A incidência de novos casos de SARS-CoV-2 na Alemanha baixou para 103,6 em sete dias, por 100 mil habitantes, o que, segundo o RKI, consolida a tendência “positiva” observada no país há mais de uma semana.
Comparativamente, nas últimas 24 horas verificaram-se 17.419 novos casos frente aos 21.953 contágios na semana passada.
O número de vítimas mortais foi de 278 face aos 258 óbitos ocorridos na quinta-feira passada.
De acordo com o RKI, o indicador da evolução “positiva” é o nível de incidência que se aproxima dos 100 casos por sete dias, valor abaixo do qual começam a ser levantadas as restrições como o recolher obrigatório noturno ou as limitações mais estritas em relação aos contactos pessoais.
Há oito dias, a incidência semanal estava em 129,1 casos, sendo que o pico mais elevado ocorreu em meados de dezembro do ano passado com 197,6 contágios.
Nas regiões onde a incidência é inferior aos 100 contágios semanais – nos últimos cinco dias – foram levantadas restrições reabrindo as esplanadas (todo o setor da restauração encontrava-se encerrado desde novembro passado) assim como os estabelecimentos comerciais de produtos não essenciais.
Em Berlim, o valor situa-se nos 83 casos esperando-se o levantamento de algumas restrições durante a próxima semana.
No total, lamentam-se até agora 85.658 vítimas mortais na Alemanha desde o início da pandemia que provocou 3,5 milhões de contágios em igual período.
A campanha de vacinação indica que 28,5 milhões de habitantes já receberam a primeira dose do composto contra o covid-19 e 8,3 pessoas foram inoculadas com as duas doses.
Hoje, feriado na Alemanha, entrou em vigor a normativa que alivia as restrições aos viajantes completamente imunizados, incluindo aos filhos menores de idade, apesar de não estarem vacinados, e, por isso, não precisam de cumprir quarentena no momento em que regressam do estrangeiro.
A mesma norma é aplicada para as pessoas que têm a vacina completa assim como para os pacientes que conseguiram recuperar da doença.
As restantes pessoas devem apresentar um teste PCR realizado nas 72 horas antes da entrada no país.
O teste PCR mantém-se obrigatório para os passageiros que entram na Alemanha provenientes de zonas de alto risco – maior parte dos países da América Latina e especificamente da Índia, Brasil e África do Sul.
Estes viajantes devem cumprir uma quarentena de 10 dias que pode ser encurtada se apresentarem um PCR negativo.
Para os viajantes que têm imunidade máxima já entrou em vigor no fim de semana passado uma série de permissões como a isenção da apresentação de testes médicos para aceder a locais como museus ou alguns estabelecimentos comerciais.
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