Desde o início da pandemia, Portugal registou 16.023 mortes associadas à COVID-19 e 798.074 casos de infeção. Em relação a domingo, contabilizam-se mais 61 óbitos e 549 infetados, o número mais baixo de novos casos desde o início de outubro.

Hoje registaram-se também mais 2.187 casos de recuperação. Ao todo há já 701.409 doentes recuperados da doença em território nacional.

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A região de Lisboa e Vale do Tejo, com 278 novos infetados, é a área do país com mais novas notificações, com 50,6% do total de diagnósticos nas últimas 24 horas.

O relatório da situação epidemiológica, com dados atualizados até às 24h00 de ontem, indica que a região de Lisboa e Vale do Tejo é a que regista o maior número de mortes acumuladas relacionadas com o vírus SARS-CoV-2 com 6.663 (+33 do que ontem), seguida do Norte com 5.159 óbitos (+8), Centro (2.859 +15) e Alentejo (924 +2). Pelo menos 330 (+2) mortos foram registadas no Algarve. Há 28 (=) mortes contabilizadas nos Açores. Na Madeira registam-se 60 óbitos (+1) associados à doença.

Em todo o território nacional, há 3.322 doentes internados, mais 6 que ontem, e 627 em unidades de cuidados intensivos (UCI), menos 11 do que no domingo.

De acordo com o boletim da DGS sobre a situação epidemiológica, existem 80.642 casos ativos da infeção em Portugal – menos 1.699 que ontem - e 79.699 pessoas em vigilância pelas autoridades – menos 6.702.

Imagem do boletim da DGS
Imagem do boletim da DGS

A região Norte é a área do país com maior número de infeções acumuladas, com 324.719 (+107), seguida da região de Lisboa e Vale do Tejo (301.520 +278), da região Centro (114.099 +48), do Alentejo (28.174 +33) e do Algarve (19.832 +22). Nos Açores existem 3.722 (+5) casos confirmados e na Madeira existem 6.008 (+56).

Castanheira de Pera, Resende e Arronches são os concelhos do país com maior incidência de casos por 100 mil habitantes nos últimos 14 dias.

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Faixas etárias mais atingidas

O maior número de óbitos concentra-se entre as pessoas com mais de 80 anos, com 10.644 mortes registadas desde o início da pandemia, seguidas das que tinham entre 70 e 79 anos (3.351), entre 60 e 69 anos (1.407), entre 50 e 59 anos (422), 40 e 49 anos (145) e entre 30 e 39 anos (39).

Há ainda 11 mortes registadas entre os 20 e os 29 anos, duas entre os 10 e os 19 anos e duas entre os 0 e os 9 anos.

Os dados indicam que, do total das vítimas mortais, 8.370 são do sexo masculino e 7.653 do feminino.

A faixa etária entre os 40 e os 49 anos é a que tem maior incidência de casos, contabilizando-se um total de 133.090 casos, seguida da faixa etária entre os 50 e os 59 anos, com 118.313 casos, e da faixa etária dos 30 aos 39 anos, com 114.695. Logo depois surge a faixa etária dos 20 aos 29 anos, com 113.966 infeções.

Desde o início da pandemia, houve 360.800 homens infetados e 437.003 mulheres, sendo que se desconhece o género de 271 pessoas.

Quadro resumo dos dados epidemiológicos de hoje
Quadro resumo dos dados epidemiológicos de hoje créditos: SAPO

A COVID-19, causada pelo coronavírus SARS-CoV-2, é uma infeção respiratória aguda que pode desencadear uma pneumonia.

A doença é transmitida por um novo vírus detetado no final de dezembro, em Wuhan, uma cidade do centro da China.

Recomendações da Direção-Geral da Saúde (DGS)

  • Caso apresente sintomas de doença respiratória, as autoridades aconselham a que contacte a Saúde 24 (808 24 24 24). Caso se dirija a uma unidade de saúde deve informar de imediato o segurança ou o administrativo.
  • Evitar o contacto próximo com pessoas que sofram de infeções respiratórias agudas; evitar o contacto próximo com quem tem febre ou tosse;
  • Lavar frequentemente as mãos, especialmente após contacto direto com pessoas doentes, com detergente, sabão ou soluções à base de álcool;
  • Lavar as mãos sempre que se assoar, espirrar ou tossir;
  • Evitar o contacto direito com animais vivos em mercados de áreas afetadas por surtos;
  • Adotar medidas de etiqueta respiratória: tapar o nariz e boca quando espirrar ou tossir (com lenço de papel ou com o braço, nunca com as mãos; deitar o lenço de papel no lixo);
  • Seguir as recomendações das autoridades de saúde do país onde se encontra.

Último balanço da AFP

A pandemia de COVID-19 já provocou a morte de pelo menos 2.466.453 em todo o mundo desde que foi detetada na China no final de 2019, avança hoje a agência francesa de notícias AFP. Segundo a mesma fonte, foram oficialmente diagnosticados mais de 111.331.990 casos de infeção desde o início da pandemia, dos quais pelo menos 68.323.000 foram considerados curados.

Os números são baseados em relatórios diários das autoridades de saúde de cada país até as 11:00 e excluem revisões realizadas ‘a posteriori’ pelos organismos de estatísticas, como acontece na Rússia, Espanha e Reino Unido.

Nas últimas 24 horas, foram registadas, em todo o mundo, 5.878 mortes e 306.582 novos casos de COVID-19. Os países que registaram mais novos casos de mortes foram os Estados Unidos, com mais 1.311 vítimas mortais, o Brasil (com mais 527 mortes), e a Rússia (mais 337).

Os Estados Unidos são o país mais afetado em termos de mortes e de casos, com um total de 498.901 mortes para 28.134.275 casos, de acordo com a contagem da Universidade Johns Hopkins. Depois dos Estados Unidos, os países mais afetados são o Brasil, com 246.504 mortes e 10.168.174 casos, o México, com 180.107 mortes e 2.041.380 casos, a Índia, com 156.385 mortes e 11.005.850 casos, e o Reino Unido, com 120.580 mortos e 4.115.509 casos.

Entre os países mais atingidos, a Bélgica é o que regista o maior número de mortes em relação à sua população, com 189 mortes por cada 100.000 habitantes, seguida pela Eslovénia (182), a República Checa (181), o Reino Unido (178) e a Itália (158).

A Europa contabilizava hoje, até às 11:00 TMG (mesma hora em Lisboa) 829.710 mortes e 36.546.417 casos, enquanto a América Latina e as Caraíbas registavam 659.523 mortes (20.748.236 casos).

Os Estados Unidos e o Canadá somam 520.560 mortes (28.979.364 casos), a Ásia 251.882 mortes (15.910.075 casos) e o Médio Oriente 102.484 mortes (5.286.266 casos).

O continente africano contabiliza 101.347 mortes (3.829.663 casos) enquanto a Oceânia divulga 947 mortes (31.975 casos).

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