25 de janeiro de 2013 – 14h43

A junção de abraxane a uma
substância usada em tratamentos de quimioterapia chamada gemcitabina prolonga a
sobrevivência de pessoas que sofram de cancro do pâncreas, sem riscos
associados de toxicidade, revela um estudo norte-americano.

Vários ensaios clínicos mostraram
que a terapia que adiciona abraxane à gemcitabina prolonga a vida dos doentes em
cerca de dois meses e é mais eficaz quando comparado com o tratamento padrão
aplicado atualmente que prevê a administração isolada de gemcitabina. A descoberta
é da autoria de cientistas do Translational Genomics Research Institute, nos Estados
Unidos.

No estudo, os doentes no estádio IV
que recebiam abraxane com quimioterapia tinham 59% mais probabilidade de viver
mais de um ano com a doença dos que recebiam apenas quimioterapia, escreve a
Boomberg. A taxa de sobrevivência a dois anos também duplicou para os 9%.

"Estamos entusiasmados com
este ensaio clínico que aumenta a taxa de sobrevivência dos pacientes com cancro
do pâncreas no estádio IV", comentou o coordenador da investigação, Daniel
Von Hoff, que espera que o tratamento venha a ser aprovado como procedimento padrão
na Europa e nos Estados Unidos.

A investigação provou ainda melhorais
significativas entre alguns dos pacientes mais graves, incluindo os que tinham metástases.

SAPO Saúde