Desde o início da pandemia, Portugal contabilizou 3.632 mortes associadas à COVID-19 e 236.015 casos de infeção, de acordo com o boletim epidemiológico da Direção-Geral da Saúde (DGS) hoje divulgado.
Em relação a terça-feira, registaram-se mais 79 óbitos, 5.891 infetados e 4.257 recuperados. Ao todo há já 153.702 casos de recuperação assinalados em território nacional.
O Norte de Portugal continua a ser a região com maior incidência de casos, com 3.191 infeções nas últimas 24 horas, ou seja, 54,2% de todos os novos episódios de doença.
O relatório da situação epidemiológica, com dados atualizados até às 24h00 de ontem, indica que a região Norte é a que regista o maior número de mortes acumuladas relacionadas com o vírus SARS-CoV-2, com 1.697 óbitos (+47 do que ontem), seguida de Lisboa e Vale do Tejo (1.339 +16), Centro (454 +10) e Alentejo (88 +5). Pelo menos 37 (+1) mortes foram registadas no Algarve. Há 15 (=) mortes contabilizadas nos Açores. Na Madeira registam-se dois óbitos (=) associados à doença.
Novo recorde de casos em UCI
Em todo o território nacional, há 3.051 doentes internados, mais 23 que ontem, e 432 em unidades de cuidados intensivos (UCI), mais um do que na terça-feira, um novo recorde.
De acordo com o boletim da DGS sobre a situação epidemiológica, existem 78.641 casos ativos da infeção em Portugal – mais 1.555 que ontem - e 79.627 pessoas em vigilância pelas autoridades – menos 1.190.
A região Norte é a área do país com maior número de infeções acumuladas, com 120.157 (+3.191), seguida da região de Lisboa e Vale do Tejo (83.258 +1.637), da região Centro (22.197 +791), do Alentejo (4.680 +133) e do Algarve (4.357 +119). Na Madeira existem 722 (+1) casos confirmados e nos Açores 644 (+19).
Faixas etárias mais atingidas
O maior número de óbitos concentra-se entre as pessoas com mais de 80 anos, com 2.461 (+62) mortes registadas desde o início da pandemia, seguidas das que tinham entre 70 e 79 anos (717 +9), entre 60 e 69 anos (305 +6), entre 50 e 59 anos (106 =) e 40 e 49 anos (33 +2).
Os dados indicam ainda que, do total das vítimas mortais, 1.856 (+43) são do sexo masculino e 1.776 (+79) do feminino.
A faixa etária entre os 40 e os 49 anos é a que tem maior incidência de casos, contabilizando-se um total de 39.557 (+1.012) casos, seguida da faixa etária entre os 20 e os 29 anos, com 38.699 (+853), e da faixa etária dos 30 e os 39 anos, com 36.874 (+851).
Os dados indicam ainda que, desde o início da pandemia, houve 103.990 (2.563) homens infetados e 127.452 (+3.251) mulheres, sendo que se desconhece o sexo de 4.573 (+77) casos.
A COVID-19, causada pelo novo coronavírus SARS-CoV-2, é uma infeção respiratória aguda que pode desencadear uma pneumonia.
A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro, em Wuhan, uma cidade do centro da China.
Último balanço mundial
A pandemia do novo coronavírus matou 1.339.130 pessoas no mundo desde que a OMS na China relatou o início da doença em dezembro, segundo o levantamento realizado hoje pela agência de notícias AFP de fontes oficiais até às 11:00.
Mais de 55.614.470 casos de infeção pelo SARS-CoV-2 foram oficialmente diagnosticados desde o início da pandemia, dos quais pelo menos 35.645.800 pessoas já foram consideradas curadas.
Este número de casos diagnosticados, entretanto, reflete apenas uma fração do número real de infeções. Alguns países testam apenas casos graves, outros priorizam o teste de rastreamento e muitos países pobres têm capacidade limitada de teste.
Na terça-feira, 10.724 novas mortes e 590.690 novos casos foram registados em todo o mundo.
Os países que registaram o maior número de mortes nos seus levantamentos mais recentes são os Estados Unidos com 1.313 novos óbitos, a França (1.219, número incluindo 791 novas mortes em lares de idosos, registadas desde 13 de novembro) e Itália (731).
Os Estados Unidos são o país mais afetado em termos de mortes e casos, com um total até agora de 248.707 óbitos em 11.360.125 casos de infeção registados, segundo o levantamento realizado pela Universidade Johns Hopkins. Pelo menos 4.293.640 pessoas foram declaradas curadas naquele país.
Depois dos Estados Unidos, os países mais afetados são o Brasil com 166.699 mortes e 5.911.758 casos, a Índia com 130.993 óbitos (8.912.907 casos), o México com 99.026 mortes (1.011.153 casos) e o Reino Unido com 52.745 óbitos (1.410.732 casos).
Entre os países mais atingidos, a Bélgica é o que possui o maior número de mortes em relação à sua população, com 124 mortes por 100.000 habitantes, seguida pelo Peru (107), Espanha (89) e o Argentina (80).
A China (excluindo os territórios de Hong Kong e Macau) contabilizou oficialmente um total de 86.369 casos (oito novos casos entre terça-feira e hoje), incluindo 4.634 mortes e 81.411 recuperações.
A América Latina e as Caraibas têm 426.839 mortes entre os 12.163.009 casos registados até hoje às 11:00, a Europa 348.711 mortes (15.172.363 casos), os Estados Unidos e Canadá 259.777 mortes (11.664.823 casos), a Ásia 183.922 mortes (11.589.648 casos), o Médio Oriente 70.968 mortes (2.993.803 casos), a África 47.972 mortes (2.000.762 casos) e a Oceania 941 mortes (30.064 casos).
Esta avaliação foi realizada com base em dados levantados pelos escritórios da AFP junto das autoridades nacionais competentes e informações da Organização Mundial de Saúde (OMS).
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