De acordo com o Ministério da Saúde, o país sul-americano totaliza agora 122.596 óbitos e 3.950.931 infetados desde o início da pandemia, registada oficialmente no Brasil em 26 de fevereiro.

As autoridades de saúde investigam ainda a eventual relação de 2.690 mortes com a COVID-19.

A taxa de incidência da doença causada pelo novo coronavírus é de 58,3 óbitos e de 1.880,1 casos por cada 100 mil habitantes.

No país sul-americano, 3.159.096 pessoas já recuperaram da COVID-19 e 669.239 estão sob acompanhamento médico.

Geograficamente, o foco da pandemia no Brasil é São Paulo, estado que concentra oficialmente 814.375 diagnósticos confirmados e 30.375 vítimas mortais, sendo seguido pela Bahia, que tem hoje 259.418 infetados e 5.448 óbitos, e pelo Rio de Janeiro, que totaliza 226.800 casos e 16.217 mortos.

O Governo brasileiro informou hoje à Lusa que confirmou à Organização Mundial da Saúde (OMS) a intenção de participar na aliança mundial de vacinas contra a COVID-19. Contudo, fontes do Ministério da Saúde indicaram que o acordo não é vinculante, podendo ocorrer alterações nas próximas semanas.

Segundo o portal de notícias UOL, o executivo brasileiro pretende flexibilidade com a OMS, de forma a manter com os acordos bilaterais que já firmou com multinacionais do setor farmacêutico para a produção da vacina.

Com cerca de 212 milhões de habitantes e um elevado número de casos, o país sul-americano é considerado um laboratório ideal para testar várias potenciais vacinas, com farmacêuticas a procurarem agora verificar a sua eficácia e segurança.

Há duas semanas, a Agência de Vigilância Sanitária (Anvisa), organismo tutelado pelo Ministério da Saúde, aprovou o início dos ensaios clínicos no Brasil de uma nova vacina contra a COVID-19, a quarta a ser experimentada no país contra o vírus.

A multinacional Johnson&Johnson recebeu autorização para testar a sua vacina em estudos clínicos na fase três (com milhares de pessoas), o que já está a ser feito no Brasil com imunizantes desenvolvidos pelo Reino Unido (AstraZeneca e Universidade de Oxford), China (Sinovac Biotech), e pelo consórcio BioNTech (Alemanha) e Wyeth/Pfizer (Estados Unidos).

Já na semana passada, o Governo do estado brasileiro do Paraná informou que deve submeter à Anvisa, dentro dos próximos 30 dias, o protocolo de validação para a fase três de estudos clínicos da vacina russa no país.

A pandemia do coronavírus que provoca a COVID-19 já provocou pelo menos 851.071 mortos e infetou mais de 25,5 milhões de pessoas em 196 países e territórios, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.