Desde o início da pandemia, Portugal contabilizou 3.553 mortes associadas à COVID-19 e 230.124 casos de infeção, de acordo com o boletim epidemiológico da Direção-Geral da Saúde (DGS) hoje divulgado.

Em relação a segunda-feira, registaram-se mais 81 óbitos, 4.452 infetados e 7.290 recuperados. Ao todo há já 149.445 casos de recuperação assinalados em território nacional.

O Norte de Portugal continua a ser a região com maior incidência de casos, com 2.941 infeções nas últimas 24 horas, ou seja, 66,1% de todos os novos episódios de doença.

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O relatório da situação epidemiológica, com dados atualizados até às 24h00 de ontem, indica que a região Norte é a que regista o maior número de mortes acumuladas relacionadas com o vírus SARS-CoV-2, com 1.650 óbitos (+43 do que ontem), seguida de Lisboa e Vale do Tejo (1.323 +21), Centro (444 +11) e Alentejo (83 +4). Pelo menos 36 (+2) mortes foram registadas no Algarve. Há 15 (=) mortes contabilizadas nos Açores. Na Madeira registam-se dois óbitos (=) associados à doença.

Em todo o território nacional, há 3.028 doentes internados, menos 12 que ontem, e 431 em unidades de cuidados intensivos (UCI), mais 5 do que na segunda-feira, um novo recorde.

De acordo com o boletim da DGS sobre a situação epidemiológica, existem 77.126 casos ativos da infeção em Portugal – menos 2.919 que ontem - e 80.817 pessoas em vigilância pelas autoridades – menos 14.537.

Imagem do boletim da DGS
Imagem do boletim da DGS Imagem do boletim da DGS

A região Norte é a área do país com maior número de infeções acumuladas, com 116.966 (+2.941), seguida da região de Lisboa e Vale do Tejo (81.621 +812), da região Centro (21.406 +353), do Alentejo (4.547 +243) e do Algarve (4.238 +65). Na Madeira existem 721 (+27) casos confirmados e nos Açores 625 (+11).

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Faixas etárias mais atingidas

O maior número de óbitos concentra-se entre as pessoas com mais de 80 anos, com 2.399 (+55) mortes registadas desde o início da pandemia, seguidas das que tinham entre 70 e 79 anos (708 +21), entre 60 e 69 anos (299 +3), entre 50 e 59 anos (106 +2) e 40 e 49 anos (31 =).

Os dados indicam ainda que, do total das vítimas mortais, 1.813 (+38) são do sexo masculino e 1.697 (+43) do feminino.

A faixa etária entre os 40 e os 49 anos é a que tem maior incidência de casos, contabilizando-se um total de 38.545 (+713) casos, seguida da faixa etária entre os 20 e os 29 anos, com 37.846 (+628), e da faixa etária dos 30 e os 39 anos, com 36.023 (+601).

Os dados indicam ainda que, desde o início da pandemia, houve 101.427 homens infetados e 124.201 mulheres, sendo que se desconhece o sexo de 4.496 casos.

Quadro resumo dos dados epidemiológicos de hoje
Quadro resumo dos dados epidemiológicos de hoje Quadro resumo dos dados epidemiológicos de hoje créditos: SAPO

A COVID-19, causada pelo novo coronavírus SARS-CoV-2, é uma infeção respiratória aguda que pode desencadear uma pneumonia.

A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro, em Wuhan, uma cidade do centro da China.

Recomendações da Direção-Geral da Saúde (DGS)

  • Caso apresente sintomas de doença respiratória, as autoridades aconselham a que contacte a Saúde 24 (808 24 24 24). Caso se dirija a uma unidade de saúde deve informar de imediato o segurança ou o administrativo.
  • Evitar o contacto próximo com pessoas que sofram de infeções respiratórias agudas; evitar o contacto próximo com quem tem febre ou tosse;
  • Lavar frequentemente as mãos, especialmente após contacto direto com pessoas doentes, com detergente, sabão ou soluções à base de álcool;
  • Lavar as mãos sempre que se assoar, espirrar ou tossir;
  • Evitar o contacto direito com animais vivos em mercados de áreas afetadas por surtos;
  • Adotar medidas de etiqueta respiratória: tapar o nariz e boca quando espirrar ou tossir (com lenço de papel ou com o braço, nunca com as mãos; deitar o lenço de papel no lixo);
  • Seguir as recomendações das autoridades de saúde do país onde se encontra.

Último balanço mundial

A pandemia do novo coronavírus já matou pelo menos 1.328.048 pessoas no mundo desde que a OMS relatou o início da doença em dezembro, segundo o levantamento realizado hoje pela agência de notícias AFP de fontes oficiais às 11:00. Mais de 55.022.350 casos de infeção foram oficialmente diagnosticados desde o início da epidemia e pelo menos 35.235.100 pessoas já foram consideradas curadas.

O número de casos diagnosticados, no entanto, reflete apenas uma fração do número real de infeções. Alguns países testam apenas os casos graves, outros priorizam o teste para rastreamento e muitos países pobres têm capacidade limitada de teste. Na segunda-feira, 7.810 novas mortes e 529.892 novos casos foram registados em todo o mundo.

Os países que registaram o maior número de novas mortes nos seus levantamentos mais recentes foram os Estados Unidos com 1.008 novos óbitos, França (506) e Itália (504).

Os Estados Unidos são o país mais afetado em números de mortes e casos, com 247.229 óbitos para 11.206.054 casos, de acordo com o levantamento realizado pela Universidade Johns Hopkins. Pelo menos 4.244.811 pessoas foram declaradas curadas no país.

Depois dos Estados Unidos, os países mais afetados são o Brasil com 166.014 mortes e 5.876.464 casos, a Índia com 130.519 óbitos (8.874.290 casos), o México com 98.861 mortes (1.009.396 casos) e o Reino Unido com 52.147 óbitos (1.390.681 casos).

Entre os países mais atingidos, a Bélgica é o que possui o maior número de mortes em relação à sua população, com 124 mortes por 100.000 habitantes, seguida pelo Peru (107), a Espanha (88) e a Argentina (79).

A China (excluindo os territórios de Hong Kong e Macau) contabilizou oficialmente um total de 86.361 casos (15 novos entre segunda-feira e hoje), incluindo 4.634 mortes e 81.374 recuperações.

A América Latina e o Caribe totalizaram às 11:00 de hoje 425.308 mortes para 12.101.300 casos, a Europa 342.547 óbitos (14.901.097 casos), os Estados Unidos e Canadá 258.227 mortes (11.505.246 casos), a Ásia 183.066 óbitos (11.531.906 casos), o Médio Oriente 70.321 mortes (2.965.005 casos), a África 47.638 mortes (1.987.747 casos) e a Oceania 941 mortes (30.052 casos).

Esta avaliação foi realizada com base em dados recolhidos pelos escritórios da AFP junto das autoridades nacionais competentes e informações da Organização Mundial de Saúde (OMS).

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