Portugal regista 445 novos casos de COVID-19 e nenhum óbito, segundo o último relatório diário da Direção-Geral da Saúde (DGS) divulgado esta terça-feira.
Desde o início da pandemia, morreram 17.025 pessoas com a doença em Portugal e foram identificados 849.538 casos de infeção pelo vírus SARS-CoV-2.
Hoje registaram-se também 678 casos de recuperação. Ao todo há 809.813 doentes recuperados da doença em território nacional desde março de 2020.
A região de Lisboa e Vale do Tejo, com 249 novos infetados, é a área do país com mais novas notificações, com 55,95% do total de diagnósticos.
O relatório da situação epidemiológica, com dados atualizados até às 24h00 de ontem, indica que a região de Lisboa e Vale do Tejo é a que regista o maior número de mortes acumuladas relacionadas com o vírus SARS-CoV-2 com 7.212 (=), seguida do Norte com 5.355 óbitos (=), Centro (3.022, =) e Alentejo (971, =). Pelo menos 363 (=) mortos foram registadas no Algarve.
Há 33 (=) mortes contabilizadas nos Açores. Na Madeira registam-se 69 óbitos (=) associados à doença.
Internamentos descem
Em todo o território nacional, há 268 doentes internados, menos 15 do que ontem, e 50 em unidades de cuidados intensivos (UCI), menos dois do que na segunda-feira.
De acordo com o boletim da DGS sobre a situação epidemiológica, existem 22.700 casos ativos da infeção em Portugal — menos 233 que ontem — e 24.489 pessoas em vigilância pelas autoridades — mais 363 que no dia anterior.
A região Norte é a área do país com maior número de infeções acumuladas, com 340.525 (+114), seguida da região de Lisboa e Vale do Tejo (321.461, +249), da região Centro (119.891, +42), do Alentejo (30.202, +13) e do Algarve (22.298, +12).
Nos Açores existem 5.440 casos contabilizados (+12) e na Madeira 9.721 (+3).
O que nos diz a matriz de risco?
Portugal apresenta uma incidência de 63,3 casos de infeção por SARS-CoV-2/COVID-19 por cada 100.000 habitantes e um índice médio de transmissibilidade R(t) nacional de 1,07.
No território continental, o R(t) também se fixou nos 1,06. A DGS atualiza estes dados à segundas, quartas e sexta-feiras.
Faixas etárias mais atingidas
O maior número de óbitos concentra-se entre as pessoas com mais de 80 anos, com 11.186 (+1) registadas desde o início da pandemia, seguidas das que tinham entre 70 e 79 anos (3.629, =), entre 60 e 69 anos (1.532, =), entre 50 e 59 anos (464, =), 40 e 49 anos (155, =) e entre 30 e 39 anos (43, =). Há ainda 12 mortes registadas entre os 20 e os 29 anos (=), duas entre os 10 e os 19 anos (=) e duas entre os 0 e os 9 anos (=).
Os dados indicam que, do total das vítimas mortais, 8.942 são do sexo masculino e 8.083 do feminino.
A faixa etária entre os 40 e os 49 anos é a que tem maior incidência de casos, contabilizando-se um total de 141.096 casos (+68), seguida da faixa etária entre os 50 e os 59 anos, com 125.884 casos (+95), e da faixa etária dos 30 aos 39 anos, com 122.340 (+71). Logo depois surge a faixa etária dos 20 aos 29 anos, com 121.993 infeções (+83).
Desde o início da pandemia, houve 386.081 homens infetados e 463.088 mulheres, sendo que se desconhece o género de 369 pessoas.
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A COVID-19, causada pelo coronavírus SARS-CoV-2, é uma infeção respiratória aguda que pode desencadear uma pneumonia.
A doença é transmitida por um novo vírus detetado no final de dezembro de 2019, em Wuhan, uma cidade do centro da China.
Último balanço mundial da AFP
A pandemia de COVID-19 provocou pelo menos 3.551.488 mortos no mundo desde o anúncio feito pela Organização Mundial de Saúde sobre o surgimento da doença, na China, em dezembro de 2019, indica um balanço da agência noticiosa AFP.
De acordo com os dados obtidos hoje pelas 11h00 (hora de Lisboa) a partir de fontes oficiais, foram diagnosticados mais de 170.606.850 casos de infeção desde o início da pandemia. A grande maioria dos doentes recuperaram, mas uma parte ainda não totalmente avaliada conserva os sintomas durante semanas ou meses. Os números baseiam-se nos balanços transmitidos diariamente pelas autoridades sanitárias de cada país.
A Organização Mundial da Saúde (OMS) tem inclusive considerado que o balanço da pandemia poderá ser duas a três vezes mais elevado que o oficialmente recenseado. Uma parte importante dos casos menos graves ou assintomáticos também permanecem sem serem detetados, apesar da intensificação da despistagem em numerosos países.
Na segunda-feira, foram registados no mundo 8.264 novas mortes e 386.023 novos casos. Os países que registaram mais óbitos nos seus últimos balanços foram a Índia, com 2.795 novos mortos, o Brasil (806) e a Argentina (637).
Os Estados Unidos permanecem o país mais atingido em número de mortos e de casos, com 594.568 óbitos por 33.264.429 casos recenseados, segundo os dados da universidade Johns Hopkins. Após os Estados Unidos, os países mais atingidos são o Brasil, com 462.791 mortos e 16.545.554 casos, a Índia, com 331.895 mortos (28.175.044 casos), o México, com 223.568 mortos (2.413.742 casos), e o Reino Unido, com 127.782 mortos (4.487.339 casos).
O Peru, que até segunda-feira contabilizava 69.342 casos relacionados com o novo coronavírus, reavaliou hoje o seu balanço em alta com base no trabalho de um conselho técnico em funções desde abril e composto por peritos peruanos e especialistas da OMS. Segundo estes peritos, o número real de mortos no país devido à covid-19 atingia no país 180.764 em 22 de maio, valor que não inclui os números diários fornecidos pelas autoridades de saúde peruanas.
Entre os países mais duramente atingidos pela pandemia, a Hungria é o que regista maior número de mortos em relação à sua população, com 308 mortos por cada 100.000 habitantes, seguida pela Bósnia-Herzegovina (282), República Checa (281), Macedónia do Norte (260) e a Bulgária (254).
A Europa totalizava 1.135.528 mortes por 52.931.363 casos, a América Latina e as Caraíbas 1.038.205 mortes (33.030.742 casos), os Estados Unidos e o Canadá 620.095 mortes (34.644.921 casos), a Ásia 483.159 mortes (36.492.018 casos), o Médio Oriente 142.767 mortes (8.614.810 casos), a África 130.632 mortes (4.844.198 casos), e a Oceânia 1.102 mortes (48.804 casos).
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