Desde o início da pandemia, Portugal contabilizou 3.701 mortes associadas à COVID-19 e 243.009 casos de infeção, de acordo com o boletim epidemiológico da Direção-Geral da Saúde (DGS) hoje divulgado.
Em relação a quarta-feira, registaram-se mais 69 óbitos, 6.994 infetados - um novo recorde de casos diários - e 4.222 recuperados. Ao todo há já 157.924 casos de recuperação assinalados em território nacional.
O Norte de Portugal continua a ser a região com maior incidência de casos, com 4.415 infeções nas últimas 24 horas, ou seja, 63,1% de todos os novos episódios de doença.
O relatório da situação epidemiológica, com dados atualizados até às 24h00 de ontem, indica que a região Norte é a que regista o maior número de mortes acumuladas relacionadas com o vírus SARS-CoV-2, com 1.726 óbitos (+29 do que ontem), seguida de Lisboa e Vale do Tejo (1.363 +24), Centro (466 +12) e Alentejo (89 +1). Pelo menos 40 (+3) mortes foram registadas no Algarve. Há 15 (=) mortes contabilizadas nos Açores. Na Madeira registam-se dois óbitos (=) associados à doença.
Em todo o território nacional, há 3.017 doentes internados, menos 34 que ontem, e 458 em unidades de cuidados intensivos (UCI), mais 26 do que na quarta-feira, um novo recorde.
De acordo com o boletim da DGS sobre a situação epidemiológica, existem 81.384 casos ativos da infeção em Portugal – mais 2.703 que ontem - e 80.097 pessoas em vigilância pelas autoridades – mais 470.
A região Norte é a área do país com maior número de infeções acumuladas, com 124.572 (+4.415), seguida da região de Lisboa e Vale do Tejo (84.800 +1.542), da região Centro (22.921 +724), do Alentejo (4.825 +145) e do Algarve (4.459 +101). Na Madeira existem 748 (+26) casos confirmados e nos Açores 684 (+40).
Faixas etárias mais atingidas
O maior número de óbitos concentra-se entre as pessoas com mais de 80 anos, com 2.504 (+43) mortes registadas desde o início da pandemia, seguidas das que tinham entre 70 e 79 anos (733 +16), entre 60 e 69 anos (311 +6), entre 50 e 59 anos (108 +2) e 40 e 49 anos (35 +2).
Os dados indicam ainda que, do total das vítimas mortais, 1.897 (+41) são do sexo masculino e 1.804 (+28) do feminino.
A faixa etária entre os 40 e os 49 anos é a que tem maior incidência de casos, contabilizando-se um total de 40.780 (+1.223) casos, seguida da faixa etária entre os 20 e os 29 anos, com 39.680 (+981), e da faixa etária dos 30 e os 39 anos, com 37.883 (+1.009).
Os dados indicam ainda que, desde o início da pandemia, houve 107.130 (3.140) homens infetados e 131.249 (+3.797) mulheres, sendo que se desconhece o sexo de 4.630 (+57) casos.
A COVID-19, causada pelo novo coronavírus SARS-CoV-2, é uma infeção respiratória aguda que pode desencadear uma pneumonia.
A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro, em Wuhan, uma cidade do centro da China.
Último balanço mundial
A pandemia da doença COVID-19 já causou pelo menos 1.350.275 mortos no mundo desde que o novo coronavírus foi descoberto em dezembro na China, indicou hoje o balanço diário divulgado pela agência France-Presse (AFP).
Mais de 56.234.440 casos de infeção foram diagnosticados oficialmente no mesmo período, dos quais 36.029.400 são pessoas consideradas, até à data, como curadas, de acordo com os dados reunidos pela agência internacional. Nas últimas 24 horas, registaram-se mais 11.013 mortes e 582.654 novos casos de covid-19 em todo o mundo, segundo a AFP.
A agência noticiosa francesa sublinha que o número de casos diagnosticados só reflete, contudo, uma fração do número real de infeções.
Alguns países só testam os casos graves, outros utilizam os testes sobretudo para rastreamento e muitos países pobres dispõem de limitadas capacidades de despistagem.
Os países que registaram mais mortes no último dia foram, e de acordo com os respetivos balanços, os Estados Unidos da América (EUA) com 1.751 óbitos, o Brasil com 756 óbitos e Itália (753).
Os Estados Unidos são o país mais afetado, tanto em número de mortos como de casos, com um total de 250.548 mortos entre 11.529.818 casos recenseados, segundo o balanço da universidade norte-americana Johns Hopkins.
No mesmo país, pelo menos 4.350.789 pessoas foram declaradas como curadas.
Depois dos Estados Unidos, os países mais afetados são o Brasil com 167.455 mortos em 5.945.849 casos, a Índia com 131.578 mortos (8.958.483 casos), o México com 99.528 mortos (1.015.071 casos) e o Reino Unido com 53.274 mortos (1.430.341 casos).
Ainda entre os países mais afetados, a Bélgica é o que conta com mais mortos em relação à sua população, com 130 óbitos por cada 100.000 habitantes, seguido pelo Peru (107), Espanha (90) e Argentina (80).
A China (sem os territórios de Hong Kong e Macau) declarou oficialmente um total de 86.381 casos (12 nas últimas 24 horas), bem como 4.634 mortes (nenhuma no último dia) e 81.433 recuperações.
Por regiões, a América Latina e as Caraíbas totalizavam até hoje (às 12:00 hora de Lisboa) 428.767 mortes em 12.227.735 casos de infeção, a Europa 354.124 mortes (15.440.652 casos), os Estados Unidos e o Canadá 261.701 mortes (11.838.887 casos), a Ásia 184.739 mortes (11.652.379 casos), o Médio Oriente 71.635 mortes (3.028.240 casos), a África 48.368 mortes (2.016.461 casos) e a Oceânia 941 mortes (30.088 casos).
O balanço foi realizado a partir de dados recolhidos pelas delegações da AFP junto das autoridades nacionais competentes e de informações da Organização Mundial da Saúde (OMS).
Devido a correções feitas pelas autoridades ou a notificações tardias, o aumento dos números diários pode não corresponder exatamente aos dados publicados no dia anterior, segundo referiu a AFP.
Gostava de receber mais informações sobre este tema? Subscreva a nossa newsletter e as nossas notificações para que nada lhe passe ao lado.
Comentários