Segundo informa a direção dessa instituição particular de solidariedade social do distrito de Aveiro, o diagnóstico surgiu após a mãe de uma das utentes da creche ter sido diagnosticada com COVID-19, após o que a filha, de 4 anos, também foi confirmada como doente, apesar de "assintomática".
O pároco José Manuel Andrade, da direção do referido equipamento social, disse que o caso obrigou a remeter parte das crianças que frequentam a instituição para isolamento domiciliário, "juntamente com os pais", tendo sido seguidas "todas as instruções da Direção-Geral da Saúde [DGS]".
Também quatro funcionários ficaram assim em quarentena.
O mesmo centro social mantém em funcionamento, contudo, tanto a creche como o jardim-de-infância, assim como as valências de ocupação de tempos livres, o que, no total, significa que "cerca de 35 crianças" continuam a ser acolhidas diariamente na instituição.
José Manuel Andrade disse à Lusa que isso se deve ao facto de que "há circuitos de circulação separados" para cada valência, acrescentando a diretora técnica da instituição, Filipa Pinto, que também foi determinante o registo cronológico dos contactos entre diferentes utentes.
"Foi uma sorte, mas algumas crianças só entraram no dia 01, quando as que estavam sob suspeita já estavam em casa, e isso deixou-as fora de risco", explicou.
A mesma responsável afirmou que a situação está a ser encarada com "tranquilidade, porque a instituição está a seguir todas as normas da DGS, sempre fez o controlo de temperaturas à entrada e também faz o registo de diarreias", pelo que "está alerta logo aos primeiros sintomas".
O novo coronavírus responsável pela presente pandemia de COVID-19 foi detetado na China em dezembro de 2019 e já infetou mais de 25,8 milhões de pessoas em todo o mundo, das quais pelo menos 857.824 morreram.
Em Portugal, onde os primeiros casos confirmados se registaram a 02 de março, o último balanço da Direção-Geral da Saúde (DGS) indicava 1.827 óbitos entre 58.633 infeções confirmadas.
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