Desde o início da pandemia, Portugal registou 16.805 mortes associadas à COVID-19 e 818.787 casos de infeção. Em relação a terça-feira, contabilizam-se mais 11 óbitos e 575 infetados.
Hoje registaram-se também 752 casos de recuperação. Ao todo há já 769.838 doentes recuperados da doença em território nacional.
A região de Lisboa e Vale do Tejo, com 262 novos infetados, é a área do país com mais novas notificações, com 45,6% do total de diagnósticos.
O relatório da situação epidemiológica, com dados atualizados até às 24h00 de ontem, indica que a região de Lisboa e Vale do Tejo é a que regista o maior número de mortes acumuladas relacionadas com o vírus SARS-CoV-2 com 7.104 (+6 do que ontem), seguida do Norte com 5.295 óbitos (+1), Centro (2.994, +4) e Alentejo (967, =).
Pelo menos 351 (=) mortos foram registadas no Algarve. Há 28 (=) mortes contabilizadas nos Açores. Na Madeira registam-se 66 óbitos (=) associados à doença.
Internamentos em queda
Em todo o território nacional, há 712 doentes internados, menos 31 que ontem, e 155 em unidades de cuidados intensivos (UCI), menos quatro do que na terça-feira.
De acordo com o boletim da DGS sobre a situação epidemiológica, existem 32.144 casos ativos da infeção em Portugal – menos 188 que ontem - e 14.898 pessoas em vigilância pelas autoridades – menos 20 que no dia anterior.
A região Norte é a área do país com maior número de infeções acumuladas, com 329.797 (+142), seguida da região de Lisboa e Vale do Tejo (310.261, +262), da região Centro (116.814, +68), do Alentejo (28.936, +6) e do Algarve (20.550, +53). Nos Açores existem 3.994 casos (+5) e na Madeira existem 8.435 casos (+39).
O que nos diz a matriz de risco?
Portugal apresenta uma incidência de 77,6 casos de infeção por SARS-CoV-2/COVID-19 por cada 100.000 habitantes - inferior aos 81,3/100.000 de segunda-feira - e um índice médio de transmissibilidade R(t) de 0,91, ligeiramente acima dos 0,89 de há dois dias.
Com estes números, as regiões continentais e não continentais mantêm-se no mesmo quadrante da matriz de risco da DGS, ou seja, apresentam níveis considerados seguros.
Faixas etárias mais atingidas
O maior número de óbitos concentra-se entre as pessoas com mais de 80 anos, com 11.080 mortes (+9) registadas desde o início da pandemia, seguidas das que tinham entre 70 e 79 anos (3.565, =), entre 60 e 69 anos (1.494, =), entre 50 e 59 anos (457, +2), 40 e 49 anos (152, =) e entre 30 e 39 anos (41, =).
Há ainda 12 mortes (=) registadas entre os 20 e os 29 anos, duas entre os 10 e os 19 anos e duas entre os 0 e os 9 anos (=).
Os dados indicam que, do total das vítimas mortais, 8.823 são do sexo masculino e 7.982 do feminino.
A faixa etária entre os 40 e os 49 anos é a que tem maior incidência de casos, contabilizando-se um total de 136.217 casos (+61), seguida da faixa etária entre os 50 e os 59 anos, com 121.549 casos (+91), e da faixa etária dos 30 aos 39 anos, com 117.506 (+114). Logo depois surge a faixa etária dos 20 aos 29 anos, com 116.962 infeções (+96).
Desde o início da pandemia, houve 370.749 homens infetados e 447.746 mulheres, sendo que se desconhece o género de 292 pessoas.
A COVID-19, causada pelo coronavírus SARS-CoV-2, é uma infeção respiratória aguda que pode desencadear uma pneumonia.
A doença é transmitida por um novo vírus detetado no final de dezembro, em Wuhan, uma cidade do centro da China.
Último balanço da AFP
A pandemia provocada pelo novo coronavírus já fez pelo menos 2.735.411 mortos em todo o mundo desde que foi notificado o primeiro caso na China, segundo o balanço diário da agência France-Press.
Mais de 124.167.620 pessoas foram infetadas pelo novo coronavírus em todo o mundo, segundo o balanço, feito às 11:00 TMG (mesma hora em Lisboa) de hoje com base em fontes oficiais, sabendo-se que alguns países só testam os casos graves e outros utilizam os testes sobretudo para rastreamento e muitos países pobres dispõem de capacidades limitadas de testagem.
Na segunda-feira, registaram-se 11.169 mortes e 531.792 novas infeções, segundo os números coligidos e divulgados pela agência. Os países que registaram mais mortes nesse dia foram o Brasil (3.251), Estados Unidos (869) e México (809).
Os Estados Unidos continuam a ser o país mais afetado, tanto em número de mortes como de infeções, com um total de 543.849 mortes e 29.923.094 casos, segundo os dados da universidade Johns Hopkins. Depois dos Estados Unidos, os países mais afetados são o Brasil com 298.676 mortes e 12.130.019 casos, o México com 199.048 mortes (2.203.041 casos), a Índia com 160.441 mortes (11.734.058 casos) e o Reino Unido com 126.284 mortos (4.307.304 casos).
Entre os países mais atingidos, a República Checa é o que apresenta o maior número de mortes em relação à sua população, com 236 mortes por 100.000 habitantes, seguida pela Bélgica (196), Montenegro (194), Hungria (194) e Eslovénia ( 192).
Em termos de regiões do mundo, a Europa totalizou 928.153 mortes para 41.865.111 casos, América Latina e Caribe 750.351 mortes (23.813.265 casos), Estados Unidos e Canadá 566.579 mortes (30.864.115 casos), Ásia 267.511 mortes (17.212.349 casos), Médio Oriente 111.326 mortes (6.250.679 casos), África 110.517 mortes (4.126.929 casos) e Oceânia 974 mortes (35.179 casos).
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