Na Coreia do Sul verificou-se um aumento de quase 15 vezes nas infeções virais em apenas uma semana, atingindo um total de 893 casos.
Dos 60 novos casos avançados pelo Centro de Controlo e Prevenção de Doenças da Coreia do Sul, 49 são de Daegu e dos arredores da província de Gyeongsang do Norte.
O país também anunciou a oitava morte causada pelo vírus, um homem de 60 anos associado a um hospital em Cheongdo, onde uma série de infeções foi diagnosticada entre pacientes que tinham sido hospitalizados num hospital psiquiátrico.
Uma série de casos tem sido registada igualmente no Irão e em Itália.
As escolas foram fechadas no Irão pelo segundo dia. Cinemas e outros locais foram encerrados na sexta-feira e avançou-se para desinfeção diária de autocarros públicos e do metropolitano de Teerão, usado por cerca de três milhões de pessoas.
Em Itália, onde 229 pessoas deram positivo para o vírus e sete morreram, a polícia administrou postos de controlo numa dúzia de cidades do norte e que se encontram sob quarentena.
O surto do Covid-19, que começou na China no final do ano, já matou 2.699 pessoas e infetou mais de 80 mil, de acordo as autoridades de saúde de cerca de 30 países afetados.
Além de 2.663 mortos na China continental, há registo de vítimas mortais no Irão, Coreia do Sul, Itália, Japão, Hong Kong, Filipinas, França e Taiwan.
Em Portugal, já houve 14 casos suspeitos, que resultaram negativos após análises, estando um novo caso a ser avaliado.
Um tripulante português de um navio de cruzeiros que se encontra de quarentena no porto de Yokohama, no Japão, foi declarado infetado e deverá ser transferido esta terça-feira para um hospital japonês.
A Organização Mundial de Saúde declarou o surto do Covid-19 como uma emergência de saúde pública internacional e alertou, na segunda-feira, para uma eventual pandemia, considerando muito preocupante o aumento repentino de casos em Itália, Coreia do Sul e Irão.
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