.847 infeções (+219) reportadas desde o início da pandemia.

Desde o início da pandemia, houve 514.391 homens infetados e 594.994 mulheres, sendo que se desconhece o género de 770 pessoas.

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Recomendações da Direção-Geral da Saúde (DGS)

  • Caso apresente sintomas de doença respiratória, as autoridades aconselham a que contacte a Saúde 24 (808 24 24 24). Caso se dirija a uma unidade de saúde deve informar de imediato o segurança ou o administrativo.
  • Evitar o contacto próximo com pessoas que sofram de infeções respiratórias agudas; evitar o contacto próximo com quem tem febre ou tosse;
  • Lavar frequentemente as mãos, especialmente após contacto direto com pessoas doentes, com detergente, sabão ou soluções à base de álcool;
  • Lavar as mãos sempre que se assoar, espirrar ou tossir;
  • Evitar o contacto direito com animais vivos em mercados de áreas afetadas por surtos;
  • Adotar medidas de etiqueta respiratória: tapar o nariz e boca quando espirrar ou tossir (com lenço de papel ou com o braço, nunca com as mãos; deitar o lenço de papel no lixo);
  • Seguir as recomendações das autoridades de saúde do país onde se encontra.

A COVID-19, causada pelo coronavírus SARS-CoV-2, é uma infeção respiratória aguda que pode desencadear uma pneumonia.

A doença é transmitida por um novo vírus detetado no final de dezembro de 2019, em Wuhan, uma cidade do centro da China.

Balanço mundial

A pandemia provocada pelo novo coronavírus já fez pelo menos 5.105.488 mortos em todo o mundo desde que foi notificado o primeiro caso na China no final de 2019, segundo o balanço diário da agência France-Press. Mais de 253.719.560 pessoas foram infetadas pelo novo coronavírus em todo o mundo, segundo o balanço até às 11:00 de hoje.

Na segunda-feira, registaram-se 4.916 mortes e 356.448 novas infeções, segundo os números coligidos e divulgados pela AFP. Os países que registaram mais mortes nesse dia foram a Rússia (1.240), Ucrânia (838) e Roménia (304).

Os Estados Unidos continuam a ser o país mais afetado, tanto em número de mortes como de infeções, com um total de 764.365 mortes e 47.221.647 casos, segundo os dados da Universidade Johns Hopkins. Depois dos Estados Unidos, os países mais afetados são o Brasil com 611.346 mortes e 21.960.766 casos, a Índia com 463.852 mortes (34.456.401 casos), o México com 291.204 mortes (3.846.508 casos) e a Rússia com 257.837 mortos (9.145.912 casos).

Entre os países mais atingidos, o Peru é o que apresenta o maior número de mortes em relação à sua população, com 609 mortes por 100.000 habitantes, seguido pela Bulgária (378), Bósnia (368), Montenegro (353), Macedónia do Norte (352), Hungria (333) e República Checa (295).

Em termos de regiões do mundo, América Latina e Caraíbas totalizaram 1.531.068 mortes para 46.310.707 casos, Europa 1.460.545 mortes (78.895.262 casos), Ásia 884.365 mortes (56.546.714 casos), Estados Unidos e Canadá 793.711 mortes (48.971.490 casos), África 220.767 mortes (8.565.686 casos), Médio Oriente 211.980 mortes (14.145.140 casos) e Oceânia 3.052 mortes (284.565 casos).

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