Portugal contabilizou desde o início da pandemia 4.363 mortes associadas à COVID-19 e 290.706 casos de infeção, de acordo com o boletim epidemiológico da Direção-Geral da Saúde (DGS) hoje divulgado.
Em relação a sexta-feira, registaram-se mais 87 óbitos, 4.868 infetados e 6.829 recuperados. Ao todo há já 206.275 casos de recuperação assinalados em território nacional.
A região Norte é a área do país com mais novos casos, com 2.496 infetados, ou seja, 51,3% do total de diagnósticos nas últimas 24 horas território nacional.
O relatório da situação epidemiológica, com dados atualizados até às 24h00 de ontem, indica que a região Norte é a que regista o maior número de mortes acumuladas relacionadas com o vírus SARS-CoV-2, com 2.066 óbitos (+42 do que ontem), seguida de Lisboa e Vale do Tejo (1.562 +29), Centro (556 +11) e Alentejo (112 +4). Pelo menos 48 (+1) mortes foram registadas no Algarve. Há 17 (=) mortes contabilizadas nos Açores. Na Madeira registam-se dois (=) óbitos associados à doença.
Em todo o território nacional, há 3.155 doentes internados, menos 53 que ontem, e 529 em unidades de cuidados intensivos (UCI), mais três do que na sexta-feira, um novo recorde.
De acordo com o boletim da DGS sobre a situação epidemiológica, existem 80.068 casos ativos da infeção em Portugal - menos 2.048 que ontem - e 80.485 pessoas em vigilância pelas autoridades - menos 228.
A região Norte é a área do país com maior número de infeções acumuladas, com 152.200 (+2.496), seguida da região de Lisboa e Vale do Tejo (96.705 +1.313), da região Centro (28.825 +775), do Alentejo (5.926 +127) e do Algarve (5.220 +94). Na Madeira existem 877 (+24) casos confirmados e nos Açores 953 (+39).
Faixas etárias mais atingidas
O maior número de óbitos concentra-se entre as pessoas com mais de 80 anos, com 2.928 (+48) mortes registadas desde o início da pandemia, seguidas das que tinham entre 70 e 79 anos (889 +24), entre 60 e 69 anos (366 +10), entre 50 e 59 anos (128 +3) e 40 e 49 anos (41 +2).
Os dados indicam ainda que, do total das vítimas mortais, 2.268 (+55) são do sexo masculino e 2.095 (+32) do feminino.
A faixa etária entre os 40 e os 49 anos é a que tem maior incidência de casos, contabilizando-se um total de 48.798 (+774) casos, seguida da faixa etária entre os 20 e os 29 anos, com 46.337 (+662), e da faixa etária dos 30 e os 39 anos, com 44.667 (+672).
Os dados indicam ainda que, desde o início da pandemia, houve 128.430 (+2.144) homens infetados e 157.185 (+2.674) mulheres, sendo que se desconhece o sexo de 5.091 (+50) casos.
A COVID-19, causada pelo novo coronavírus SARS-CoV-2, é uma infeção respiratória aguda que pode desencadear uma pneumonia.
A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro, em Wuhan, uma cidade do centro da China
Último balanço mundial
A pandemia de COVID-19 provocou pelo menos 1.444.426 mortos em todo o mundo desde que o novo coronavírus foi descoberto em dezembro na China, indica hoje o balanço diário feito agência France-Presse (AFP) com base em fontes oficiais. Mais de 61.585.860 casos de infeção pelo novo coronavírus SARS-Cov-2 foram diagnosticados oficialmente no mesmo período e em todo o mundo, dos quais pelo menos 39.186.100 pessoas são hoje consideradas recuperadas da doença.
A agência adverte que o número de casos diagnosticados reflete apenas uma fração do número real de infeções, dado que alguns países apenas testam os casos graves, outros priorizam o teste para rastreamento e muitos países pobres têm capacidade limitada de despistagem. Nas últimas 24 horas, foram registados 11.271 novos óbitos e 633.683 novos casos em todo o mundo, adianta a AFP.
Os países que contabilizaram mais mortes no último dia foram, de acordo com os respetivos balanços, os Estados Unidos da América (EUA) com 1.410 óbitos, a França (957), um número que inclui 564 novas mortes em lares e estabelecimentos médico-sociais) e Itália (827).
Os Estados Unidos continuam a ser o país mais afetado, tanto em número de mortes como de casos, com um total de 264.866 mortes entre 13.092.661 casos, de acordo com a contagem da universidade norte-americana Johns Hopkins. Ainda nos EUA, pelo menos 4.947.446 pessoas foram declaradas curadas.
Depois dos Estados Unidos, os países mais afetados são o Brasil com 171.971 óbitos em 6.238.093 casos, a Índia com 136.200 mortos (9.351.109 casos), o México com 104.873 mortos (1.090.675 casos) e o Reino Unido com 57.551 mortos (1.589.301 casos).
Também entre os países mais atingidos pela pandemia estão a Bélgica, que regista mais mortos em relação à sua população, com 141 mortes por 100.000 habitantes, seguindo-se o Peru (109), a Espanha (96) e a Itália (89).
A China (excluindo os territórios de Hong Kong e Macau) declarou oficialmente um total de 86.501 casos (seis novos nas últimas 24 horas), incluindo 4.634 mortes e 81.582 recuperações.
Por regiões, a América Latina e as Caraíbas totalizavam até hoje (12:00 de Lisboa) 444.036 óbitos em 12.825.611 casos, a Europa 401.516 mortes (17.634.090 casos), os Estados Unidos e Canadá 276.722 mortes (13.448.905 casos), a Ásia 192.616 mortes (12.237.667 casos), o Médio Oriente 77.344 mortes (3.271.732 casos), África 51.251 mortes (2.137.588 casos) e Oceânia 941 mortes (30.271 casos).
Este balanço foi realizado a partir de dados recolhidos pelas delegações da AFP junto das autoridades nacionais competentes e de informações da Organização Mundial da Saúde.
A AFP ressalva que devido a correções feitas pelas autoridades ou à publicação tardia dos dados, o aumento dos números diários pode não corresponder exatamente aos publicados no dia anterior.
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