Portugal regista esta quarta-feira mais 927 casos de COVID-19 e três óbitos associado à doença, segundo o último relatório da Direção-Geral da Saúde (DGS) divulgado hoje.

Desde o início da pandemia, morreram 18.109 pessoas com esta patologia em território nacional e foram identificados 1.081.856 casos de infeção pelo vírus SARS-CoV-2.

De acordo com o último relatório oficial, registaram-se mais 577 casos de recuperação nas últimas 24 horas. Ao todo há agora 1.033.379 doentes recuperados da doença em Portugal.

A região de Lisboa e Vale do Tejo é a área do país com mais novas notificações, num total de 38,4% dos diagnósticos.

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O relatório da situação epidemiológica, com dados atualizados até às 24h00 de ontem, indica que a região de Lisboa e Vale do Tejo é a que regista o maior número de mortes acumuladas relacionadas com o vírus SARS-CoV-2 com 7.710 (=), seguida do Norte com 5.588 óbitos (+1), Centro (3.171, +1) e Alentejo (1.048, +1). Pelo menos 475 (=) mortos foram registados no Algarve. Há 44 (=) mortes contabilizadas nos Açores. Na Madeira registam-se 73 óbitos (=) associados à doença.

Internamentos descem

Em todo o território nacional, há 286 doentes internados, menos 13 do que ontem, e 58 em unidades de cuidados intensivos (UCI), menos dois do que o dia anterior.

De acordo com o boletim da DGS sobre a situação epidemiológica, existem 30.368 casos ativos da infeção em Portugal — mais 347 do que ontem — e 20.701 pessoas em vigilância pelas autoridades — mais 26 do que no dia anterior.

Imagem do boletim da DGS
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A região de Lisboa e Vale do Tejo é a área do país com maior número de infeções acumuladas, com 417.808 (+356), seguida da região Norte (413.975 +249), da região Centro (145.119, +212), do Alentejo (39.855, +40) e do Algarve (43.455, +41). Nos Açores existem 9.163 casos contabilizados (+16) e na Madeira 12.481 (+13).

O que nos diz a matriz de risco?

Portugal apresenta uma incidência de 84,4 casos de infeção por SARS-CoV-2/COVID-19 por cada 100.000 habitantes – ligeiramente superior aos 84,3 casos de segunda-feira - e um índice médio de transmissibilidade R(t) nacional de 1,02, mais do que os 1,01 de há dois dias. Com estes valores, o país deixa de estar na zona verde da matriz de risco, passando para uma zona de risco.

No território continental, o R(t) fixou-se nos 1,02. A DGS atualiza estes dados à segundas, quartas e sexta-feiras.

Matriz de risco da DGS
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Faixas etárias mais afetadas

O maior número de óbitos concentra-se entre as pessoas com mais de 80 anos, com 11.816 (+3) registadas desde o início da pandemia, seguidas das que tinham entre 70 e 79 anos (3.876, = ), entre 60 e 69 anos (1.647, = ) entre 50 e 59 anos (523, =), 40 e 49 anos (182, =) e entre 30 e 39 anos (47, =). Há ainda 13 mortes (=) registadas entre os 20 e os 29 anos, duas (=) entre os 10 e os 19 anos e três (=) entre os 0 e os 9 anos.

Os dados indicam que, do total das vítimas mortais, 9.500 são do sexo masculino e 8.609 do feminino.

A faixa etária entre os 20 aos 29 anos é a que tem maior incidência de casos, contabilizando-se um total de 176.184 infeções (+183), seguida da faixa etária dos 40 e os 49 anos, com 173.523 (+131), e da faixa etária dos 30 aos 39 anos, com 159.436 (+128). Logo depois, surge a faixa etária entre os 50 e os 59 anos, com 147.569 (+113) infeções reportadas. A faixa etária entre os 10 e os 19 anos tem 116.208 (+75), entre os 60 e os 69 anos soma 100.209 (+103) e a com 80 ou mais anos totaliza 76.849 (+53) casos. Por último, surge a faixa etária dos 0-9 anos com 67.501 (+85) infeções reportadas desde o início da pandemia.

Desde o início da pandemia, houve 500.240 homens infetados e 580.874 mulheres, sendo que se desconhece o género de 742 pessoas.

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Recomendações da Direção-Geral da Saúde (DGS)

  • Caso apresente sintomas de doença respiratória, as autoridades aconselham a que contacte a Saúde 24 (808 24 24 24). Caso se dirija a uma unidade de saúde deve informar de imediato o segurança ou o administrativo.
  • Evitar o contacto próximo com pessoas que sofram de infeções respiratórias agudas; evitar o contacto próximo com quem tem febre ou tosse;
  • Lavar frequentemente as mãos, especialmente após contacto direto com pessoas doentes, com detergente, sabão ou soluções à base de álcool;
  • Lavar as mãos sempre que se assoar, espirrar ou tossir;
  • Evitar o contacto direito com animais vivos em mercados de áreas afetadas por surtos;
  • Adotar medidas de etiqueta respiratória: tapar o nariz e boca quando espirrar ou tossir (com lenço de papel ou com o braço, nunca com as mãos; deitar o lenço de papel no lixo);
  • Seguir as recomendações das autoridades de saúde do país onde se encontra.

A COVID-19, causada pelo coronavírus SARS-CoV-2, é uma infeção respiratória aguda que pode desencadear uma pneumonia.

A doença é transmitida por um novo vírus detetado no final de dezembro de 2019, em Wuhan, uma cidade do centro da China.

Balanço mundial

A pandemia do novo coronavírus fez pelo menos 4.910.200 mortos em todo o mundo depois da Organização Mundial da Saúde ter detetado a doença na República Popular da China em dezembro de 2019, de acordo com o balanço da France Presse com base em dados oficiais. No total, 241.485.380 casos de infeção foram oficialmente diagnosticados desde o início da pandemia.

Nas últimas 24 horas registaram-se mais 8.151 mortes e 446.565 novos casos de covid-19 em todo o mundo. Os países que registaram o maior número de mortes nos relatórios mais recentes são os Estados Unidos com mais 1.850 mortes, Rússia (1.028) e Roménia (574).

Os Estados Unidos são o país mais afetado, em número de mortes e em contágios, com um total de 728.296 óbitos e 45.139.222 casos, de acordo com a contagem da Universidade Johns Hopkins. Depois dos Estados Unidos, os países mais afetados são o Brasil com 603.855 mortes e 21.664.879 casos, a Índia com 452.651 mortes (34.108.996 casos), o México com 284.925 mortes (3.762.689 casos) e a Rússia com 226.353 mortos (8.094.825 casos).

Entre os países mais atingidos, o Peru é o que apresenta o maior número de mortes em relação à população total, com 606 mortes por 100.000 habitantes, seguido da Bósnia (342), Macedónia do Norte (335), Montenegro (325), Bulgária (324) e Hungria (315).

Até hoje, a América Latina e as Caraíbas totalizaram 1.510.677 mortes e 45.584.886 casos, Europa 1.360.253 mortes (71.417.589 casos), Ásia 858.480 mortes (55.229.718 casos), Estados Unidos e Canadá 756.899 mortes (46.826.839 casos), África 216.004 mortes (8.446.734 casos) casos), Médio Oriente 205.309 mortes (13.747.712 casos) e Oceânia 2.578 mortes (231.904 casos).

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