Portugal regista esta quinta-feira mais 12.794 casos de COVID-19 e 18 óbitos associados à doença, segundo o relatório da Direção-Geral da Saúde (DGS) divulgado hoje, que é o último boletim diário publicado pelo organismo. A partir de sexta-feira, o relatório passa a ser semanal e a contemplar também os dados da vacinação.
Desde março de 2020 morreram 21.285 pessoas com COVID-19 em território nacional e foram identificados 3.380.263 casos de infeção pelo vírus SARS-CoV-2.
De acordo com o último relatório oficial, registaram-se mais 8.319 casos de recuperação nas últimas 24 horas. Ao todo há agora 2.876.177 doentes recuperados da doença em Portugal.
A região de Lisboa e Vale do Tejo (LVT) é a área do país com mais novas notificações, num total de 41,1% dos diagnósticos.
O relatório da situação epidemiológica, com dados atualizados até às 24h00 de ontem, indica que a região de Lisboa e Vale do Tejo é a que regista o maior número de mortes acumuladas relacionadas com o vírus SARS-CoV-2 com 8.799 (+3), seguida do Norte com 6.506 óbitos (+5), Centro (3.799, +5) e Alentejo (1.189, +2). Pelo menos 700 (+2) mortos foram registados no Algarve. Há 195 mortes (+1) contabilizadas na Madeira. Nos Açores registam-se 97 (=) óbitos associados à doença.
Internamentos continuam a descer
Em todo o território nacional há 1.127 doentes internados, menos 47 face ao valor de ontem, e 70 em unidades de cuidados intensivos (UCI), menos dois em relação ao dia anterior.
De acordo com o boletim da DGS sobre a situação epidemiológica, existem 482.801 casos ativos da infeção em Portugal — mais 4.457 do que ontem.
A região do Norte é a área do país com maior número de infeções acumuladas, com 1.248.679 (+2.066), seguida da região de Lisboa e Vale do Tejo (1.201.017 +5.525), da região Centro (516.074 +2.498), do Algarve (141.843 +832) e do Alentejo (125.505 +1.041).
Nos Açores existem 62.290 casos contabilizados (+343) e na Madeira 84.855 (+762).
O que nos diz a matriz de risco?
Portugal apresenta uma incidência superior a 1.411,2 casos de infeção por SARS-CoV-2/COVID-19 por cada 100.000 habitantes – inferior aos 1.398,1 casos de segunda-feira - e um índice médio de transmissibilidade R(t) nacional de 0,91, superior aos 0,84 desse dia. Com estes valores, o país mantém-se fora da zona de segurança da matriz de risco.
No território continental, o R(t) fixou-se nos 0,90. A DGS atualiza estes dados à segundas, quartas e sexta-feiras.
Faixas etárias mais afetadas
O maior número de óbitos concentra-se entre as pessoas com mais de 80 anos, com 13.803 (+14) registadas desde o início da pandemia, seguidas das que tinham entre 70 e 79 anos (4.602, +4), entre 60 e 69 anos (1.943, =) entre 50 e 59 anos (633, =), 40 e 49 anos (223, =) e entre 30 e 39 anos (56, =). Há ainda 19 mortes registadas entre os 20 e os 29 anos, três (=) entre os 10 e os 19 anos e três (=) entre os 0 e os 9 anos.
Os dados indicam que, do total das vítimas mortais, 11.194 são do sexo masculino e 10.091 do feminino.
A faixa etária entre os 40 e os 49 anos é a que tem maior incidência de casos, contabilizando-se um total de 584.359 (+2.158), seguida da faixa etária dos 30 aos 39 anos, com 530.264 (+1.878), e da faixa etária dos 20 aos 29 anos com, 519.701 (+1.954). Logo depois, surge a faixa etária entre os 10 e os 19 anos, com 467.592 (+2.388) reportadas. A faixa etária entre os 50 e os 59 anos tem 401.418 (+1.593), entre os 0-9 anos soma 347.445 (+788) e a dos 60 e os 69 anos tem 246.979 (+968) infeções reportadas desde o início da pandemia. Por último, surge a faixa etária dos 70 aos 79 anos, que totaliza infeções 148.375 (+708) e dos 80 ou mais anos, com 134.330 (+559) casos.
Desde o início da pandemia, houve 1.569.333 homens infetados e 1.807.930 mulheres, sendo que se desconhece o género de 3.000 pessoas.
Vídeo - Invernos podem implicar passos atrás nas medidas de proteção, diz DGS
A COVID-19, causada pelo coronavírus SARS-CoV-2, é uma infeção respiratória aguda que pode desencadear uma pneumonia.
A doença é transmitida por um novo vírus detetado no final de dezembro de 2019, em Wuhan, uma cidade do centro da China.
China combate novo surto de infeções com abordagem mais seletiva
A China está a enfrentar uma nova vaga de infeções por COVID-19 com bloqueios seletivos, e outras medidas, que sugerem um alívio das restrições face à estratégia de "zero casos" usada até recentemente. Em Hong Kong, que registou mais de 58.000 novos casos nas últimas 24 horas, barbearias e salões de beleza foram reabertos.
Isto ocorre apesar de mensagens contraditórias do executivo da região semiautónoma, que foi ordenado a seguir a abordagem de “tolerância zero” à COVID-19 usada no continente.
Os 402 casos de transmissão local registados na China, nas últimas 24 horas, foram o quádruplo do número de casos registados há uma semana.
Entre esses cases, 165 foram detetados na província de Jilin, no nordeste da China, sobretudo nas cidades de Changchun e Jilin, onde as autoridades municipais isolaram 160 comunidades residenciais.
Foram ainda concluídas três rondas de testes em massa em Jilin. As ligações de transporte intercidades foram suspensas e todos os moradores aconselhados a ficar em casa até que o número de casos diminuía.
Veja ainda: Estes são os vírus mais letais do mundo
Gostava de receber mais informações sobre este tema? Subscreva a nossa newsletter e as nossas notificações para que nada lhe passe ao lado.
Comentários