Portugal regista esta segunda-feira mais 568 casos de COVID-19 e seis óbitos associado à doença, segundo o último relatório da Direção-Geral da Saúde (DGS) divulgado hoje.

Desde o início da pandemia, morreram 18.209 pessoas com esta patologia em território nacional e foram identificados 1.098.125 casos de infeção pelo vírus SARS-CoV-2.

De acordo com o último relatório oficial, registaram-se mais 396 casos de recuperação nas últimas 24 horas. Ao todo há agora 1.046.064 doentes recuperados da doença em Portugal.

A região de Lisboa e Vale do Tejo é a área do país com mais novas notificações, num total de 36,4% dos diagnósticos.

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O relatório da situação epidemiológica, com dados atualizados até às 24h00 de ontem, indica que a região de Lisboa e Vale do Tejo é a que regista o maior número de mortes acumuladas relacionadas com o vírus SARS-CoV-2 com 7.754 (+1), seguida do Norte com 5.603 óbitos (+2), Centro (3.192, +2) e Alentejo (1.056, =). Pelo menos 482 (=) mortos foram registados no Algarve. Há 76 mortes (+1) contabilizadas na Madeira. Nos Açores registam-se 46 (=) óbitos associados à doença.

Internamentos sobem

Em todo o território nacional, há 360 doentes internados, mais 19 do que ontem, e 62 em unidades de cuidados intensivos (UCI), menos dois do que no dia anterior.

De acordo com o boletim da DGS sobre a situação epidemiológica, existem 33.852 casos ativos da infeção em Portugal — mais 166 do que ontem — e 24.850 pessoas em vigilância pelas autoridades — menos 10 do que no dia anterior.

Imagem do boletim da DGS
Imagem do boletim da DGS

A região de Lisboa e Vale do Tejo é a área do país com maior número de infeções acumuladas, com 423.983 (+207), seguida da região Norte (418.105 +151), da região Centro (148.654, +83), do Algarve (44.519, +58) e do Alentejo (40.374, +13). Nos Açores existem 9.472 casos contabilizados (+13) e na Madeira 13.018 (+43).

O que nos diz a matriz de risco?

Portugal apresenta uma incidência de 116,9 casos de infeção por SARS-CoV-2/COVID-19 por cada 100.000 habitantes - superior aos 106,1 casos de sexta-feira - e um índice médio de transmissibilidade R(t) nacional de 1,08, superior ao registado há três dias. Com estes valores, o país está fora do quadrante verde da matriz de risco, passando para uma zona de risco.

No território continental, o R(t) fixou-se nos 1,08. A DGS atualiza estes dados à segundas, quartas e sexta-feiras.

Imagem do boletim da DGS
Imagem do boletim da DGS

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Faixas etárias mais afetadas

O maior número de óbitos concentra-se entre as pessoas com mais de 80 anos, com 11.881 registadas desde o início da pandemia, seguidas das que tinham entre 70 e 79 anos (3.900), entre 60 e 69 anos (1.656) entre 50 e 59 anos (523, =), 40 e 49 anos (184) e entre 30 e 39 anos (47, =). Há ainda 13 mortes (=) registadas entre os 20 e os 29 anos, duas (=) entre os 10 e os 19 anos e três (=) entre os 0 e os 9 anos.

Os dados indicam que, do total das vítimas mortais, 9.545 são do sexo masculino e 8.664 do feminino.

A faixa etária entre os 20 aos 29 anos é a que tem maior incidência de casos, contabilizando-se um total de 178.744 infeções, seguida da faixa etária dos 40 e os 49 anos, com 175.951, e da faixa etária dos 30 aos 39 anos, com 161.727. Logo depois, surge a faixa etária entre os 50 e os 59 anos, com 149.546 infeções reportadas. A faixa etária entre os 10 e os 19 anos tem 117.754, entre os 60 e os 69 anos soma 101.743 e a com 80 ou mais anos totaliza 77.883 casos. Por último, surge a faixa etária dos 0-9 anos com 69.280 infeções reportadas desde o início da pandemia.

Desde o início da pandemia, houve 508.428 homens infetados e 588.941 mulheres, sendo que se desconhece o género de 756 pessoas.

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Recomendações da Direção-Geral da Saúde (DGS)

  • Caso apresente sintomas de doença respiratória, as autoridades aconselham a que contacte a Saúde 24 (808 24 24 24). Caso se dirija a uma unidade de saúde deve informar de imediato o segurança ou o administrativo.
  • Evitar o contacto próximo com pessoas que sofram de infeções respiratórias agudas; evitar o contacto próximo com quem tem febre ou tosse;
  • Lavar frequentemente as mãos, especialmente após contacto direto com pessoas doentes, com detergente, sabão ou soluções à base de álcool;
  • Lavar as mãos sempre que se assoar, espirrar ou tossir;
  • Evitar o contacto direito com animais vivos em mercados de áreas afetadas por surtos;
  • Adotar medidas de etiqueta respiratória: tapar o nariz e boca quando espirrar ou tossir (com lenço de papel ou com o braço, nunca com as mãos; deitar o lenço de papel no lixo);
  • Seguir as recomendações das autoridades de saúde do país onde se encontra.

A COVID-19, causada pelo coronavírus SARS-CoV-2, é uma infeção respiratória aguda que pode desencadear uma pneumonia.

A doença é transmitida por um novo vírus detetado no final de dezembro de 2019, em Wuhan, uma cidade do centro da China.

Balanço mundial

A pandemia provocada pelo novo coronavírus já fez pelo menos 5.047.055 mortos em todo o mundo desde que foi notificado o primeiro caso na China em dezembro de 2019, segundo o balanço de hoje da agência France-Press. Mais de 249.764.160 pessoas foram infetadas pelo novo coronavírus em todo o mundo, segundo o balanço até às 11:00, com base em fontes oficiais.

No domingo, registaram-se 4.870 mortes e 336.137 novas infeções. Os países que registaram mais mortes nesse dia foram a Rússia (1.190), Ucrânia (473) e Roménia (273).

Os Estados Unidos continuam a ser o país mais afetado, tanto em número de mortes como de infeções, com um total de 754.431 mortes e 46.487.857 casos, segundo os dados da universidade Johns Hopkins. Depois dos Estados Unidos, os países mais afetados são o Brasil com 609.447 mortes e 21.880.439 casos, a Índia com 461.057 mortes (34.366.987 casos), o México com 289.734 mortes (3.826.786 casos) e a Rússia com 248.004 mortos (8.834.495 casos).

Entre os países mais atingidos, o Peru é o que regista o maior número de mortes em relação à sua população, com 608 mortes por 100.000 habitantes, seguido pela Bulgária (360), Bósnia (357), Macedónia do Norte (347), Montenegro (342) e Hungria (323).

Em termos de regiões do mundo, América Latina e Caribe totalizaram 1.525.731 mortes para 46.102.922 casos, Europa 1.427.439 mortes (76.408.227 casos), Ásia 877.537 mortes (56.187.172 casos), Estados Unidos e Canadá 783.563 mortes (48.215.543 casos), África 219.473 mortes (8.533.737 casos), Médio Oriente 210.386 mortes (14.045.225 casos) e Oceânia 2.926 mortes (271.340 casos).

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