Desde o início da pandemia, Portugal registou 16.848 mortes associadas à COVID-19 e 821.722 casos de infeção. Em relação a terça-feira, contabilizam-se mais três óbitos e 618 infetados.

Hoje registaram-se também 707 casos de recuperação. Ao todo há já 778.210 doentes recuperados da doença em território nacional.

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A região de Lisboa e Vale do Tejo, com 271 novos infetados, é a área do país com mais novas notificações, com 44% do total de diagnósticos.

O relatório da situação epidemiológica, com dados atualizados até às 24h00 de ontem, indica que a região de Lisboa e Vale do Tejo é a que regista o maior número de mortes acumuladas relacionadas com o vírus SARS-CoV-2 com 7.129 (+2 do que ontem), seguida do Norte com 5.301 óbitos (+1), Centro (2.998, =) e Alentejo (970, = ). Pelo menos 353 (=) mortos foram registadas no Algarve.

Há 29 (=) mortes contabilizadas nos Açores. Na Madeira registam-se 68 óbitos (=) associados à doença.

Internamentos em queda

Em todo o território nacional, há 558 doentes internados, menos 26 que ontem, e 127 em unidades de cuidados intensivos (UCI), menos dois do que na terça-feira.

De acordo com o boletim da DGS sobre a situação epidemiológica, existem 26.664 casos ativos da infeção em Portugal – menos 92 que ontem - e 15.800 pessoas em vigilância pelas autoridades – menos 53 que no dia anterior.

Imagem do boletim da DGS
Imagem do boletim da DGS Imagem do boletim da DGS

A região Norte é a área do país com maior número de infeções acumuladas, com 330.673 (+210), seguida da região de Lisboa e Vale do Tejo (311.462, +271), da região Centro (117.163, +74), do Alentejo (29.080, +9) e do Algarve (20.675, +35). Nos Açores existem 4.063 casos (+8) e na Madeira existem 8.606 casos (+11).

O que nos diz a matriz de risco?

Portugal apresenta uma incidência de 65,3 casos de infeção por SARS-CoV-2/COVID-19 por cada 100.000 habitantes - menos que os 70,0 de segunda-feira - e um índice médio de transmissibilidade R(t) de 0,94, igual ao de há dois dias.

Com estes números, as regiões continentais e não continentais mantêm-se no mesmo quadrante da matriz de risco da DGS, ou seja, apresentam níveis considerados seguros.

Matriz de risco da DGS
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Faixas etárias mais atingidas

O maior número de óbitos concentra-se entre as pessoas com mais de 80 anos, com 11.106 (+1) registadas desde o início da pandemia, seguidas das que tinham entre 70 e 79 anos (3.574, +1), entre 60 e 69 anos (1.500, +1), entre 50 e 59 anos (459, =), 40 e 49 anos (152, =) e entre 30 e 39 anos (41, =).

Há ainda 12 mortes (=) registadas entre os 20 e os 29 anos, duas (=) entre os 10 e os 19 anos e duas entre os 0 e os 9 anos.

Os dados indicam que, do total das vítimas mortais, 8.845 são do sexo masculino e 8.003 do feminino.

A faixa etária entre os 40 e os 49 anos é a que tem maior incidência de casos, contabilizando-se um total de 136.709 casos (+127), seguida da faixa etária entre os 50 e os 59 anos, com 121.953 casos (+81), e da faixa etária dos 30 aos 39 anos, com 117.853 (+74). Logo depois surge a faixa etária dos 20 aos 29 anos, com 117.346 infeções (+68).

Desde o início da pandemia, houve 372.262 homens infetados e 449.174 mulheres, sendo que se desconhece o género de 286 pessoas.

Quadro resumo dos dados epidemiológicos de hoje
Quadro resumo dos dados epidemiológicos de hoje Quadro resumo dos dados epidemiológicos de hoje créditos: SAPO

A COVID-19, causada pelo coronavírus SARS-CoV-2, é uma infeção respiratória aguda que pode desencadear uma pneumonia.

A doença é transmitida por um novo vírus detetado no final de dezembro, em Wuhan, uma cidade do centro da China.

Recomendações da Direção-Geral da Saúde (DGS)

  • Caso apresente sintomas de doença respiratória, as autoridades aconselham a que contacte a Saúde 24 (808 24 24 24). Caso se dirija a uma unidade de saúde deve informar de imediato o segurança ou o administrativo.
  • Evitar o contacto próximo com pessoas que sofram de infeções respiratórias agudas; evitar o contacto próximo com quem tem febre ou tosse;
  • Lavar frequentemente as mãos, especialmente após contacto direto com pessoas doentes, com detergente, sabão ou soluções à base de álcool;
  • Lavar as mãos sempre que se assoar, espirrar ou tossir;
  • Evitar o contacto direito com animais vivos em mercados de áreas afetadas por surtos;
  • Adotar medidas de etiqueta respiratória: tapar o nariz e boca quando espirrar ou tossir (com lenço de papel ou com o braço, nunca com as mãos; deitar o lenço de papel no lixo);
  • Seguir as recomendações das autoridades de saúde do país onde se encontra.

Último balanço da AFP

A pandemia de COVID-19 já causou pelo menos 2.805.004 mortos no mundo desde que o novo coronavírus foi detetado no final de 2019 na China, indica hoje o balanço diário realizado pela agência France-Presse (AFP). Em termos globais, mais de 128.173.020 casos de infeção pelo novo coronavírus (SARS-CoV-2) foram oficialmente diagnosticados em todo o mundo, de acordo com os dados reunidos pela agência noticiosa francesa.

Nas últimas 24 horas, registaram-se mais 11.912 óbitos e 611.587 novos casos da doença covid-19 em todo o mundo.

Valores que representam um aumento face aos números relativos a segunda-feira (e divulgados na terça-feira pela agência francesa), dia em que foram recenseadas 7.501 mortes e 459.625 novas infeções à escala mundial. Os países que registaram mais mortes nas últimas 24 horas foram, e de acordo com os respetivos balanços nacionais, o Brasil com 3.780 óbitos, os Estados Unidos da América (1.038) e o México (807).

Os Estados Unidos continuam a ser o país mais afetado a nível global, tanto em número de mortos como de casos, com um total de 550.998 mortes entre 30.393.702 casos recenseados, segundo a contagem da universidade norte-americana Johns Hopkins. Depois dos Estados Unidos, a lista dos países mais afetados em termos globais mantém-se sem alterações: Brasil com 317.646 mortos e 12.658.109 casos, México com 202.633 mortos (2.232.910 casos), Índia com 162.468 mortos (12.149.335 casos) e o Reino Unido com 126.670 mortos (4.341.736 casos).

Ainda entre os países mais afetados, e segundo a análise da AFP, a República Checa é atualmente aquele que conta com mais mortos em relação à sua população, com 247 óbitos por cada 100.000 habitantes, seguido por outros quatro países também europeus: Hungria (212), Montenegro (200), Bósnia (199) e Bélgica (198).

Por regiões do mundo, a Europa totalizava até hoje às 10:00 TMG (11:00 em Lisboa) 953.861 mortes em 43.566.193 casos de infeção confirmados, a América Latina e as Caraíbas 778.296 mortes (24.684.869 casos), os Estados Unidos e o Canadá 573.919 mortes (31.368.723 casos), a Ásia 271.692 mortes (17.824.180 casos), o Médio Oriente 113.740 mortes (6.486.902 casos), a África 112.503 mortes (4.205.005 casos) e a Oceânia 993 mortes (37.154 casos).

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