Desde o início da pandemia, Portugal contabilizou 2.371 mortes associadas à COVID-19 e 124.432 casos de infeção, de acordo com o boletim epidemiológico da Direção-Geral da Saúde (DGS) hoje divulgado.

Em relação a ontem, registaram-se mais 28 óbitos, 3.299 infetados e 2.388 recuperados. Ao todo há 72.344 casos de recuperação assinalados em território nacional. 

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Segundo o documento da DGS, mais de metade dos novos casos (63%) foram detetados na região Norte de Portugal.

relatório da situação epidemiológica, com dados atualizados até às 24h00 de ontem, indica que a região Norte é a que regista o maior número de mortes acumuladas relacionadas com o vírus SARS-CoV-2, com 1.042 óbitos (+12 do que ontem), seguida de Lisboa e Vale do Tejo (947 +7), Centro (300 +4) e Alentejo (42 +5). Pelo menos 25 (=) mortes foram registadas no Algarve. Há 15 (=) mortes contabilizadas nos Açores. Na Madeira não há registo de óbitos associados à doença.

Em todo o território nacional, há 1.747 doentes internados, mais 75 que ontem, e 253 em unidades de cuidados intensivos, mais 13 do que na segunda-feira.

De acordo com o boletim da DGS sobre a situação epidemiológica, existem 49.717 casos ativos da infeção em Portugal - mais 883 que ontem - e 60.063 pessoas em vigilância pelas autoridades - mais 432.

Imagem do boletim da DGS
Imagem do boletim da DGS

A região de Lisboa e Vale do Tejo continua a ser a área do país com maior número de infeções acumuladas, com 54.373 (+961), seguida da região Norte (54.008 +2.076), da região Centro (10.319 +201), do Algarve (2.526 +30) e do Alentejo (2.448 +12). Nos Açores, existem 348 casos confirmados (+3) e na Madeira 410 (+16).

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Faixas etárias mais atingidas

O maior número de óbitos concentra-se entre as pessoas com mais de 80 anos, com 1.590 (+19) mortes registadas desde o início da pandemia, seguidas das que tinham entre 70 e 79 anos (467 +7), entre 60 e 69 anos (208 +1), entre 50 e 59 anos (72 +1) e 40 e 49 anos (25 =).

Os dados indicam ainda que, do total das vítimas mortais, 1.212 (+15) são do sexo masculino e 1.146 1.157 (+11) do feminino.

A faixa etária entre os 20 e os 29 anos é a que tem maior incidência de casos, contabilizando-se um total de 21.079 (+620), seguida da faixa etária entre os 40 e os 49 anos, com 20.546 (+553) e da faixa etária dos 30 e os 39 anos, com 20.082 (+504).

Os dados indicam ainda que, desde o início da pandemia, houve 56.632 (+1.451) homens infetados e 67.800 (+1.848) mulheres, sendo que se desconhece o sexo de 187 casos.

COVID-19

A COVID-19, causada pelo novo coronavírus SARS-CoV-2, é uma infeção respiratória aguda que pode desencadear uma pneumonia.

A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro, em Wuhan, uma cidade do centro da China.

Recomendações da Direção-Geral da Saúde (DGS)

  • Caso apresente sintomas de doença respiratória, as autoridades aconselham a que contacte a Saúde 24 (808 24 24 24). Caso se dirija a uma unidade de saúde deve informar de imediato o segurança ou o administrativo.
  • Evitar o contacto próximo com pessoas que sofram de infeções respiratórias agudas; evitar o contacto próximo com quem tem febre ou tosse;
  • Lavar frequentemente as mãos, especialmente após contacto direto com pessoas doentes, com detergente, sabão ou soluções à base de álcool;
  • Lavar as mãos sempre que se assoar, espirrar ou tossir;
  • Evitar o contacto direito com animais vivos em mercados de áreas afetadas por surtos;
  • Adotar medidas de etiqueta respiratória: tapar o nariz e boca quando espirrar ou tossir (com lenço de papel ou com o braço, nunca com as mãos; deitar o lenço de papel no lixo);
  • Seguir as recomendações das autoridades de saúde do país onde se encontra.

Último balanço mundial

A pandemia do SARS-CoV-2 já matou pelo menos 1.160.768 pessoas em todo o mundo desde que a doença foi identificada no final de dezembro, segundo os dados recolhidos hoje pela agência de notícias AFP.

Mais de 43.516.870 casos de infeção pelo novo coronavírus foram oficialmente diagnosticados desde o início da epidemia, dos quais pelo menos 29.437.300 pessoas já foram consideradas curadas.

O número de casos diagnosticados reflete apenas uma fração do número real de infeções. Alguns países testam apenas os casos graves, outros priorizam o teste para rastreamento e muitos países pobres têm capacidade limitada de teste. Na segunda-feira, 5.273 novas mortes e 428.884 novos casos foram registados em todo o mundo.

Os países que registaram o maior número de novas mortes em seus relatórios mais recentes são a Índia com 488 novas mortes, os Estados Unidos (464) e a Argentina (405).

Os Estados Unidos são o país mais afetado em termos de mortes e casos, com 225.739 mortes de 8.704.968 casos, de acordo com os dados da Universidade Johns Hopkins. Pelo menos 3.460.455 pessoas já foram declaradas curadas no país.

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Depois dos Estados Unidos, os países mais afetados são o Brasil, com 157.397 mortes e 5.409.854 casos, a Índia com 119.502 mortes (7.946.429 casos), o México com 89.171 mortes (895.326 casos) e o Reino Unido Unido com 44.998 mortes (894.690 casos).

Entre os países mais atingidos, o Peru tem o maior número de mortes em relação à sua população, com 104 mortes por 100.000 habitantes, seguido pela Bélgica (93), Espanha (75), Bolívia (74).

A China (excluindo os territórios de Hong Kong e Macau) contabilizou oficialmente um total de 85.826 casos (16 novos entre segunda-feira e hoje), incluindo 4.634 mortes e 80.928 recuperações.

Às 12:00, hora de Lisboa, a região da América Latina e o Caribe totalizava hoje 393.258 mortes para 10.992.419 casos, a Europa 264.878 mortes (9.113.729 casos), os Estados Unidos e Canadá 235.702 mortes (8.922.836 casos), a Ásia 167.080 mortes (10.264.812 casos), o Médio Oriente 57.306 mortes (2.459.812 casos), a África 41.528 mortes (1.729.101 casos) e a Oceania 1.016 mortes (34.165 casos).

Esta avaliação foi realizada com base em dados recolhidos pelos escritórios da AFP junto das autoridades nacionais competentes e informações da Organização Mundial de Saúde (OMS).

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