O país é o mais afetado de África, representando cerca de metade dos 1,3 milhões de casos registados oficialmente no continente.
O número de novos casos tem vindo a diminuir de forma consistente desde o pico da pandemia no país, entre julho e agosto e os últimos números, divulgados na segunda-feira à noite, mostraram apenas 845 casos nesse dia.
No mesmo período, registaram-se 115 novas mortes associadas ao novo coronavírus, elevando para 15.004 o número de mortes desde o início da pandemia.
A África do Sul passou agora do 5.º país mais afetado do mundo para o 7.º.
O Ministro da Saúde está, no entanto, preocupado com um possível ressurgimento: "Estamos encorajados pela melhoria de vários indicadores-chave", disse Zweli Mkhize, numa declaração no final da semana passada, mas considerou que "a ameaça de uma segunda vaga continua a ser muito real".
A África do Sul impôs um dos confinamentos mais rigorosos do mundo no final de março, tendo vindo, desde então, a aliviar gradualmente as medidas.
As fronteiras continuam, contudo, fechadas, ao contrário dos seus vizinhos, Namíbia e Moçambique, que anunciaram recentemente a reabertura.
O continente africano registou 211 mortos devido à covid-19 nas últimas 24 horas, passando a um total de 31.494, em 1.306.157 casos de infeção, de acordo com os números mais recentes da pandemia no continente.
Segundo o Centro de Controlo e Prevenção de Doenças da União Africana (África CDC), nas últimas 24 horas registaram-se, nos 55 Estados-membros da organização, mais 6.768 novos casos e houve mais 6.827 recuperados, para um total de 1.045.083.
O maior número de casos e mortos continua a registar-se na África Austral, com 689.515 infeções e 16.056 mortos. Só a África do Sul, o país mais afetado do continente, contabiliza 639.362 casos e ultrapassou hoje as 15 mil vítimas mortais (15.004).
A pandemia de covid-19 já provocou pelo menos 893.524 mortos e infetou mais de 27,3 milhões de pessoas em 196 países e territórios, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.
A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro, em Wuhan, uma cidade do centro da China.
Depois de a Europa ter sucedido à China como centro da pandemia em fevereiro, o continente americano é agora o que tem mais casos confirmados e mais mortes.
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