Desde o início da pandemia, Portugal registou 16.859 mortes associadas à COVID-19 e 822.314 casos de infeção. Em relação a quarta-feira, contabilizam-se mais 11 óbitos e 592 infetados.

Hoje registaram-se também 702 casos de recuperação. Ao todo há já 778.912 doentes recuperados da doença em território nacional.

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A região de Lisboa e Vale do Tejo, com 267 novos infetados, é a área do país com mais novas notificações, com 45,1% do total de diagnósticos.

O relatório da situação epidemiológica, com dados atualizados até às 24h00 de ontem, indica que a região de Lisboa e Vale do Tejo é a que regista o maior número de mortes acumuladas relacionadas com o vírus SARS-CoV-2 com 7.135 (+6 do que ontem), seguida do Norte com 5.305 óbitos (+4), Centro (2.999, +1) e Alentejo (970, = ). Pelo menos 353 (=) mortos foram registadas no Algarve.

Há 29 (=) mortes contabilizadas nos Açores. Na Madeira registam-se 68 óbitos (=) associados à doença.

Internamentos em queda

Em todo o território nacional, há 538 doentes internados, menos 20 que ontem, e 129 em unidades de cuidados intensivos (UCI), mais dois do que na quarta-feira.

De acordo com o boletim da DGS sobre a situação epidemiológica, existem 26.543 casos ativos da infeção em Portugal – menos 121 que ontem - e 15.950 pessoas em vigilância pelas autoridades – mais 150 que no dia anterior.

Imagem do boletim da DGS
Imagem do boletim da DGS

A região Norte é a área do país com maior número de infeções acumuladas, com 330.823 (+150), seguida da região de Lisboa e Vale do Tejo (311.729, +267), da região Centro (117.204, +41), do Alentejo (29.115, +35) e do Algarve (20.739, +64). Nos Açores existem 4.072 casos (+9) e na Madeira existem 8.632 casos (+26).

O que nos diz a matriz de risco?

Portugal apresenta uma incidência de 65,3 casos de infeção por SARS-CoV-2/COVID-19 por cada 100.000 habitantes e um índice médio de transmissibilidade R(t) de 0,94, os mesmos valores que ontem, uma vez que a DGS só atualiza estes dados às segundas, quartas e sextas-feiras.

Com estes números, as regiões continentais e não continentais mantêm-se no mesmo quadrante da matriz de risco da DGS, ou seja, apresentam níveis considerados seguros.

Matriz de risco da DGS
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Faixas etárias mais atingidas

O maior número de óbitos concentra-se entre as pessoas com mais de 80 anos, com 11.112 (+6) registadas desde o início da pandemia, seguidas das que tinham entre 70 e 79 anos (3.576, +2), entre 60 e 69 anos (1.502, +2), entre 50 e 59 anos (460, +1), 40 e 49 anos (152, =) e entre 30 e 39 anos (41, =).

Há ainda 12 mortes (=) registadas entre os 20 e os 29 anos, duas (=) entre os 10 e os 19 anos e duas entre os 0 e os 9 anos.

Os dados indicam que, do total das vítimas mortais, 8.849 são do sexo masculino e 8.010 do feminino.

A faixa etária entre os 40 e os 49 anos é a que tem maior incidência de casos, contabilizando-se um total de 136.808 casos (+99), seguida da faixa etária entre os 50 e os 59 anos, com 122.035 casos (+82), e da faixa etária dos 30 aos 39 anos, com 117.939 (+86). Logo depois surge a faixa etária dos 20 aos 29 anos, com 117.430 infeções (+85).

Desde o início da pandemia, houve 3725.58 homens infetados e 449.470 mulheres, sendo que se desconhece o género de 286 pessoas.

Quadro resumo dos dados epidemiológicos de hoje
Quadro resumo dos dados epidemiológicos de hoje créditos: SAPO

A COVID-19, causada pelo coronavírus SARS-CoV-2, é uma infeção respiratória aguda que pode desencadear uma pneumonia.

A doença é transmitida por um novo vírus detetado no final de dezembro, em Wuhan, uma cidade do centro da China.

Recomendações da Direção-Geral da Saúde (DGS)

  • Caso apresente sintomas de doença respiratória, as autoridades aconselham a que contacte a Saúde 24 (808 24 24 24). Caso se dirija a uma unidade de saúde deve informar de imediato o segurança ou o administrativo.
  • Evitar o contacto próximo com pessoas que sofram de infeções respiratórias agudas; evitar o contacto próximo com quem tem febre ou tosse;
  • Lavar frequentemente as mãos, especialmente após contacto direto com pessoas doentes, com detergente, sabão ou soluções à base de álcool;
  • Lavar as mãos sempre que se assoar, espirrar ou tossir;
  • Evitar o contacto direito com animais vivos em mercados de áreas afetadas por surtos;
  • Adotar medidas de etiqueta respiratória: tapar o nariz e boca quando espirrar ou tossir (com lenço de papel ou com o braço, nunca com as mãos; deitar o lenço de papel no lixo);
  • Seguir as recomendações das autoridades de saúde do país onde se encontra.

Último balanço da AFP

A pandemia de SARS-CoV-2 fez pelo menos 2.816.908 mortos em todo o mundo, desde que a OMS detetou a doença na República Popular da China no final de dezembro de 2019, de acordo com o balanço diário efetuado pela France-Presse. Mais de 128.851.200 casos de infeção foram oficialmente diagnosticados desde o início da pandemia.

Na quarta-feira foram notificadas mais 11.979 mortes e registaram-se 637.012 novos casos, em todo o mundo. Os países em que ocorreram mais óbitos nos últimos balanços são o Brasil com 3.869 mortes, Estados Unidos (1.076) e a Polónia (620).

No total, os Estados Unidos são o país mais afetado tanto em número de mortos (552.073) como em número de contágios (30.460.836) de acordo com a contagem feita pela Universidade Johns Hopkins.

A seguir aos Estados Unidos os países mais tocados pela crise sanitária são o Brasil com 321.515 mortos e 12.748.747 casos; o México com 203.210 mortos (2.238.887 casos); a Índia com 162.927 mortos (12.221.665 casos) e o Reino Unido com 126.713 óbitos (4.345.788 casos).

Entre os países mais duramente atingidos, a República Checa é o que lamenta mais mortos tendo em conta o número total de habitantes, com 248 óbitos por cada 100 mil habitantes, seguido da Hungria (215), o Montenegro (202), a Bósnia (201) e a Bélgica (199).

A Europa totaliza até hoje 958.025 mortos e 43.866.034 casos; a América Latina e Caraíbas 783.527 óbitos (24.835.522 casos); os Estados Unidos e Canadá 575.024 mortos (31.440.882), a Ásia 272.465 mortos (17.928.489 casos), o Médio Oriente 114.137 vítimas mortais (6.524.825 casos); África 112.733 mortes (4.217.914 contágios) e a Oceânia 997 mortos (37.535 casos).

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