O maior país da América do Sul contabilizou 936 vítimas mortais neste período, dado que elevou para 183.735 o número de óbitos provocados pelo novo coronavírus.

O Governo brasileiro destacou que 6.132.683 pessoas infetadas já recuperaram da doença, enquanto que 724.190 pacientes contaminados estão sob acompanhamento médico.

O Executivo também informou que devido a problemas técnicos, o estado de São Paulo – que regista o maior número de casos e mortos – não atualizou os dados.

Nesta quarta-feira, o Presidente brasileiro, Jair Bolsonaro, mudou o tom em relação às vacinas contra a covid-19, dizendo que a campanha de imunização permitirá ao país “voltar ao normal”, durante a cerimónia de apresentação do plano de imunização do país.

Bolsonaro anunciou que vai assinar um decreto concedendo 20 mil milhões de reais (cerca de 3,2 mil milhões de euros) para a compra de doses “de uma vacina que atenda aos critérios de segurança e eficácia” da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).

O ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, por sua vez, anunciou que a vacinação deve começar em fevereiro, num plano incial divido em quatro fases.

O plano de imunização do Brasil prevê que uma vez “obtida a aprovação de uma vacina, ou após uma autorização para uso emergencial”, a distribuição do imunizante será feita em cinco dias.

O Governo brasileiro prevê ao todo a compra de 350 milhões de doses de vacinas contra o novo coronavírus.

O ministro da Saúde afirmou para jornalistas, depois da apresentação do plano, que será necessária a assinatura de um termo de responsabilidade apenas para quem tomar vacina de uso emergencial contra a covid-19, ideia que foi muito criticada pelos especialistas em saúde pública do país.

A pandemia de covid-19 provocou pelo menos 1.636.687 mortos resultantes de mais de 73,4 milhões de casos de infeção em todo o mundo, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.

A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro de 2019, em Wuhan, uma cidade do centro da China.