Segundo o boletim diário da Autoridade de Saúde açoriana divulgado hoje, dos 69 novos casos em São Miguel, a ilha mais populosa, 25 são "resultantes de seis novas cadeias de transmissão apuradas nas últimas 24 horas".

Destas seis novas cadeias, "três" foram detetadas "em Vila Franca do Campo, uma com 12 elementos, outra com nove elementos e outra ainda com um elemento", de acordo com a entidade.

Nas últimas 24 horas foram também detetadas em São Miguel "duas cadeias de transmissão na Ribeira Grande com um elemento cada e uma cadeia de transmissão em Ponta Delgada com um elemento".

Dos restantes casos detetados em São Miguel, nas últimas 24 horas, a Autoridade de Saúde Regional informa que "38 estão relacionados com cadeias de transmissão anteriormente identificadas”, cinco estão ainda por aferir e um refere-se “a um residente com histórico de viagem e análise de rastreio ao sexto dia”.

Atualmente estão internadas 21 pessoas com a doença no arquipélago, 19 em São Miguel (dois dos quais em Unidade de Cuidados Intensivos - UCI), no Hospital do Divino Espírito Santo, em Ponta Delgada, e dois na Terceira (ambos em UCI), no Hospital de Santo Espírito, em Angra do Heroísmo.

Os Açores têm ativas 77 cadeias de transmissão, 66 das quais em São Miguel (seis detetadas nas últimas 24 horas), nove na Terceira, uma em São Jorge e uma no Faial.

Existem 482 casos positivos ativos na região, sendo 429 em São Miguel, 35 na Terceira, um no Pico, cinco em São Jorge, dois nas Flores e 10 no Faial.

Foram detetados até hoje nos Açores 2.127 casos de infeção pelo novo coronavírus, que causa a doença covid-19, verificando-se 22 óbitos e 1.529 recuperações.

A pandemia de covid-19 provocou pelo menos 1.843.631 mortos resultantes de mais de 85 milhões de casos de infeção em todo o mundo, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.

Em Portugal, morreram 7.186 pessoas dos 431.623 casos de infeção confirmados, de acordo com o boletim mais recente da Direção-Geral da Saúde.

A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro de 2019, em Wuhan, uma cidade do centro da China.