Desde o início da pandemia, Portugal registou 9.028 mortes associadas à COVID-19 e 556.503 casos de infeção. Em relação a domingo, contabilizam-se mais 167 óbitos - um novo máximo -, 6.702 infetados e 4.660 recuperados. Ao todo há já 411.589 casos de recuperação relacionados com a doença em território nacional.

A região de Lisboa e Vale do Tejo, com 2.643 novos infetados, é a área do país com mais novas notificações, com 39,4% do total de diagnósticos nas últimas 24 horas em Portugal.

Pai e filho encontrados mortos em casa. Ambos estavam infetados com COVID-19
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relatório da situação epidemiológica, com dados atualizados até às 24h00 de ontem, indica que a região Norte é a que regista o maior número de mortes acumuladas relacionadas com o vírus SARS-CoV-2 com 3.760 óbitos (+42 do que ontem), seguida de Lisboa e Vale do Tejo (3.244 +70), Centro (1.440 +38) e Alentejo (414 +14). Pelo menos 122 (+3) mortes foram registadas no Algarve. Há 22 (=) mortes contabilizadas nos Açores. Na Madeira registam-se 26 óbitos (=) associados à doença.

Em todo o território nacional, há 5.165 doentes internados - um novo recorde de casos -, mais 276 que ontem, e 664 em unidades de cuidados intensivos (UCI), mais 17 do que no domingo, um novo máximo.

De acordo com o boletim da DGS sobre a situação epidemiológica, existem 135.886 casos ativos da infeção em Portugal – mais 1.875 que ontem - e 166.235 pessoas em vigilância pelas autoridades – mais 5.115.

Imagem do boletim da DGS
Imagem do boletim da DGS

A região Norte é a área do país com maior número de infeções acumuladas, com 258.317 (+2.109), seguida da região de Lisboa e Vale do Tejo (186.706 +2.643), da região Centro (74.568 +1.217), do Alentejo (18.458 +258) e do Algarve (12.699 +239). Nos Açores existem 3.011 (+99) casos confirmados e na Madeira existem 2.744 (+137).

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Faixas etárias mais afetadas

O maior número de óbitos concentra-se entre as pessoas com mais de 80 anos, com 6.082 (+126) mortes registadas desde o início da pandemia, seguidas das que tinham entre 70 e 79 anos (1.841 +22), entre 60 e 69 anos (757 +12), entre 50 e 59 anos (236 +3), 40 e 49 anos (82 +1) e entre 30 e 39 anos (20 +2).

Há ainda seis mortes (=) registadas entre os 20 e os 29 anos, duas (=) entre os 10 e os 19 anos e uma (=) entre os 0 e os 9 anos.

Os dados indicam que, do total das vítimas mortais, 4.696 são do sexo masculino e 4.332 do feminino.

A faixa etária entre os 40 e os 49 anos é a que tem maior incidência de casos, contabilizando-se um total de 92.041 (+ 1.111) casos, seguida da faixa etária entre os 20 e os 29 anos, com 84.051 (+897), e da faixa etária dos 30 e os 39 anos, com 82.134 (+953).

Desde o início da pandemia, houve 250.545 homens infetados e 305.779 mulheres, sendo que se desconhece o género de 179.

Quadro resumo dos dados epidemiológicos de hoje
Quadro resumo dos dados epidemiológicos de hoje créditos: SAPO

A COVID-19, causada pelo novo coronavírus SARS-CoV-2, é uma infeção respiratória aguda que pode desencadear uma pneumonia.

A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro, em Wuhan, uma cidade do centro da China

Recomendações da Direção-Geral da Saúde (DGS)

  • Caso apresente sintomas de doença respiratória, as autoridades aconselham a que contacte a Saúde 24 (808 24 24 24). Caso se dirija a uma unidade de saúde deve informar de imediato o segurança ou o administrativo.
  • Evitar o contacto próximo com pessoas que sofram de infeções respiratórias agudas; evitar o contacto próximo com quem tem febre ou tosse;
  • Lavar frequentemente as mãos, especialmente após contacto direto com pessoas doentes, com detergente, sabão ou soluções à base de álcool;
  • Lavar as mãos sempre que se assoar, espirrar ou tossir;
  • Evitar o contacto direito com animais vivos em mercados de áreas afetadas por surtos;
  • Adotar medidas de etiqueta respiratória: tapar o nariz e boca quando espirrar ou tossir (com lenço de papel ou com o braço, nunca com as mãos; deitar o lenço de papel no lixo);
  • Seguir as recomendações das autoridades de saúde do país onde se encontra.

Último balanço mundial

Quase 95 milhões de pessoas foram infetadas pelo novo coronavírus em todo o mundo desde que o SARS-CoV-2 foi identificado na China em dezembro de 2019, indica um balanço até às 11:00 de hoje da agência France-Presse. Pelo menos 2.031.048 pessoas morreram e mais de 94.964.590 foram contagiadas, das quais 57.817.100 já foram consideradas curadas, desde o início da pandemia.

Os números baseiam-se nos balanços comunicados diariamente pelas autoridades sanitárias de cada país e excluem as revisões realizadas a posteriori pelos organismos estatísticos, como acontece na Rússia, em Espanha ou no Reino Unido.

Nas últimas 24 horas registaram-se 8.843 mortes e 544.292 casos em todo o mundo. Os países que registaram mais mortes nos seus últimos balanços foram os Estados Unidos, com 2.109, o Reino Unido (671) e o Brasil (551).

Os Estados Unidos são o país mais afetado tanto em número de mortes como em casos, com 397.600 mortes em 23.937.332 casos registados, de acordo com a contagem da universidade Johns Hopkins. Depois dos Estados Unidos, os países mais afetados são o Brasil, com 209.847 mortes e 8.448.099 casos, a Índia (com 152.419 mortes 10.571.773 casos), o México (140.704 mortos e 1.641.428 infetados) e o Reino Unido (89.261 mortes em 3.395.959 casos).

Entre os países mais afetados, a Bélgica é a que tem maior número de mortes relativamente à sua população, com 176 mortes por cada 100.000 habitantes, seguida pela Eslovénia (153), Itália (136), República Checa (135) e Bósnia-Herzegovina (134).

A Europa contava, às 11:00 de hoje, com 660.429 mortes em 30.597.162 casos, a América Latina e Caraíbas com 550.383 mortes (17.368.045 casos), os Estados Unidos e Canadá com 415.584 mortos (24.644.685 infetados), a Ásia com 230.889 mortes (14.645.234 casos), o Médio Oriente com 93.892 mortos (4.413.604 infetados), a África com 78.926 mortes (3.264.339 casos) e a Oceânia com 945 mortes (31.523 casos).

Desde o início da pandemia, o número de testes realizados aumentou e as técnicas de despistagem e de rastreamento de contactos melhoraram, levando a um aumento das contaminações registadas.

Ainda assim, o número de casos diagnosticados continua a refletir uma fração do total real de contaminações, pois uma parte importante dos casos menos graves ou assintomáticos permanece não detetada.

O balanço foi feito a partir de dados recolhidos pela AFP junto das autoridades nacionais competentes e de informações da Organização Mundial da Saúde (OMS).

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