Itália anunciou este sábado 889 mortes por coronavírus em 24 horas segundo dados oficiais da Proteção Civil italiana. Há 92.472 infetados. Deste número 80.088 encontram-se atualmente infetados e 12.384 já recuperaram. No entanto, índice de infeção está em queda, com um crescimento de 6,9% face a sexta-feira. Há cerca de menos 1000 novos casos desde o último boletim (+8,3% na quinta-feira, +7,4% na sexta-feira e +6,9% este sábado).
O número total de mortes é agora de 10.023, mais 889 óbitos do que o número avançado na sexta-feira (9.134), depois de um aumento recorde de quase um milhar de mortes por coronavírus em 24 horas (919), um balanço que nenhum outro país tinha alcançado. A taxa de letalidade é agora de 10,8%.
Em relação ao boletim de ontem 26.676 pessoas estão neste momento hospitalizadas, e 3.856 estão nos cuidados intensivos, mais 124 que no dia anterior. Em casa estão 39.533 infetados.
A taxa de mortalidade da região da Lombardia é a mais elevada do país com 22%. Esta região é também a mais afetada com um total de 39.159 infetados (mais 2.117 nas últimas 24 horas). A região Emilia-Romagna é a segunda mais afetada com um registo de 12.383, mais 791 que ontem, com uma taxa de mais 6,86%, em relação ao boletim de sexta-feira.
A previsão das autoridades italianas é que o pico seja atingido por estes dias.
Vários países estão a enviar ajuda para este país. Tanto a Rússia como a China já enviaram equipas de médicos e virologistas, assim como material médico, para solo italiano. A Alemanha, por exemplo, está a aceitar doentes de Itália, face ao entupimento dos serviços de saúde. Cuba também enviou 52 médicos para a península itálica.
Mapa interativo com casos e mortes
Se não conseguir ver o mapa desenvolvido pela Universidade Johns Hopkins, siga para este link.
Os países mais afetados
O novo coronavírus, responsável pela pandemia da COVID-19, já infetou cerca de 572 mil pessoas em todo o mundo, das quais morreram mais de 26.500. Dos casos de infeção, pelo menos 124.400 são considerados curados.
Depois de surgir na China, em dezembro, o surto espalhou-se por todo o mundo, o que levou a Organização Mundial da Saúde (OMS) a declarar uma situação de pandemia.
Mais de 600.000 casos do novo coronavírus foram oficialmente declarados em todo o mundo desde o início da pandemia, estando confirmadas quase 29 mil mortes, segundo um levantamento feito hoje pela agência de notícias AFP de fontes oficiais.
Pelo menos 605.010 casos de infeção, dos quais resultaram 27.982 mortes, foram detetados em 183 países e territórios, em particular nos Estados Unidos (104.837 casos, dos quais 1.711 mortes), na Itália (86.498), o país mais atingido em número de mortes (9.134), e na China (81.394 casos, dos quais 3.295 mortos), o foco inicial do contágio.
A pandemia de COVID-19 continua a alastrar em Espanha. o país registou um total de 72.248 casos de COVID-19, dos quais 5.690 morreram e 9.375 tiveram alta e são considerados como curados.
A Alemanha contabilizou 6.294 novos casos diagnosticados nas últimas 24 horas, registando, no total, 48.582 pacientes infetados e 325 vítimas mortais, segundo dados divulgados hoje pelo Instituto Robert Koch.
Os Estados Unidos tornaram-se quinta-feira o país com mais casos de infeções no mundo, ultrapassando Itália e a China, com mais de 100 mil casos. O Presidente dos EUA, Donald Trump, aprovou hoje a declaração de estado de calamidade para o estado do Michigan, libertando verbas federais adicionais para ajudar a lidar com a pandemia de COVID-19, anunciou a Casa Branca.
Vários países adotaram medidas excecionais, como a declaração do estado de emergência, o regime de quarentena obrigatório ou o encerramento de fronteiras.
Portugal, onde os primeiros casos confirmados foram registados no dia 02 de março, encontra-se em estado de emergência desde as 00:00 de 19 de março e até às 23:59 de 02 de abril, embora o Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, tenha já admitido prolongar o mesmo.
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