Portugal contabilizou desde o início da pandemia 4.505 mortes associadas à COVID-19 e 298.061 casos de infeção, de acordo com o boletim epidemiológico da Direção-Geral da Saúde (DGS) hoje divulgado.

Em relação a domingo, registaram-se mais 78 óbitos, 3.262 infetados e 3.408 recuperados. Ao todo há já 212.942 casos de recuperação assinalados em território nacional.

COVID-19 em Portugal: Lista de casos por concelho
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O Norte, com 1.795 novos casos, concentra 55% do total de novos diagnósticos em território nacional.

relatório da situação epidemiológica, com dados atualizados até às 24h00 de ontem, indica que a região Norte é a que regista o maior número de mortes acumuladas relacionadas com o vírus SARS-CoV-2, com 2.139 óbitos (+42 do que ontem), seguida de Lisboa e Vale do Tejo (1.612 +28), Centro (570 +6) e Alentejo (116 +2). Pelo menos 49 (=) mortes foram registadas no Algarve. Há 17 mortes contabilizadas nos Açores. Na Madeira registam-se dois óbitos (=) associados à doença.

Em todo o território nacional, há 3.342 doentes internados, mais 97 que ontem, e 525 em unidades de cuidados intensivos (UCI), menos 11 do que no domingo.

De acordo com o boletim da DGS sobre a situação epidemiológica, existem 80.614 casos ativos da infeção em Portugal – menos 224 que ontem - e 81.477 pessoas em vigilância pelas autoridades – mais 1.189.

Imagem do boletim da DGS
Imagem do boletim da DGS

A região Norte é a área do país com maior número de infeções acumuladas, com 156.485 (+1.795), seguida da região de Lisboa e Vale do Tejo (98.523 +839), da região Centro (29.676 +407), do Alentejo (6.158 +148) e do Algarve (5.303 +34). Na Madeira existem 894 (+7) casos confirmados e nos Açores 1.022 (+32).

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Faixas etárias mais atingidas

O maior número de óbitos concentra-se entre as pessoas com mais de 80 anos, com 3.018 (+64) mortes registadas desde o início da pandemia, seguidas das que tinham entre 70 e 79 anos (919 +19), entre 60 e 69 anos (380 +9), entre 50 e 59 anos (134 +3) e 40 e 49 anos (42=).

Os dados indicam ainda que, do total das vítimas mortais, 2.344 (+42) são do sexo masculino e 2.161 (+36) do feminino.

A faixa etária entre os 40 e os 49 anos é a que tem maior incidência de casos, contabilizando-se um total de 49.971 (+527) casos, seguida da faixa etária entre os 20 e os 29 anos, com 47.338 (+418), e da faixa etária dos 30 e os 39 anos, com 45.655 (+411).

Desde o início da pandemia, houve 131.564 (+1.371) homens infetados e 161.338 (+1.850) mulheres, sendo que se desconhece o género de 5.159 (+41) casos.

Quadro resumo dos dados epidemiológicos de hoje
Quadro resumo dos dados epidemiológicos de hoje créditos: SAPO

A COVID-19, causada pelo novo coronavírus SARS-CoV-2, é uma infeção respiratória aguda que pode desencadear uma pneumonia.

A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro, em Wuhan, uma cidade do centro da China

Recomendações da Direção-Geral da Saúde (DGS)

  • Caso apresente sintomas de doença respiratória, as autoridades aconselham a que contacte a Saúde 24 (808 24 24 24). Caso se dirija a uma unidade de saúde deve informar de imediato o segurança ou o administrativo.
  • Evitar o contacto próximo com pessoas que sofram de infeções respiratórias agudas; evitar o contacto próximo com quem tem febre ou tosse;
  • Lavar frequentemente as mãos, especialmente após contacto direto com pessoas doentes, com detergente, sabão ou soluções à base de álcool;
  • Lavar as mãos sempre que se assoar, espirrar ou tossir;
  • Evitar o contacto direito com animais vivos em mercados de áreas afetadas por surtos;
  • Adotar medidas de etiqueta respiratória: tapar o nariz e boca quando espirrar ou tossir (com lenço de papel ou com o braço, nunca com as mãos; deitar o lenço de papel no lixo);
  • Seguir as recomendações das autoridades de saúde do país onde se encontra.

Último balanço mundial

A pandemia provocada pelo novo coronavírus já fez pelo menos 1.460.018 mortos em todo o mundo desde que foi notificado o primeiro caso na China, segundo o balanço diário da agência France-Presse. Mais de 62.732.520 pessoas foram infetadas pelo novo coronavírus em todo o mundo, segundo o balanço, feito às 11:00 TMG (mesma hora em Lisboa) de hoje com base em fontes oficiais.

Até hoje, pelo menos 39.899.800 pessoas foram consideradas curadas de covid-19, acrescenta a agência francesa, sublinhando que os números oficiais refletem apenas parte do número real de contaminações no mundo.

Alguns países só testam os casos graves, outros utilizam os testes sobretudo para rastreamento e muitos países pobres dispõem de capacidades limitadas de testagem.

No domingo, registaram-se 7.007 mortes e 502.826 novas infeções, segundo os números coligidos e divulgados pela agência. Os países que registaram mais mortes nesse dia foram os Estados Unidos (822), Itália (541) e Índia (443).

Os Estados Unidos continuam a ser o país mais afetado, tanto em número de mortes como de infeções, com um total de 266.887 mortes e 13.385.495 casos, segundo os dados da universidade Johns Hopkins, que contabiliza ainda 5.065.030 de casos declarados curados.

Depois dos Estados Unidos, os países mais afetados são o Brasil com 172.833 mortes e 6.314.740 casos, a Índia com 137.139 mortes (9.431.691 casos), o México com 105.655 mortes (1.107.071 casos) e o Reino Unido com 58.245 mortos (1.617.327 casos).

Entre os países mais atingidos, a Bélgica é o que regista o maior número de mortes em relação à sua população, com 143 mortes por 100.000 habitantes, seguida do Peru (109), Espanha (96), Itália (91).

A China (excluindo os territórios de Hong Kong e Macau) contabilizou oficialmente um total de 86.512 casos (11 novos entre doningo e hoje), incluindo 4.634 mortes e 81.598 recuperações.

Em termos de regiões do mundo, América Latina e Caribe totalizaram 446.672 mortes em 12.967.365 casos, Europa 409.073 mortes (18.133.542 casos), Estados Unidos e Canadá 278.910 mortes (13.753.768 casos), Ásia 194.266 mortes (12.361.176 casos), Médio Oriente 78.434 mortes (3.321.072 casos), África 51.722 mortes (2.165.295 casos) e Oceânia 941 mortes (30.305 casos).

O balanço foi feito com base em dados obtidos pela AFP junto das autoridades nacionais e informações da Organização Mundial de Saúde (OMS).

Devido a correções feitas pelas autoridades e a notificações tardias, o aumento dos números diários pode não corresponder exatamente à diferença em relação aos dados avançados na véspera.

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