Portugal regista esta quarta-feira mais 1.778 casos de COVID-19 e 10 óbitos associados à doença, segundo o último relatório da Direção-Geral da Saúde (DGS) divulgado hoje.
Desde o início da pandemia, morreram 17.826 pessoas com esta patologia em território nacional e foram identificados 1.050.719 casos de infeção pelo vírus SARS-CoV-2.
De acordo com o último relatório oficial, registaram-se mais 2.013 casos de recuperação nas últimas 24 horas. Ao todo há 993.228 doentes recuperados da doença em Portugal desde março de 2020.
A região de Lisboa e Vale do Tejo é a área do país com mais novas notificações, num total de 37,2% dos diagnósticos.
O relatório da situação epidemiológica, com dados atualizados até às 24h00 de ontem, indica que a região de Lisboa e Vale do Tejo é a que regista o maior número de mortes acumuladas relacionadas com o vírus SARS-CoV-2 com 7.621 (+5), seguida do Norte com 5.523 óbitos (+2), Centro (3.110, +3) e Alentejo (1.010, =). Pelo menos 449 (=) mortos foram registados no Algarve. Há 41 (=) mortes contabilizadas nos Açores. Na Madeira registam-se 72 óbitos (=) associados à doença.
Internamentos a descer
Em todo o território nacional, há 621 doentes internados, menos 29 do que ontem, e 135 em unidades de cuidados intensivos (UCI), igual ao dia anterior.
De acordo com o boletim da DGS sobre a situação epidemiológica, existem 39.665 casos ativos da infeção em Portugal — menos 245 do que ontem — e 39.122 pessoas em vigilância pelas autoridades — menos 1.233 do que no dia anterior.
A região de Lisboa e Vale do Tejo é a área do país com maior número de infeções acumuladas, com 407.036 (+662), seguida da região Norte (404.102, +562), da região Centro (140.291, +274), do Alentejo (37.850, +88) e do Algarve (40.934, +158).
Nos Açores existem 8.607 casos contabilizados (+13) e na Madeira 11.899 (+21).
O que nos diz a matriz de risco?
Portugal apresenta uma incidência de 259,6 casos de infeção por SARS-CoV-2/COVID-19 por cada 100.000 habitantes - inferior aos 276,0 casos de segunda-feira - e um índice médio de transmissibilidade R(t) nacional de 0,92, igual ao registado de há dois dias.
No território continental, o R(t) fixou-se nos 0,93. A DGS atualiza estes dados à segundas, quartas e sexta-feiras.
Faixas etárias mais afetadas
O maior número de óbitos concentra-se entre as pessoas com mais de 80 anos, com 11.639 registadas desde o início da pandemia, seguidas das que tinham entre 70 e 79 anos (3.816), entre 60 e 69 anos (1.623) entre 50 e 59 anos (511), 40 e 49 anos (173) e entre 30 e 39 anos (46). Há ainda 13 mortes registadas entre os 20 e os 29 anos, duas entre os 10 e os 19 anos e três entre os 0 e os 9 anos.
Os dados indicam que, do total das vítimas mortais, 9.343 são do sexo masculino e 8.483 do feminino.
A faixa etária entre os 20 aos 29 anos é a que tem maior incidência de casos, contabilizando-se um total de 171.299 infeções, seguida da faixa etária dos 40 e os 49 anos, com 169.215, e da faixa etária dos 30 aos 39 anos, com 155.036. Logo depois, surge a faixa etária entre os 50 e os 59 anos, com 143.841 infeções reportadas. A faixa etária entre os 10 e os 19 anos tem 112.799 e entre os 60 e os 69 anos soma 97.353.
Desde o início da pandemia, houve 485.077 homens infetados e 564.900 mulheres, sendo que se desconhece o género de 742 pessoas.
Vídeo - O que acontece ao SARS-CoV-2 quando entra em contacto com o sabão?
A COVID-19, causada pelo coronavírus SARS-CoV-2, é uma infeção respiratória aguda que pode desencadear uma pneumonia.
A doença é transmitida por um novo vírus detetado no final de dezembro de 2019, em Wuhan, uma cidade do centro da China.
Balanço mundial
A pandemia de covid-19 matou, até hoje, pelo menos 4.583.765 pessoas no mundo desde o final de dezembro de 2019, segundo um levantamento realizado pela agência de notícias francesa AFP com base em fontes oficiais. Mais de 221.815.260 casos de infeção foram oficialmente diagnosticados desde o início da pandemia.
Na terça-feira, 9.587 mortes e 690.690 novos casos foram registados em todo o mundo. Os países que registaram o maior número de novas mortes em seus levantamentos mais recentes são os Estados Unidos com 1.081 novas mortes, o México (1.071) e a Rússia (797).
Os Estados Unidos são o país mais afetado em termos de mortes e casos, com 650.511 mortes para 40.280.001 casos registrados, de acordo com o levantamento realizado pela Universidade Johns Hopkins. Depois dos Estados Unidos, os países mais afetados são Brasil com 584.171 mortes e 20.913.578 casos, a Índia com 441.411 mortes (33.096.718 casos), o México com 264.541 mortes (3.449.295 casos) e o Peru com 198.568 mortes (2.156.451 casos).
Entre os países mais atingidos, o Peru é o que tem o maior número de mortes em relação à sua população, com 602 mortes por 100.000 habitantes, seguido pela Hungria (311), Bósnia-Herzegovina (302), Macedónia do Norte (294), a República Checa (284) e Montenegro (282).
A América Latina e Caribe totalizou hoje 1.453.139 mortes para 43.684.235 casos, a Europa 1.264.735 mortes (64.306.000 casos), a Ásia 799.027 mortes (51.335.778 casos), os Estados Unidos e Canadá 677.546 mortes (41.798.317 casos), a África 200.512 mortes (7.960.211 casos), o Médio Oriente 187.009 mortes (12.596.439 casos) e a Oceania 1.797 mortes (134.285 casos).
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