Desde o início da pandemia, Portugal registou 16.794 mortes associadas à COVID-19 e 818.212 casos de infeção. Em relação a segunda-feira, contabilizam-se mais 10 óbitos e 434 infetados.
Hoje registaram-se também 1.212 casos de recuperação. Ao todo há já 769.086 doentes recuperados da doença em território nacional.
A região de Lisboa e Vale do Tejo, com 157 novos infetados, é a área do país com mais novas notificações, com 36,2% do total de diagnósticos.
O relatório da situação epidemiológica, com dados atualizados até às 24h00 de ontem, indica que a região de Lisboa e Vale do Tejo é a que regista o maior número de mortes acumuladas relacionadas com o vírus SARS-CoV-2 com 7.098 (+3 do que ontem), seguida do Norte com 5.294 óbitos (+5), Centro (2.990, +1) e Alentejo (967, +1).
Pelo menos 351 (=) mortos foram registadas no Algarve. Há 28 (=) mortes contabilizadas nos Açores. Na Madeira registam-se 66 óbitos (=) associados à doença.
Internamentos em queda
Em todo o território nacional, há 743 doentes internados, menos 28 que ontem, e 159 em unidades de cuidados intensivos (UCI), menos seis do que na segunda-feira.
De acordo com o boletim da DGS sobre a situação epidemiológica, existem 32.332 casos ativos da infeção em Portugal – menos 788 que ontem - e 14.918 pessoas em vigilância pelas autoridades – menos 162 que no dia anterior.
A região Norte é a área do país com maior número de infeções acumuladas, com 329.655 (+113), seguida da região de Lisboa e Vale do Tejo (309.999, +157), da região Centro (116.746, +58), do Alentejo (28.930, +20) e do Algarve (20.497, +28). Nos Açores existem 3.989 casos (+24) e na Madeira existem 8.396 casos (+34).
O que nos diz a matriz de risco?
Portugal apresenta uma incidência de 81,3 casos de infeção por SARS-CoV-2/COVID-19 por cada 100.000 habitantes e um índice médio de transmissibilidade R(t) de 0,89, os mesmos valores que ontem, uma vez que a DGS só atualiza estes dados às segundas, quartas e sexta-feiras.
Com estes números, as regiões continentais e não continentais mantêm-se no mesmo quadrante da matriz de risco da DGS, ou seja, apresentam níveis considerados seguros.
Faixas etárias mais atingidas
O maior número de óbitos concentra-se entre as pessoas com mais de 80 anos, com 11.071 mortes (+7) registadas desde o início da pandemia, seguidas das que tinham entre 70 e 79 anos (3.565, +3), entre 60 e 69 anos (1.494, =), entre 50 e 59 anos (455, =), 40 e 49 anos (152, =) e entre 30 e 39 anos (41, =).
Há ainda 12 mortes (=) registadas entre os 20 e os 29 anos, duas entre os 10 e os 19 anos e duas entre os 0 e os 9 anos (=).
Os dados indicam que, do total das vítimas mortais, 8.818 são do sexo masculino e 7.976 do feminino.
A faixa etária entre os 40 e os 49 anos é a que tem maior incidência de casos, contabilizando-se um total de 136.156 casos (+78), seguida da faixa etária entre os 50 e os 59 anos, com 121.458 casos (+72), e da faixa etária dos 30 aos 39 anos, com 117.392 (+31). Logo depois surge a faixa etária dos 20 aos 29 anos, com 116.866 infeções (+55).
Desde o início da pandemia, houve 370.455 homens infetados e 447.463 mulheres, sendo que se desconhece o género de 294 pessoas.
A COVID-19, causada pelo coronavírus SARS-CoV-2, é uma infeção respiratória aguda que pode desencadear uma pneumonia.
A doença é transmitida por um novo vírus detetado no final de dezembro, em Wuhan, uma cidade do centro da China.
Último balanço da AFP
A pandemia provocada pelo novo coronavírus já fez pelo menos 2.732.899 mortos em todo o mundo desde que foi notificado o primeiro caso na China, segundo o balanço diário da agência France-Press.
Mais de 123.597.570 pessoas foram infetadas pelo novo coronavírus em todo o mundo, segundo o balanço com base em fontes oficiais, sabendo-se que alguns países só testam os casos graves e outros utilizam os testes sobretudo para rastreamento e muitos países pobres dispõem de capacidades limitadas de testagem.
Na segunda-feira, registaram-se 7.047 mortes e 423.934 novas infeções, segundo os números coligidos e divulgados pela agência. Os países que registaram mais mortes nesse dia foram o Brasil (1.383), Espanha (633) e Estados Unidos (516).
Os Estados Unidos continuam a ser o país mais afetado, tanto em número de mortes como de infeções, com um total de 542.949 mortes e 29.869.514 casos, segundo os dados da universidade Johns Hopkins. Depois dos Estados Unidos, os países mais afetados são o Brasil com 295.425 mortes e 12.047.526 casos, o México com 198.239 mortes (2.197.160 casos), a Índia com 160.166 mortes (11.686.796 casos) e o Reino Unido com 126.172 mortos (4.301.925 casos).
Entre os países mais atingidos, a República Checa é o que apresenta o maior número de mortes em relação à sua população, com 234 mortes por 100.000 habitantes, seguida pela Bélgica (196), Montenegro (192), Eslovénia (191) e Hungria (191).
Em termos de regiões do mundo, a Europa totalizou até hoje 923.614 mortes em 41.598.667 casos, América Latina e Caraibas 745.695 mortes (23.687.405 casos), Estados Unidos e Canadá 565.644 mortes (30.805.776 casos), Ásia 266.804 mortes (17.136.911 casos), Médio Oriente 110.969 mortes (6.215.838 casos), África 110.200 mortes (4.118.212 casos) e Oceânia 973 mortes (34.769 casos).
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