"Decidi reunir novamente amanhã o Comité de Emergência do Regulamento Sanitário Internacional sobre o novo #coronavírus (2019-nCoV) para me aconselhar sobre a questão de saber se a epidemia atual constitui uma emergência de saúde pública de alcance internacional", escreveu Tedros Adhanom Ghebreyesus, numa série de tweets publicados hoje no Twitter.
Tedros Adhanom Ghebreyesus escreveu ainda que a OMS cometeu um "erro" ao classificar como "moderado" o risco de proliferação deste novo coronavírus.
O mundo inteiro tem que agir
"A OMS lamenta profundamente o erro no relatório de situação desta semana, que inseriu a palavra 'moderada' incorretamente na avaliação de risco global do coronavírus. Este foi um erro humano na preparação do relatório. Afirmei repetidamente o alto risco de surto", referiu o responsável.
Também hoje, Michael Ryan, chefe do Programa de Emergência da OMS, pediu aos governos de todo o mundo, incluindo aqueles que não registaram casos do novo coronavírus, a "ficarem alerta e agirem" para evitar o contágio. "O mundo inteiro tem que agir", disse Michael Ryan.
A China elevou para 132 mortos e mais de 5.900 infetados o balanço de vítimas do novo coronavírus detetado no final do ano em Wuhan, capital da província de Hubei (centro). O número já supera o número de infeções da epidemia de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SARS) de 2002 e 2003, outro coronavírus que contaminou 5.327 pessoas no país. A SARS provocou 774 mortos em todo o mundo, 349 deles na China continental.
Além do território continental da China, de França e Alemanha, também foram reportados casos de infeção em Macau, Hong Kong, Taiwan, Tailândia, Emirados Árabes Unidos, Japão, Coreia do Sul, Estados Unidos, Singapura, Vietname, Nepal, Malásia, Austrália e Canadá.
A Organização Mundial de Saúde (OMS) anunciou que vai enviar peritos internacionais para a China o mais rapidamente possível para trabalhar com especialistas chineses no estudo e contenção do vírus.
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